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Às crianças de Roma e do Mundo
2002-01-05 01:58:00

“Salvemos as crianças!” Foi este o apelo dramático que João Paulo II dirigiu à cidade e ao mundo a partir da varanda central da Basílica de S. Pedro.

Na sua tradicional mensagem Urbi et Orbi em dia de Natal, o Papa falou do Deus Menino nascido na gruta de Belém, para recordar os atentados à dignidade humana de tantas crianças que sofrem com os erros dos adultos.
João Paulo II recordou a esperança com que amanheceu o novo milénio, logo ameaçado por “nuvens tenebrosas de violência e guerra”. Com Israel e o Afeganistão no horizonte o Papa recordou, a Roma e ao mundo, que as palavras dos anjos que anunciavam aos pastores o nascimento do Salvador, são hoje repetidas pela Igreja num mundo vencido pelo desânimo. “Homens e mulheres do terceiro milénio, vós que tendes fome de justiça e de paz, acolhei a mensagem de Natal, que hoje ressoa pelo mundo!” afirmou na varanda central da Basílica Vaticana. O Papa exortou a humanidade a uma globalização que não esqueça a justiça e a solidariedade, apresentando a criança indefesa da gruta de Belém como sinal onde podemos reconhecer o rosto de cada criança que vem ao mundo, seja ele “o pequenino palestiniano e o pequenino israelita”; “a criança americana e a criança afegã”; “o filho do hutu e o filho do tutsi... seja a criança que for, para Cristo é sempre alguém”.
No dia de Natal, João Paulo II disse ter no pensamento todas as crianças do mundo: “há tantas, demasiadas, crianças que nascem condenadas a sofrer, sem culpa, as consequências de desumanos conflitos”. Por isso, João Paulo II pede: “Salvemos as crianças”.


Fonte Ecclesia

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