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Rádio Vaticano "provoca" leucemia
2002-02-20 21:47:18

Um tribunal de Roma anulou ontem um processo contra três responsáveis da Rádio Vaticano, que o Ministério Público italiano acusava de pôr em risco vidas e de violar a lei que limita as radiações electromagnéticas.


O juiz Andrea Calábria sustentou que a Itália não tem jurisdição sobre os três acusados, citando um tratado de 1929, firmado entre a Santa Sé e a Itália, que reconhece o Vaticano como cidade-estado independente.
Os habitantes do bairro romano de Santa Maria di Galeria, onde está localizado o posto radiotransmissor, alegam que os níveis excessivos de radiação electromagnética são responsáveis por grande número de casos de leucemia naquela área urbana.
Segundo a agência noticiosa italiana ANSA, os residentes que ontem acorreram ao tribunal reagiram à decisão do juiz gritando: "Nem todos são iguais perante a lei".

Manifestações frequentes
As pessoas que vivem nas proximidades dos emissores têm realizado frequentes manifestações públicas. Em 1951, quando os emissores começaram a funcionar, a zona era pouco povoada. Hoje, habitam ali cerca de 100 mil pessoas.
Entre os três arguidos, contava-se, Roberto Tucci, um clérigo recentemente elevado a cardeal e que preparou muitas das viagens do Papa ao estrangeiro. Os outros dois são o padre Pasquale Borgomeo, director-geral da emissora, e Constantino Pacifici, engenheiro.

No ano passado, o ministro italiano do Ambiente, Willer Bordon, ameaçou cortar o fornecimento de energia eléctrica à emissora, se não fossem reduzidos os níveis de radiação. Todavia, o ex-primeiro-ministro Giuliano Amato anulou a decisão.

Fonte JN

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