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27º Encontro do Comité Católico Internacional para os Ciganos
2002-03-18 21:02:50

A diversidade é um elemento indispensável à harmonia: sem diversidade não há harmonia possível, apenas monotonia.


Os ciganos deverão ter direito de voto no Parlamento Europeu e nas Nações Unidas.
“O Conselho Pontifício para os Migrantes e Itinerantes (CPMI) e a Comissão Justiça e Paz trabalham para lembrar os direitos das minorias: direito a uma cultura própria e à diferença étnica; o nacionalismo e o racismo são contra-valores geradores de injustiças.
Estes alguns dos principais temas debatidos durante o 27º Encontro do Comité Católico Internacional para os Ciganos (CCIT) que terminou ontem em Mödling, Viena.
“As igrejas, através dos seus membros, têm um dever, que não admite qualquer reserva, de denunciar vigorosamente as posições políticas discriminatórias, mas também – e eles são frequentes – os silêncios, que são cumplicidades” afirmou Mons. Piero Gabella, Presidente do CCIT.
Em Março de 2000, João Paulo II condenou os atentados aos direitos das etnias e dos povos e o desprezo pela sua cultura e, logo depois, em Maio, tomou a importante iniciativa da purificação da memória, pedindo perdão pelas injustiças da Igreja, referiu Paloma Fernández de la Hoz, da Academia Social Católica da Conferência Episcopal Austríaca. A conferencista concluiu que “as igrejas locias deveriam analisar as condições sociais e actuar.”
O Encontro que decorreu de 15 a 17 de Março, foi presidido pelo Arcebispo Mons. Stephen Fumio Hamao, Presidente do CPMI, contou com a presença dos Bispos Presidentes da Pastoral dos Ciganos da Áustria, Ucrânia e Hungria (onde se realizará o Congresso Mundial da Pastoral dos Ciganos, em Junho de 2003, estando a organização a cargo do CPMI) e contou com a participação de 105 representantes das Pastorais dos Ciganos e organismos afins, de 22 países.
De Portugal participaram a Irmã Zulmira Cunha e o Dr. Francisco Monteiro, da Pastoral Nacional (ONPC) a e Profª Doutora Manuela Mandonça, a Drª Margarida Garçêz e a D. Fátima Baltazar do Secretariado Diocesano de Lisboa da Pastoral dos Ciganos. Na ocasião, o Dr.Francisco Monteiro foi eleito para o Conselho de Animação (Conselho Geral) do CCIT.

Fonte Ecclesia

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