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Uma nova ética mundial 2003-03-03 10:45:40 "Nunca estivemos tão conscientes da nossa responsabilidade global relativamente ao futuro da Humanidade como no momento presente. Doravante, uma atitude de abstinência em matéria de ética não é possível. A razão por que precisamos de um ethos global é por demais evidente: será impossível sobreviver sem um ethos mundial".
A tese é de Hans Kung e já tem uma boa dúzia de anos, mas mantém-se mais actual do que nunca.
Hans Kung retoma de Max Weber o conceito grego de ethos, que, como propósito moral, se distingue do pensamento ou inteligência. Corresponde a uma ordem normativa interiorizada ou a um conjunto de princípios morais que regulam a conduta da vida.
Os clássicos latinos, de modo semelhante, já se interrogavam: de que servem as leis sem a moral?
Esse ethos global, se quiserem, para mais fácil compreensão, esse "Projecto para uma Ética Mundial (assim se chama o livro de Hans Kung, editado em Portugal pelo Instituto Piaget), implica uma ética de convicção e de responsabilidade.
Diz respeito a cada pessoa como às relações sociais e, por isso, exige coerência de políticos como de empresários, cientistas e homens e mulheres de boa vontade de diferentes povos e culturas que, decididamente, apostem numa Humanidade em paz com o desenvolvimento integral e solidário de cada um e de todos.
Fonte JN
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