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Gestos de paz no início de 2003
2003-01-03 22:12:34

A mudança para 2003 não teve o impacto da mudança de milénio nem a rodeou a expectativa da entrada em vigor da moeda única, dos anos anteriores. As preocupações que giram à volta de 2003 são muito reais: a inflação, o desemprego, o défice público, a guerra no Iraque, a situação na Terra Santa, a crise do petróleo.

A partir daqui se percebe que os gestos da Igreja sejam muito concretos: em Paris, mais de 80.000 jovens passaram o ano em oração pela paz, recebendo do Irmão Roger o desafio a serem “portadores de alegria e paz”; em Roma, mais de 10 mil pessoas lotaram a praça da Igreja Nova e a Avenida Vitório, para estarem às 12h00 do dia 1 de Janeiro na Praça de São Pedro e participar da oração do Angelus com o Papa, a fim de manifestar um "não" solene à guerra e a todas as guerras: a iniciativa da Comunidade de Santo Egídio foi aceite por numerosas organizações católicas, Congregações Religiosas e muitas pessoas, originando uma manifestação com as cores do arco-íris e o lema "Paz em todas as terras", com cartazes em que estavam os nomes de 39 países onde vive-se o drama da guerra e a palavra paz em 20 línguas diferentes; em Lisboa, uma marcha foi organizada pela mesma Comunidade de Santo Egídio, assinalando o Dia Mundial da Paz em Portugal: crianças empunharam cartazes com nomes de países em conflito, entre os quais o Iraque, Sudão, Israel, Indonésia, Serra Leoa e Colômbia e D. Manuel Clemente, Bispo Auxiliar de Lisboa, sublinhou a “urgência da paz”.

A necessidade da paz constrói-se, ainda assim, a partir de acções possíveis e João Paulo II não deixou de iniciar o ano de 2003 pedindo “gestos concretos de paz” nas famílias, nos locais de trabalho, nas comunidades, no conjunto da sociedade civil, nas organizações nacionais e internacionais.

Fonte Ecclesia

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