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Tempo para a família tem de ser "tempo de qualidade"
2003-02-24 21:03:11

O tempo para a família pede uma clara definição de prioridades e capacidade de renunciar ao que não é fundamental.
O Pe. Vasco Pinto Magalhães, S.J., veio até à Paróquia do Alto do Lumiar, em Lisboa, para proferi a conferência “Família e emprego: gestão do tempo”, integrada no II Ciclo de conferências “A Família cristã”.


Abordando uma questão delicada, que marca a vida de inúmeras famílias, sobretudo na cidade, o Pe. Pinto Magalhães destacou que “para se ter tempo é preciso fazer opções e definir prioridades”, ser capaz de renunciar e disponibilizar-se para o outro.
Segundo José Ribeiro, da organização do Ciclo, foi num ambiente sereno e com lotação esgotada que as pessoas vieram confrontar-se com a necessidade de “dar qualidade ao tempo que passamos com os nossos, de modo a que um jantar de família não se torne uma reunião de negócios, breve e utilitarista”.
A conferência do Pe. Pinto Magalhães realçou a necessidade de se “disponibilizar para ouvir o outro e assumir que ele é uma liberdade diferente de mim”.
Encontrar um equilíbrio entre o tempo que se passa no emprego, com ritmos e espaços próprios, e a família implica, segundo o conferencista de dia 19 de Fevereiro, “dar a cada um o que precisa e não o mesmo a todos”.
Ainda em relação à questão da renúncia, José Ribeiro conclui com uma imagem curiosa.
“Hoje vai-se ao Hipermercado buscar um saco de batatas e traz-se um par de patins. As pessoas devem ter noção de tudo aquilo que não precisam para serem felizes”, explica.


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