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João Paulo II saiu em defesa dos valores da vida e da família
2002-11-18 19:36:03

João Paulo II recebeu, no passado Sábado, 16 de Novembro, a visita dos Bispos da Região Este-2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, aproveitando a ocasião para lançar um dos seus discursos mias enérgicos a favor da família e do matrimónio.

O Papa começou por assinalar que a família “sempre constituiu o primeiro lugar natural de amadurecimento humano e cristão das novas gerações”, o que a coloca num papel “fundamental e insubstituível.”
A parte mais significativa do discurso constituiu um ataque frontal às leis civis brasileiras que “favorecem o divórcio, ameaçam a vida mediante a oficialização do aborto, promovem campanhas de controlo de natalidade em lugar de convidar a uma procriação responsável, provocaram a esterilização de milhares de mulheres, sobretudo no Nordeste.”
O Papa condenou, ainda, as intenções da opinião pública e da legislação civil de “equiparar à família as uniões de facto e a união de pessoas do mesmo sexo.” Perante esta situação, afirma João Paulo II, “é necessária uma resposta vigorosa, sobretudo através de uma acção catequética e educativa incisiva e constante, que permita incentivar o ideal cristão de comunhão conjugal fiel e indissolúvel.”
A proposta passa, segundo o Papa, pelo apelo aos que possam ter medo das exigências da fidelidade: “Não há que ter medo dos riscos! Não existe nenhuma situação difícil que não possa ser enfrentada, quando se cultiva um clima de vida cristã coerente.”

Clareza para a Teologia Moral
João Paulo II aproveitou a ocasião para lembrar que “uma proposta pastoral para a família supõe a clareza doutrinal, ensinada no campo da Teologia Moral.” Como tal, advertiu que “as opiniões contrastantes de teólogos, sacerdotes e religiosos, divulgadas na imprensa, sobre as relações pré-matrimoniais, o controlo de natalidade, a admissão dos divorciados aos sacramentos, a homossexualidade, a fecundação artificial, o usos de práticas abortivas e a eutanásia, mostram um grau de incerteza e confusão que perturba e chega a anestesiar a consciência de muitos fiéis.”

Fonte Ecclesia

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