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D. CÂNDIDA EM FÁTIMA
2002-05-10 22:49:27

A chegada a Fátima da peregrina de 86 anos, que o CM acompanha desde sábado, está prevista para o início da tarde de hoje, após um abrandamento na marcha provocado pelo cansaço do grupo de 30 pessoas que acompanha a idosa.

Maria Cândida Ventura passou ontem um dos dias mais tristes desde que partiu de Figueira de Castelo Rodrigo, ao lembrar-se, mais uma vez, da filha que recupera das fracturas numa perna e num braço, mas manteve a fé e uma grande vontade de chegar ao Santuário de Fátima. A cumprir a sua 15ª peregrinação à Cova da Iria, alimentando-se apenas com pão e água, a peregrina consegue impressionar os que a rodeiam pela sua motivação e frescura física, após caminhadas diárias de dezenas de quilómetros. "Quanto mais anda, parece que mais força tem", afirma Raul Sequeira, um dos elementos que acompanha Maria Cândida, estabelecendo o contraste com o resto do grupo que "começa a ficar cansado e um bocado mais lento". A fadiga levou ao abrandamento no ritmo da caminhada, o que fez atrasar a chegada a Fátima, inicialmente prevista para ontem. Esta noite o grupo dormiu no quartel dos Bombeiros Voluntários de Caxarias, Ourém, e voltado à estrada por volta das 6 das manhã para cumprir os últimos 30 quilómetros da peregrinação, de um total de 370. A jornada de ontem fez-se entre Espinhal, concelho de Penela, e Caxarias, com algumas paragens para descansar ou comer. O almoço de ontem foi "frango de churrasco e febras", com excepção de Maria Cândida que se ficou pelo seu pãozinho, "empurrado" por água. "É a promessa dela e não vale a pena oferecermos nada, porque ela não aceita", esclarece Raul Sequeira, também ele ansioso por chegar ao Santuário de Fátima.

Nome de Deus

A primeira peregrinação aniversária de 2002 é dedicada ao segundo mandamento, que proíbe o uso em vão do nome de Deus. "A decisão de escolher este tema já vem de trás, mas reconheço que o assunto é oportuno", disse D. Serafim Ferreira e Silva, bispo de Leiria-Fátima, referindo-se ao conflito no Médio Oriente. "A religião não pode servir de desculpa para retaliações ou actos hostis", sublinhou. A cerimónia deste ano será presidida por D. Joachim Meisner, Cardeal-Arcebispo de Colónia.

Fonte CM

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