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Força Anímica e Gestos Simbólicos
2002-05-28 22:36:43

Nos dois últimos dias da viagem à Bulgária, o frágil estado de saúde do Papa foi visível. Perante o monumento aos santos Cirilo e Metódio, João Paulo II não saiu da sua viatura blindada e, no domingo, nem sequer aceitou colocar a mitra, o símbolo litúrgico do bispo, sobre a cabeça.

Aumenta a possibilidade de o Papa Wojtyla se movimentar, permanentemente, de cadeira de rodas. As dificuldades físicas de João Paulo II, no entanto, revelam ao mesmo tempo a sua força anímica, como sublinham as agências internacionais. Na quarta-feira, quando chegou ao Azerbaijão, o Papa lançou um apelo à "verdadeira paz, fundada sobre a recusa do fundamentalismo e de toda a forma de imperialismo". "Enquanto puder, gritarei: 'a paz, em nome de Deus'", disse o Papa, num país que mantém um conflito com a Arménia, por causa do enclave de Nagorno-Karabach. Já na Bulgária, depois de ter afirmado que nunca acreditou na "pista búlgara" do atentado que sofreu em 1981, Wojtyla destacou, no domingo, o papel do monaquismo ortodoxo, num novo gesto de aproximação à Igreja separada de Roma desde o cisma de 1054: "Que seria da Rússia sem as muitas moradas do Espírito Santo que lhe permitiram vencer o inferno das perseguições soviéticas?", perguntou.

Fonte Público

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