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A evangelização não é assimilação, mas mudança radical
2002-11-12 21:24:33

Diante do desafio que se apresenta à evangelização na sociedade de comunicação, o Cardeal Joseph Ratzinger está convencido de que “a Fé está aberta a tudo aquilo que é grande, verdadeiro e puro na cultura.

.” O Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé não esconde, porém, algumas reservas: “o Evangelho provocará sempre um corte que purifica a cultura.”
Estas afirmações foram proferidas no Congresso Nacional “Parábolas mediáticas: fazer cultura no tempo da comunicação”, organizado pela Conferência Episcopal Italiana. A intervenção do Cardeal Ratzinger, intitulada “Comunicação e cultura: novos caminhos para a evangelização no terceiro milénio” vincava claramente a ideia de que a evangelização nunca foi a assimilação da cultura dominante: “A Fé é um corte, uma oposição a qualquer elemento da cultura que feche as portas ao Evangelho.”
A sua intervenção referia, ainda, que o cristianismo “sempre esteve ameaçado por elementos anticristãos”, e que hoje a cultura se afasta “de maneira cada vez mais nítida” do cristianismo. Como provas desta afirmação são elencadas “as ameaças à vida, os ataques à família, a redução da Fé a uma realidade subjectiva, a secularização da consciência pública, a fragmentação e relativização da ética.”
Neste contexto, conclui o Cardeal Ratzinger, “a evangelização nunca poderá ser uma mera comunicação intelectual, mas um processo vital de purificação e transformação da nossa existência.”

Fonte Ecclesia

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