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A New age não matará a sede da humanidade... mas a humanidade da sede
2003-05-29 21:41:23

No terceiro dia das XV Jornadas Teológicas, conferenciou o Prof. Dr. João de Deus Costa Jorge, docente da UCP no Porto, apresentado por Pablo Lima. Subordinado ao título “Tendências New Age – matarão a sede humana ou a humanidade da sede?!” Costa Jorge começou por referir a sua longa reflexão nesta área, na qual fez tese de mestrado.

Referindo a existência eterna de sede de infinito no homem, disse que a New Age é uma tentativa falhada de saciar este mesma sede. A New Age não é uma doutrina mas um conjunto de ideias, técnicas e tendências cujo denominador comum é o individualismo e o subjectivismo, próprios da sociedade pós-moderna, daí o sucesso destas tendências. Um movimento sem textos sagrados e sem líder, sem organização estrita e sem dogmas.

Caracterizou a New Age como uma relação amigável e positiva com a natureza, sob um paradigma holográfico, monista e panteísta; esotérico e livre, «esta onda é quase uma religião de bricolage: cada um constrói a sua...».
É um mosaico de crenças e práticas cujo deus é o Dionísio, eternamente jovem, amigo da vida jovem e do gozo feliz e vazio...

É como que o «complexo de édipo religioso da humanidade», numa tentativa de emancipação do Deus pessoal, que é pai, que é referência, e também de qualquer instituição normativa ou hierárquica.
Citando João Paulo II, disse que «nós – os que temos a graça de crer em Cristo, devemos mostrar a profundidade a que nos pode levar a relação com ele».
Conclui a sessão com a ideia de que não será Piscis (Cristo) a beber do cántaro que se esvazia de Aquário..., mas antes Aquário que terá de procurar água para o seu cântaro em Piscis. Só Ele possui «agua de vida eterna».



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