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Vocação do catequista nos tempos de crise
2003-08-28 23:40:39

A experiência da fragilidade e do mundo fazem com que a oração seja imprescindível para transformar as pessoas em encontro e em comunhão - exortou o arcebispo de Buenos Aires e primaz da Argentina aos catequistas.

“O tesouro do nosso barro” (2 Co. 4,7) é o título da carta na qual, por ocasião da festividade de São Pio X - patrono dos catequistas -, o cardeal Jorge Mario Bergoglio insistiu na vocação dos catequista como aqueles que sabem estar próximo dos que sofrem, especialmente no contexto da crise que o país atravessa.
Ante a “nova invasão pseudocultural que nos apresenta os novos rostos pagãos (…), experimentamos a desproporção das forças e a pequenez do enviado” - reconhece o prelado na sua carta. “Mas é justamente a partir da experiência da fragilidade própria que se evidencia a força do alto, a presença daquele que é a nossa garantia e nossa paz” - adverte.
De facto, realça o arcebispo, “somente aquele que se reconhece vulnerável é capaz de uma acção solidária”, de forma que “a compaixão se converte em comunhão, em ponte que aproxima e estreita os laços”. Neste sentido, “se algo caracteriza a pedagogia catequética, se em algo deveria ser especialista todo catequista, é na sua capacidade de acolher, de fazer-se encarregado do outro” - sublinha o cardeal Bergoglio. Por isso, ante a gravidade e a “extensão da crise”, ante o desafio como Igreja arquidiocesana de “comprometermo-nos a cuidar da fragilidade de nosso povo”, convido os cristãos - escreve o arcebispo - a que renovem a sua vocação de catequista e ponham toda a criatividade em “saber estar” próximo do que sofre, fazendo da realidade uma “pedagogia da presença” de forma que “a escuta e a proximidade não sejam só um estilo, mas conteúdo da catequese”.

Fonte Ecclesia

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