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Fátima recebeu milhares de acólitos em peregrinação
2003-05-03 11:40:24

Vindos de quase todas as dioceses de Portugal, mais de três mil crianças e jovens de ambos os sexos e até alguns adultos que nas suas paróquias exercem o ministério do acolitado auxiliando os presbíteros e diáconos nas celebrações litúrgicas, realizaram hoje, dia 1 de Maio, a sua VI Peregrinação Nacional ao Santuário de Fátima.

Começaram a concentrar-se, a partir das 09h00, no Centro Pastoral Paulo VI, para aí se paramentarem com as suas alvas (veste litúrgica que usam no exercício do seu ministério).
Pelas 10h00 iniciaram o desfile desde a Praça Pio XII (Cruz Alta) até à Capelinha das Aparições, para aí rezarem o Rosário, meditando os mistérios luminosos.
Eram uma verdadeira multidão revestida com túnicas brancas, fazendo lembrar as passagens do livro do Apocalipse. À frente, a abrir o desfile a cruz, no final os concelebrantes (cerca de 100 presbíteros e 6 diáconos), o bispo de Leiria-Fátima, D. Serafim Ferreira e Silva, e o presidente da peregrinação, D. António Taipa, bispo auxiliar do Porto e Presidente da Comissão Episcopal da Liturgia.
Às 11h00 teve início a concelebração eucarística, no altar do Recinto de Oração, onde, para além dos milhares de acólitos, participaram cerca de dez mil pessoas, entre elas grupos de peregrinos austríacos, espanhóis e portugueses. Entre os portugueses salientamos o grupo de desportistas da diocese de Leiria-Fátima, ligados à Pastoral do Desporto e que participaram no primeiro Grande Prémio da Diocese.
Na homilia, D. António Taipa dirigindo-se aos acólitos fez uma verdadeira exposição sobre a centralidade do ministério e vida dos acólitos, dizendo «sabeis e tendes consciência que o vosso ministério se exerce fundamentalmente à volta do Altar do Sacrifício, à volta da Eucaristia».
Apresentou, em seguida, um conjunto de funções que acólitos podem exercer como «ajudar o presbítero e o diácono nas celebrações, ministrar a Eucaristia aos fiéis e levá-la aos doentes e idosos, e expor o Santíssimo Sacramento para adoração».
A seguir formulou algumas recomendações para o exercício do ministério, para que este «seja mais pleno e fecundo». Segundo D. António Taipa, os acólitos devem «participar de maneira sempre mais piedosa e atenta na Eucaristia, procurar um conhecimento mais intenso e espiritual do Culto Eucarístico e esforçarem-se num permanente esforço por uma vida sempre mais de acordo com o ministério exercido, no serviço e amor dos homens nomeadamente os mais fracos e pobres».
Referindo-se à celebração do Ano do Rosário que estamos a viver, entregou a Nossa Senhora estes propósitos, pedindo «que Ela os leve a Jesus para que dele recebamos por mediação do seu Espírito as forças necessárias para lhe sermos fiéis».
Terminou as suas palavras, lembrando o «Dia do Trabalho, dia de S. José Operário» e «fazendo votos de que «no nosso trabalho saibamos ver um prolongamento do nosso ministério».
Antes da bênção final e da procissão do «Adeus» todos os acólitos fizeram a sua consagração a Nossa Senhora do Rosário de Fátima, pedindo a sua protecção e intercessão junto de Seu Filho Jesus.

Sérgio Carvalho



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