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Valores da comunicação e da Internet
2002-06-04 22:12:51

“Verdade, dignidade da pessoa humana e bem comum”. Três valores inseparáveis dos três universos imprescindíveis do nosso tempo - a comunicação mediática, a publicidade e a Internet.


Sobre as implicações éticas de cada um destes universos, o Conselho Pontifício das Comunicações Sociais publicou documentos específicos cujos conteúdos foram evocados quarta-feira dia 29, pelo presidente deste Dicastério, arcebispo John Foley, em Minneapollis, num encontro promovido pela Associação de Imprensa Católica.
Durante a sua intervenção, o prelado sublinhou como neste ano a Internet levantou grandes questões éticas. Por exemplo, como regular a privacidade dos cidadãos e, por outro lado, a exigência de vigiar e reprimir eventuais iniciativas criminosas ou terroristas, veiculadas através da ‘rede’ ou então, como proteger os direitos de autor e a propriedade intelectual, salvaguardando o carácter fundamentalmente aberto e livre da Web.
Também mencionou como preocupante a proliferação de material pornográfico, de incitamento ao ódio e à violência ou de informações falsas e difamações. Se a Internet pode aliviar situações de solidão, pode também acentuá-las: introduzindo cibernautas numa espécie de mundo narcisista, “autoreferencial e quase neurótico”, podendo ainda criar um abismo digital entre as nações tecnologicamente mais e menos avançadas.
Mas, dado que o novo horizonte telemático tem também grandes vantagens, não foi por acaso que a Igreja investiu muito na Internet disponibilizando importantes documentos pastorais e promovendo conferências teológicas on line.
A Internet pode favorece o uso responsável da liberdade e da democracia, alargar horizontes educativos e culturais, superar as divisões e promover inúmeros modos de desenvolvimento humano desde que sujeita a regras e limites definidos.
Se for sujeita a regras e limites definidos; se obedecer a limites éticos bem definidos, então, afirma Monsenhor Foley, a Rede poderá dar um contributo para o “progresso, para a paz, para o crescimento intelectual e estético, para a mútua compreensão entre os povos e as nações”. E poderá mesmo - concluiu - dar uma pequena ajuda à procura ancestral que, desde sempre, acompanha a vida do Homem - a procura de si próprio.

Fonte Ecclesia

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