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Templos de Lisboa Têm Guia...
2001-02-18 12:56:25 O primeiro número da série de guias "Templos de Lisboa", com textos do arqueólogo e historiador José Luís de Matos e fotografias de Carlos Gil, produzido pelo Centro Nacional de Cultura a pedido do pelouro do Turismo da Câmara Municipal de Lisboa, vai ser lançado na próxima quarta-feira.
Com edições em seis línguas, o guia tem 120 páginas a cores e inclui no seu primeiro número oito igrejas situadas entre a Baixa e o Chiado: Loreto, Encarnação, Mártires, São Nicolau, Madalena, Santo António, Sé e Igreja da Conceição. Será editado em seis línguas diferentes.
Os "Templos de Lisboa", explica a vereadora do Turismo, a comunista Alexandra Gonçalves, surgem para fazer face "a uma lacuna existente no turismo religioso". Com eles, afirma, "pretende-se percorrer a história de Lisboa e a sua evolução ao longo dos séculos, através das características e diversidades arquitectónicas dos templos".
O trabalho não ficará pelos templos católicos. A autarca explica que "outros templos de outras fés e credos religiosos serão também abordados nesta série, mostrando o respeito pela diversidade cultural e religiosa" de Lisboa e dos seus habitantes.
José Luis de Matos, que conta escrever sete guias, incluirá já no segundo número a sinagoga de Lisboa, junto ao Largo do Rato. A capela do Rato, a igreja de Santa Isabel, a de São Jorge dos Ingleses, a Basílica da Estrela e- ainda a decidir- a Igreja da Lapa ou a do Santo Condestável.
O primeiro guia começa com um mapa que assinala as igrejas em registo de passeio a pé e continua com uma introdução sobre a história de Lisboa e os seus templos.
Horário de abertura, missas, confissões, organizações, festa padroeira, concertos, contactos e acessos são algumas das informações úteis relativas a cada igreja que constam da publicação. A sua história e uma pormenorizada descrição da sua arquitectura e imagens também fazem parte do trabalho.
O primeiro guia termina com uma adenda que enumera outros edifícios religiosos da Baixa, desde capelas existentes a outras desaparecidas, passando pelas principais imagens veneradas nos templos desta zona da cidade.
Fonte Público
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