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As novas catedrais do Domingo
2002-10-12 12:11:42

"Há um risco elevadíssimo se perante a incapacidade de se celebrar a Eucaristia, a alternativa seja apenas não haver nenhuma celebração do Domingo" - afirmou o sociólogo Marinho Antunes sobre o papel que o Domingo tem nas famílias.

Para que este risco não se torne realidade, o sociólogo recomenda que "as comunidades cristãs não se submetam a esta experiência de ficarem sem alternativa de celebrar o Domingo". Novas formas de celebrar e viver este dia é uma hipótese levantada por Marinho Antunes.
A época contemporânea trouxe novas mentalidades. As transformações "são significativas e o Domingo é para muitas pessoas um dia de trabalho ou então de compras" - disse. Para outros é um dia de descanso que "não inclui a vertente religiosa". Os novos padrões perderam "grande parte da festa que o domingo implica".
Segundo Marinho Antunes, as novas catedrais "são os centros comerciais e os estádios de futebol". Nesses sítios "há festa e um corte com a vida quotidiana". O Domingo, no sentido cristão, também apela ao corte com a rotina mas "introduz a dimensão religiosa, o sobrenatural". Nestas novas catedrais, salienta o sociólogo, "pratica-se uma religiosidade laica, que não abrange a dimensão espiritual".
A Igreja já se apercebeu destes novos modelos de viver o Domingo. Perante a informação que circula já "existe um número significativo de responsáveis pastorais que estão preocupados com a situação". Mas da preocupação à acção "existe um fosso muito grande" que deixa "apreensivo" Marinho Antunes. Em muitos casos, as respostas pastorais "estão a tardar".

Fonte Ecclesia

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