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IGREJA QUER MAIS DINHEIRO DO ESTADO
2002-10-01 22:08:52

O Estado deve aumentar a sua participação financeira na construção de novos templos, que hoje atinge o máximo de 648 500 euros (130 mil contos), defendeu nas Caldas da Rainha o cardeal patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, durante a inauguração da igreja de Coto.

«Comparando com o investimento noutras infra-estruturas, a participação do Estado é pequena", afirmou o cardeal patriarca, adiantando que o investimento efectuado pelo Poder Central é escasso, quando tem a obrigação de corresponder aos anseios das populações.
"Era preciso investir mais e com maior rapidez, porque às vezes fica-se dez ou quinze anos à espera de uma infra-estrutura deste tipo", pois trata-se de "uma obrigação do Estado" e "não um favor que faz à Igreja Católica", adiantou D. José Policarpo.

"O Governo tem obrigação de apetrechar a comunidade com as estruturas que são precisas. Se a comunidade é religiosa, tem tanto direito a ter uma estrutura religiosa como de saúde ou uma escola", afirmou o cardeal patriarca.

Neste momento, "o grande desafio da construção de novas igrejas é na periferia de Lisboa, porque cada nova urbanização é uma paróquia, quando tem 20 ou 30 mil habitantes". Na área da capital está em construção uma dezena de igrejas.
D. José Policarpo adiantou que as igrejas incluídas no Orçamento de Estado "não são tantas quanto era preciso", mas são aprovadas "ao ritmo das possibilidades do PIDDAC". O Governo financia 60 por cento do custo de cada templo, até ao máximo de 648 500 euros, "mas são poucos os da cidade que custam esse dinheiro, o que significa que o peso da participação da comunidade é maior".

A igreja de Coto, inicidada em 1993, custou 325 mil euros. Foi financiada com 160 mil euros pelo Estado e 50 mil euros pela Câmara.

Fonte CM

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