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D. José Policarpo assinala Dia Mundial do Doente no Hospital Amadora-Sintra
2003-02-10 22:23:35

"Não são peritas em curar doenças do corpo, mas são presença viva dessa outra perspectiva que é a perspectiva Pascal, que é a vida em Cristo Ressuscitado". Foi com estas palavras que D. José Policarpo chamava a atenção para a importância das Capelanias nos Hospitais. Palavras proferidas ontem no decurso da homilia que o Cardeal Patriarca proferiu durante a Eucaristia que presidiu por ocasião do Dia Mundial do Doente, no Hospital Fernando Fonseca. Uma Eucaristia integrada na Visita Pastoral que o Cardeal Patriarca de Lisboa efectua, até Junho, à Vigararia da Amadora.

Com um altar improvisado na sala das consultas externas, a eucaristia contou com a presença de doentes, corpo directivo, clínico e muitos voluntários do Hospital Fernando Fonseca. O Coordenador Nacional da Pastoral da Saúde também esteve presente e foi ele que no final da Eucaristia pediu maior relação entre as paróquias, os centros de saúde e o Hospital da zona geográfica. Para tal o Pe. Feytor Pinto defende a criação de um grupo de Pastoral da Saúde em cada Paróquia.
Na diocese de Lisboa já há 83 paróquias com grupos de Pastoral da Saúde, mas apenas 26 estão organizados. Uma aposta nacional da Pastoral da Saúde que tem como lema deste Dia Mundial do Doente “Os doentes na paróquia - uma prioridade”. O Pe. Feytor Pinto defende assim "uma relação estreita" entre a paróquia e a Capelania do Hospital. Numa altura em que, devido aos avanços da medicina, as pessoas passam, cada vez menos tempo internadas, é necessário que os cristãos, nas suas paróquias se organizem para apoiar os doentes quando eles abandonam o hospital. "Um dos cuidados mais importantes da recuperação dos doentes é o seu cuidado espiritual" afirmou à Ecclesia o Coordenador Nacional da Pastoral da Saúde.
Uma ideia com a qual concorda o padre Carlos Fernandes. Para o Capelão do Hospital Fernando Fonseca os leigos, os cristãos "têm de dar uma resposta a estes doentes que já não necessitam de uma assistência no hospital mas que necessitam de assistência em casa". É um desafio para a Igreja, para as paróquias, "numa altura em que os próprios filhos não têm tempo para dar aquela atenção que os pais necessitam, que os idosos necessitam quando estão doentes", conclui o Padre Carlos Fernandes.

Fonte Ecclesia

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