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Sociólogo: Depois do Jubileu, nada será como antes
2001-01-14 14:12:00 Nada será como antes, disse o Papa perante todas as pessoas que colaboraram na preparação e realização do Grande Jubileu do Ano 2000.
Um obrigado especial de João Paulo II que sublinhou a preciosa herança do ano Jubilar, que tem que ser transmitida às gerações futuras, desafiando os homens a colocarem Cristo no centro das suas vidas, tanto a nível pessoal como social. Os desafios que o Papa lança para o pós Jubileu, foram hoje comentados pelo sociólogo português Salgado Matos que cita uma metáfora de João Paulo II para explicar o significado que atribui ao tempo que se aproxima. "O que me chamou mais à atenção é a vontade do Papa de caminhar e a proposta de que nós caminhemos usando os dois pulmões para respirar-mos. O Papa usa a metáfora dos dois pulmões para designar o cristianismo ocidental e o cristianismo oriental. Mas podemos usar essa metáfora num outro sentido: um dos pulmões é a nossa vida material, o outro pulmão é a vida espiritual e, o Papa procura reunir os dois - procura que os dois marchem harmoniosamente e propõe-mos que façamos esforços nesse sentido". Para o sociólogo "o Papa preocupa-se com as questões e propõe-nos que nos preocupemos com as questões da pobreza, com as questões do meio ambiente, com a crise da família que ele, justamente, qualifica de difusa e radical e ao mesmo tempo, afirma um propósito de nova Evangelização - e entra aqui o pulmão espiritual que ele não separa do primeiro". Para Salgado Matos com a Carta Pastoral do Papa João Paulo II para o Terceiro Milénio confirma-se que João Paulo II continua a ser a grande Autoridade Moral do Mundo.
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