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O peregrino não é um número perdido na multidão, é uma pessoa em busca da beleza e da história dos homens
2002-11-18 10:07:39

Os trabalhos do 55.º Congresso da ANDDP (Associação Nacional de Directores Diocesanos de Peregrinações de França) terminaram, hoje, em Fátima, com a leitura das conclusões pelo Presidente desta associação, P. Philippe Blanc.

Este congresso que foi subordinado ao tema: «Que lugares, para quais peregrinações?» decorreu desde o dia 12 de Novembro, no Salão do Bom Pastor - Centro Pastoral Paulo VI, e contou com a participação de mais de duas centenas de pessoas, entre elas, delegações de vários Santuários Europeus, como Santiago de Compostela e Fátima.
O Presidente da ANDDP antes de tecer as suas conclusões, que só futuramente serão publicadas, leu aos participantes um telegrama da Secretaria de Estado do Vaticano, no qual era formulado o desejo que as sementes deste congresso frutifiquem a favor dos seus participantes e, também, de todos aqueles que participam nas peregrinações, tendo sempre como referência Jesus Cristo.
O P. Philippe Blanc, nas palavras de conclusão, referiu que «o peregrino não é um número perdido na multidão, é uma pessoa em busca da beleza, da bondade, da terra e da história dos homens».
Para este sacerdote, os lugares de peregrinação têm de ser «lugares, onde o homem se descobre a si mesmo», e, citando a Irmã Lúcia, nas suas Memórias, a propósito das impressões que ela sentia após as aparições na Cova da Iria, «ela dizia que sentia paz e uma alegria expansiva que a levavam a transmitir o que vira». «É assim que um peregrino deve sair de um lugar de peregrinação» - disse.
Terminou as suas palavras deixando características fundamentais que os destinos dos peregrinos devem ter: «deverão ser lugares de humanidade e humanização, onde o homem de confronta consigo próprio; lugares de unidade e de paz; lugares onde o homem reserva tempo para Deus, para si, para a vida e para a paz».

Sérgio Carvalho


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