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Deus na Terra e o guaraná no Brasil
2002-11-10 11:36:36

O que é que uma freira de uma congregação cristã tem que ver com um espaço de meditação budista? E qual a sua relação com o guaraná e a coca-cola? Nenhuma, ou quase nenhuma, dir-se-á.

Nada de mais errado. A conjugação desses factos é explicada pela freira italiana Patrizia Pasini. É ela quem "gere" a denominada Sala do Silêncio, situada na Fortaleza de Basso, local onde hoje termina o Fórum Social Europeu.

Trata-se de um espaço de culto, "equipado" com um altar budista e onde apenas se pode caminhar descalço. Nas paredes, estão espalhadas tiras coloridas com os nomes de "vozes oprimidas" em todo o Mundo, num gesto que, segundo Patrizia Pasini, "simboliza a esperança". "Entra e convive connosco num espaço de esperança", lê-se numa das inscrições colocadas à entrada.

Mas vamos à segunda parte da história. A das bebidas. A freira italiana tem distribuídas à sua frente várias garrafas do mais puro guaraná da Amazónia. Faz questão de servir um copinho a toda a gente. Mistura o guaraná com água e explica que a bebida da floresta amazónica foi ultrapassada, no Brasil, pela coca-cola. "Ajude os índios da Amazónia e beba guaraná", vai pedindo Patrizia, numa linguagem publicitária. "Com este gesto, acaba de usufruir de uma bebida cujo resultado económico vai reverter para o povo indígena da Amazónia", informa, em jeito de homilia, um cartaz cor-de-laranja.

Fonte JN

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