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Católicos Chineses Detidos por Actividades Religiosas Clandestinas
2002-07-22 11:11:15

Trinta católicos, cinco adultos e 25 crianças, foram detidos na semana passada por actividades religiosas clandestinas quando passavam férias no sudeste da China, indicaram ontem responsáveis da polícia.

Chen Mein, uma monja de 28 anos, foi condenada quinta-feira sem julgamento a 15 dias de detenção por ter dado uma aula de catecismo na aldeia de Dongan, distrito de Lianjinag, na província de Fujian. "No total, são 30, incluindo cinco adultos, entre os quais Chen Mei", segundo o chefe da polícia da aldeia.

Os três restantes adultos foram advertidos pelas autoridades e libertados no dia da sua detenção a pedido das crianças, entre os 10 e os 16 anos, precisou a mesma fonte.

Por seu lado, a Fundação do Cardeal Kung declarou num comunicado enviado a agências noticiosas em Pequim que 31 católicos, no total, tinham sido interpelados.

A Associação de Defesa da Religião Cristã na China, com sede nos Estados Unidos, acusou o Governo chinês de violar a liberdade religiosa e pediu a libertação de Chen Mei e "de centenas de membros do clero católico romano nas prisões chinesas".

As autoridades autorizam os cultos cristãos mas somente nas igrejas oficialmente reconhecidas. A igreja Católica oficial conta com quatro milhões de fiéis que não reconhecem a autoridade do Papa romano, enquanto uma igreja clandestina favorável ao Vaticano terá cerca de 10 milhões de membros.

Pequim, que mantém há décadas um confronto com Roma pela sua actividades durante a época colonial e os seus laços com a ilha "rebelde" de Taiwan, nomeia os seus próprios bispos, ignora as censuras da cúria romana e proibiu qualquer actividade proselitista.

A repressão de grupos cristãos não oficiais foi intensificada nos últimos anos na sequência de medidas tomadas contra a seita de inspiração taoista Falun Gong.

Fonte Público

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