paroquias.org
 

Notícias






Estátua do cónego Melo congelada em Braga
2002-11-23 23:13:45

A INAUGURAÇÃO da estátua do cónego Eduardo Melo, uma escultura com oito metros de altura e pesando três toneladas, vai ser adiada e ficará a aguardar na oficina que nas forças políticas de Braga e no seio da Igreja se gere um consenso que permita a sua instalação numa nova rotunda da cidade. A solução para a polémica provocada pela homenagem ao cónego passará pela elaboração de uma lista de «bracarenses ilustres» que seriam contemplados com estátuas.

A lista incluiria os nomes dos catedráticos Júlio Fragata, da Universidade Católica, e Braga da Cruz, da Universidade de Coimbra, e dos políticos Salgado Zenha, José Salgado e Raul Rêgo, segundo confidenciou ao EXPRESSO um dirigente local do PS.

O arcebispo-primaz, D. Jorge Ortiga, aceitou integrar a Comissão de Honra da homenagem, mas não deu o aval à ideia da estátua e manifestou mesmo a sua oposição junto da comissão organizadora. O empresário José Pinto Cardoso, promotor da homenagem, confirmou isso mesmo ao EXPRESSO: «É natural que o arcebispo não goste da estátua».

O cónego, que anunciou já a sua intenção de resignar aos cargos que detém na Arquidiocese, reage de forma lacónica à iniciativa: «Não pedi homenagem, não pedi estátua nenhuma, não pedi nada para mim, só peço perdão a Deus».

A polémica poderia ter sido evitada se o local escolhido para instalar a estátua fosse um terreno da Igreja, como é o caso do Santuário do Sameiro, de cuja confraria o cónego Melo é presidente.


A INAUGURAÇÃO da estátua do cónego Eduardo Melo, uma escultura com oito metros de altura e pesando três toneladas, vai ser adiada e ficará a aguardar na oficina que nas forças políticas de Braga e no seio da Igreja se gere um consenso que permita a sua instalação numa nova rotunda da cidade. A solução para a polémica provocada pela homenagem ao cónego passará pela elaboração de uma lista de «bracarenses ilustres» que seriam contemplados com estátuas.

A lista incluiria os nomes dos catedráticos Júlio Fragata, da Universidade Católica, e Braga da Cruz, da Universidade de Coimbra, e dos políticos Salgado Zenha, José Salgado e Raul Rêgo, segundo confidenciou ao EXPRESSO um dirigente local do PS.

O arcebispo-primaz, D. Jorge Ortiga, aceitou integrar a Comissão de Honra da homenagem, mas não deu o aval à ideia da estátua e manifestou mesmo a sua oposição junto da comissão organizadora. O empresário José Pinto Cardoso, promotor da homenagem, confirmou isso mesmo ao EXPRESSO: «É natural que o arcebispo não goste da estátua».

O cónego, que anunciou já a sua intenção de resignar aos cargos que detém na Arquidiocese, reage de forma lacónica à iniciativa: «Não pedi homenagem, não pedi estátua nenhuma, não pedi nada para mim, só peço perdão a Deus».

A polémica poderia ter sido evitada se o local escolhido para instalar a estátua fosse um terreno da Igreja, como é o caso do Santuário do Sameiro, de cuja confraria o cónego Melo é presidente.

Fonte Expresso

voltar

Enviar a um amigo

Imprimir notícia