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PAPA NEGA LIGAÇÃO BÚLGARA EM ATENTADO
2002-05-25 10:00:50

Na segunda etapa de mais um périplo pastoral, João Paulo II anunciou ontem, em Sófia, na Bulgária, nunca ter acreditado nas ligações daquele país, maioritariamente ortodoxo, com o atentado que sofreu a 13 de Maio de 1981, na Praça de S. Pedro, e que lhe ia custando a vida.

Foi a primeira vez que o Papa, que permanecerá até amanhã na Bulgária, manifestou a sua opinião a propósito da suspeita persistente de que agentes dos serviços secretos búlgaros terão estado envolvidos no atentado cometido pelo turco Mehmet Ali Agca. Recorde-se que, apesar de Ali Agca ter sido condenado a prisão perpétua pela Justiça italiana, os três suspeitos búlgaros foram ilibados por falta de provas. Embora, nas suas primeiras declarações o turco tenha declarado estar ao serviço dos serviços secretos búlgaros, que actuavam sob ordens do KGB (serviços secretos da ex-União Soviética) retirou posteriormente estas acusações. Apesar da retratação de Ali Agca e da falta de provas, a sombra da pista búlgara não deixou de ser alimentada ao longo destes 21 anos mas João Paulo II deu ontem por sanada a polémica. "Nunca acreditei na pista búlgara. Amo demasiado este Povo para acreditar nisso", afirmou no discurso o Papa. Refira-se que, mais uma vez, a leitura da saudação de João Paulo II, de 82 anos, foi delegada num sacerdote. Acrescente-se que esta viagem à Bulgária é mais um esforço papal para derrubar as barreiras entre os países cristãos. O país, com oito milhões de habitantes, tem uma população maioritariamente ortodoxa, mas a activa minoria católica, de 80 mil pessoas, recebeu calorosamente João Paulo II.

Fonte CM

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