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Atenção à cultura
2002-11-24 10:21:49

"Para mim é absolutamente confrangedor, sempre que acompanho pessoas à missa ou a outras cerimónias, saber que tudo vai correr bem enquanto não há discurso. Quando há um discurso, apetece não ouvir. (...)

As pessoas que dirigem este tipo de cerimónias não conhecem literatura, não conhecem arte, não têm sequer um discurso encadeado de forma a perceber-se que há um mínimo de demonstração e uma argumentação lógica... às vezes defrauda imenso», disse a escritora Lídia Jorge, no encontro, há dias, de 19 personalidades da cultura portuguesa que se reuniram com o cardeal-patriarca de Lisboa, a seu convite.

O que se pertendia ali era saber como vamos de cultura em Portugal e qual o papel da Igreja Católica nesse campo.
Numa sociedade "light" como actual, "intoxicada - como também se disse - todos os dias com os big brothers da nossa comunicação", urge criar, por parte da Igreja, "inquietações, necessidades e desejos", o que significa, entre outras coisas, que os agentes pastorais, em particular o clero, devem investir mais na sua formação.

Já é tempo de acabar o divórcio entre a Igreja e a intelectualidade. E nisso está apostado D. José Policarpo. Para tanto, é indispensável especializar membros da Igreja nas diferentes linguagens da nossa cultura.

É essa também a mensagem de João Paulo II aos bispos italianos, reunidos em assembleia, para reflectir sobre o contributo da missão evangelizadora da Igreja no vasto campo da cultura.

Fonte JN

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