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XIX Semana de Estudos da Vida Consagrada
2003-03-04 08:47:35

Cerca de 1.500 religiosos debatem em Fátima o futuro da Vida Consagrada, que passará por uma maior comunhão entre congregações e colaboração com os leigos. A questão da guerra no Iraque está presente nas orações dos consagrados.

O auditório do Centro Pastoral Paulo VI tem sido, desde o passado sábado o palco da XIX Semana de Estudos da Vida Consagrada. Este ano, o evento é subordinado ao tema «Vida Consagrada: comunhão para a missão» e conta com a participação de cerca de 1.500 pessoas, pertencentes a várias ordens, congregações e institutos religiosos, presentes em Portugal.
Segundo informações do Secretariado da Semana de Estudos este ano assistiu-se a um aumento do número de participantes, estando registadas até hoje de manhã, a presença de 67 congregações, entre as cerca de cem que existem no nosso país.
Para o Pe. Abílio Pina Ribeiro, claretiano, «as expectativas estão a ser atingidas e os trabalhos estão a decorrer dentro do esperado». Este sacerdote que assume a função de coordenador da Semana de Estudos revelou que este ano «as coisas até correm melhor» devendo-se isso à realização de inquérito, onde se recolheram opiniões acerca do tema a debater. O coordenador da Semana disse ainda que «as pessoas manifestam o seu agrado porque a temática é variada e actual».
Uma das novidades desta Semana da Vida Consagrada é segundo o P. Abílio Ribeiro, a «dimensão e colaboração dos religiosos e leigos na missão, pois muitos deles (leigos) assumem já, com muita responsabilidade, missões de âmbito escolar, sócio-caritativo e até espirituais». Amanhã está prevista a participação de leigos, os quais tomarão parte nos trabalhos e falarão aos religiosos.
Questionado acerca da posição dos religiosos face à iminência de uma guerra no Iraque e visto que a Semana de estudos termina na próxima quarta-feira, dia de Jejum e oração pela Paz, o Pe. Abílio Ribeiro informou que «o tema da paz foi aflorado durante os trabalhos, de uma forma especial na missa de abertura, onde a paz foi uma das intenções». Contudo, este sacerdote acha que a mensagem da Igreja e a sua posição tem de ser expressa numa linguagem mais clara e perceptível para a opinião pública.

Secretariado de Informações do Santuário de Fátima


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