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Vida contemplativa ainda dá respostas, diz o Papa
2003-08-13 21:38:54

João Paulo II, convidou as religiosas contemplativas a oferecer uma resposta de conversão às necessidades do mundo actual numa mensagem enviada às Clarissas dos cinco continentes por ocasião do 750° aniversário da morte de Santa Clara de Assis, celebrado ontem.

A carta do Papa lembra extensamente a vida da santa que “nos exorta a compreender sempre mais profundamente o valor da vocação, que é um Dom de Deus que deve fazer-se frutificar”.
“Clara percebia sua vocação como um apelo a viver seguindo o exemplo de Maria, que ofereceu sua própria virgindade à acção do Espírito Santo para converter-se em Mãe de Cristo”, acrescenta.
João Paulo II lembra também que “o olhar de Clara permaneceu até o final fixo no Filho de Deus, cujos mistérios contemplava sem cessar”; mas especialmente “submergia na meditação da Paixão, contemplando o mistério de Cristo, que desde o alto da Cruz a chamava e a atraía”.
Após elogiar as virtudes de caridade e amor fraterno que Santa Clara imprimiu aos mosteiros de sua fundação, a carta do Papa diz que “Clara conserva sua fascinação espiritual e sua riqueza teológica” mesmo após estes 750 anos, especialmente “pela perfeita consonância de valores humanos e cristãos, a sábia harmonia de ardor contemplativo e de rigor evangélico”.
O Papa recordou que a vocação clarissa é “um carisma que se caracteriza, antes de tudo, como um apelo a viver segundo a perfeição do Santo Evangelho, com uma decidida referência a Cristo, como único e verdadeiro programa de vida”.
Nesse sentido, João PAulo II desejou que os mosteiros das Clarissas no mundo “continuem a oferecer a difundida exigência de espiritualidade e de oração do mundo moderno, a proposta exigente de uma plena e autêntica experiência de Deus, Uno e Trino, que se converta em irradiação da sua presença de amor e salvação”.

Fonte Ecclesia

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