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Bispos portugueses contra a guerra
2003-02-13 18:37:45

Na sua reunião ordinária, o Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa reflectiu sobre a situação preocupante da eventualidade de uma próxima guerra no Iraque.
Na complexidade de um problema que deve ser analisado sob diversas perspectivas, a Igreja reconhece a autonomia das instâncias a quem competem as decisões políticas e, por isso, o seu pronunciamento situa-se no campo dos princípios evangélicos que devem inspirar o caminhar histórico da humanidade.


Nesse sentido, o Conselho Permanente congratula-se com os esforços persistentes do Papa João Paulo II a favor da paz e identifica-se com os princípios que tem apontado para a sua construção: a paz como possível e obrigatória; a afirmação da dignidade e o respeito pelas populações, sobretudo as mais pobres e inocentes; a procura do diálogo, o respeito pelo direito internacional e a solidariedade entre os Estados como meio para regular os diferendos entre as nações.
O imperativo da paz leva-nos a afirmar, com o Santo Padre, que “a guerra nunca é uma fatalidade e é sempre uma derrota para a humanidade”.
Neste Ano do Rosário, pedimos a Deus, por intercessão de Nossa Senhora de Fátima, que abençoe o mundo e lhe conceda também agora o dom da Paz na presente circunstância da vida internacional.

Fátima, 11 de Fevereiro de 2003.

Fonte Ecclesia

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