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Porquê veneramos a Santíssima Virgem?
2002-05-13 21:36:46

O Mês de Maria chegou
Porquê veneramos a Santíssima Virgem?

Responder adequadamente a esta pergunta é indispensável, por um duplo motivo:
devemos precisar razões sólidas que justifiquem a nossa devoção mariana;


temos de legitimar e defender esta devoção, perante pessoas e grupos que se chamam cristãos, porém desconhecem, marginalizam e menosprezam a Mãe de Jesús.
Porquê amamos tanto a Santíssima Virgem e lhe rendemos culto?
A resposta é simples: porque a Bíblia nos ensina e nos exige esse amor e esse culto. E a história da Igreja, desde as suas mais remotas origens, nos oferece um perfeito e firme apoio doutrinal e prático de devoção a Maria. O marginalizar Maria ou o depreciá-La é, de tal modo, uma invenção dos tempos recentes, que não tem nada de bíblico nem de eclesial.
Da impressão produzida, pelo que dizem certas pessoas e seitas - que o cristianismo consiste num livro (Bíblia), que cada um lê e interpreta a seu belo prazer e num acto de fé individual em Jesus Cristo sem implicações comunitárias nem consequências sociais -, que dizer disto?
Jesús, nosso Redentor, para realizar e continuar a sua obra salvadora fundou a sua Igreja: enviou-lhe o seu Espírito, entregou-lhe a sua Palavra, os sacramentos, deixou-lhe o mandamento máximo do amor, e sob a orientação de Pedro e dos demais apóstolos enviou-a a evangelizar o mundo.
Como lemos, por exemplo, nos Actos dos Apóstolos 2,37-47, a partir do Pentecostes esta Igreja começou a crer, a multiplicar-se em comunidades e a viver a "boa nova". Na Igreja, já viva e actuante, a pregação foi-se fazendo, progressivamente, Escritura; primeiro existiu a Igreja e, por conseguinte, os livros do Novo Testamento; por isso, estes, nos quais ganha forma, principalmente, a Palavra de Deus, hão-de ser lidos e interpretados nas Igrejas e de acordo com o Magistério instituído por Cristo (Cf. Mt. 16, 18-19; 28,16-20). Por isso, o cristianismo é comunidade, vida, Bíblia e Tradição. Nem tudo o que a Igreja recebeu como ensinamento e instituição está contido na Bíblia. Recordemos o final do evangelho de S. João (21,25).
O anterior liga-se com outro aspecto fundamental: a Igreja foi constituída por Cristo como povo de Deus, comunidade histórica, que deve peregrinar, evangelizando, até que o Senhor volte.
Povo de seres humanos e pecadores, oferece, portanto, não só luzes, mas também sombras; deve converter-se em cada momento e deixar-se reconciliar por Deus, que nos chama sempre à santidade. Maria é mãe, modelo e auxiliadora desta Igreja peregrina.

J. Mendonça


Fonte Ecclesia

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