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ROMA JUNTA RELIGIOSOS
2002-05-20 08:46:34

A economia interpela as Congregações e os Institutos Religiosos, comprometendo-os em opções de solidariedade numa época em que a globalização e as leis de mercado parecem impregnar todo âmbito produtivo, condicionado fortemente por opções pessoais.

Nesta linha, a próxima assembleia da União dos Superiores Gerais (USG), que se realiza em Roma, de 22 a 25 de Maio, será subordinada ao tema "Economia e missão na vida consagrada hoje". A USG é formada pelos superiores gerais de 226 congregações e ordens reli-giosas que representam quase 200 mil religiosos espalhados por todo o mundo. Vão participar também alguns leigos, e as actividades terão um carácter inovador. O documento de trabalho servirá de base para a reflexão e o diálogo nos trabalhos de grupo será desencadeado depois das comunicações a cargo de especialistas convi- dados. O documento de trabalho da Assembleia sublinha - entre outros assuntos - que não se pode prescindir da economia quer na gestão das comunidades quer na gestão dos recursos e das obras, muito menos pode faltar em momento algum o carácter "profético" na utilização dos bens e recursos. Porém, nem todos os instrumentos financeiros se encontram em sintonia com as finalidades éticas de quem se inspira no evangelho e faz do serviço aos pobres e da promoção humana uma parte essencial de sua missão, tanto nos países do Norte como nos do Sul. O documento assinala que "é preciso procurar, na dimensão social dos carismas religiosos, elementos que sejam importantes para as decisões económicas. Nos carismas sempre aparecerá com claridade que o compromisso social representa a parte visível de uma espiritualidade profunda".

Fonte CM

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