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Manifestações contra a violência na Terra Santa
2002-03-13 21:25:23

O Patriarca de Jerusalém, D. Michel Sabbah, juntamente com o rabino Micael Melchior, Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros de Israel, e o Skeik Talal el Sidr, representante da Autoridade Palestiniana, foram recebidos, dia 13 de Março, por João Paulo II na audiência geral das quartas-feiras.

Presentes estiveram também o Presidente da Alta Comissão Ministerial da Palestina para os Assuntos Eclesiásticos, Emile Jarjoui, o Embaixador de Israel na Santa Sé, Yosef Neville Lamdan, e o Pe. Andrew White, enviado especial do Arcebispo de Canterbury para o Médio Oriente.
Na audiência, o Papa sublinhou, aos presentes, que “como homens e mulheres de religião, a nossa missão é rezar pela paz, proclamar a paz e fazer todo o possível para ajudar a terminar o banho de sangue”.
De acordo com a Rádio Renascença, deste encontro com o Papa e de um outro com o Arcebispo Jean-Louis Tauran, o Secretário de Estado do Vaticano para as Relações com os Estados, poderá sair uma declaração conjunta de condenação da violência na Terra Santa.
Após a semana mais violenta e sangrenta dos últimos 17 meses, na Terra Santa, o Patriarca de Jerusalém, ao celebrar a eucaristia, dia 10 de Março, na igreja de Santa Catarina, junto à gruta em que nasceu Jesus, afirmou indignado que “a paz e a segurança dos israelitas dependem da paz e segurança dos palestinianos”. D. Michel Sabbah pediu a Deus para dar ao povo “a força para suportar todo este mal” e para “abrir a mente e mudar o coração de quem provoca tantos sofrimentos”. “Dá-lhes o dom da justiça e da liberdade”, pediu o Patriarca.
De acordo com a Agência ZENIT, o Patriarca afirmou que o governo israelita de Sharon “encaminhou-se por uma via errada, usando métodos que não levam à paz e não garantem, sequer, a segurança dos israelitas”, gritando, de seguida: “basta de violência, de massacres contra o povo palestiniano!”
D. Michel Sabbah promoveu, após a eucaristia, uma procissão até às ruínas do palácio da Autoridade Palestiniana, bombardeada pela aviação israelita. Um gesto público que classificou de “oração pela paz e de solidariedade com o povo palestiniano”.
Entretanto, e de acordo com o Catholic News Service, o Director-geral da Rádio Vaticano apelou, dia 12 de Março, à mediação norte-americana do conflito no Médio Oriente. O jesuíta Pasquale Borgomeo afirmou que “a guerra dos Estados Unidos da América ao terrorismo não terá sucesso enquanto o conflito Israelo-Palestiniano continuar sem uma intervenção internacional”.


Fonte Ecclesia

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