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Domingo não é só missa
2002-02-17 21:38:46

“É fundamental mudar as mentalidades”. A afirmação é do Bispo de Portalegre-Castelo Branco comentando o facto de as celebrações de domingo, não apenas eucarísticas, não estarem ainda implantadas em todo o território da diocese.

Em declarações à Agência ECCLESIA, D. Augusto César recordou que “estamos habituados à celebração de Domingo sempre com a missa, mas algumas paróquias, com muitas aldeias, sujeitam-se a deixar sem missa muitos paroquianos”. Há, por isso, que apostar nas Celebrações da Palavra, no descanso, na Celebração das famílias, na oração e “celebrar comunitariamente o Domingo: é tão rico que não se pode resumir à eucaristia”, frisou o prelado.
Foi para esta necessidade que o Bispo apelou no Conselho Presbiteral diocesano que se realizou, dia 14 de Fevereiro, na Casa de Mem Soares, Portalegre. Analisando e reflectindo sobre os resultados do Recenseamento à Prática Dominical na diocese, D. Augusto César indicou aos sacerdotes a urgência “da criação de zonas de dinâmica pastoral ou Unidades Pastorais, da implementação mais forte do diaconado permanente e da aposta nos ministérios laicais”.
O Bispo chamou ainda a atenção dos párocos para a necessidade de “ajustar o processo pastoral na medida das realidades de cada paróquia”. D. Augusto César frisou os casos de aldeias com população envelhecida “onde é preciso dar alento mas não continuar com os mesmos métodos e processos”, adaptando-os ao rebanho pastoral em causa. Atenção especial foi ainda pedida para as periferias das cidades, “ onde moram muitas pessoas que estão desenquadradas da realidade paroquial”.
O Conselho Presbiteral fez ainda um ponto de situação do Plano Pastoral. No que a grupos de oração e reflexão diz respeito notaram-se oscilações quanto à participação dos leigos mas a tónica foi para a pouca representatividade diocesena que a Escola Diocesana de Animadores Pastorais tem registado.
D. Augusto César deu ainda conta das suas visitas pastorais aos catequistas da diocese. Encontros onde, salientando a missão profética do catequistas, vinca a importância de “abrir as crianças para uma esperança que não se fica pelo trivial mas que vai aos grandes ideais”, relembrando sempre, aos catequistas, “a sensibilidade para a realidade e problemáticas diocesanas”.




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