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Igreja Portuguesa mediadora entre a China e o Vaticano
2000-10-14 20:26:18

O Bispo de Macau sugeriu que a Igreja Portuguesa fosse mediadora para as relações diplomáticas entre o Vaticano e a China.

Esta declaração de D. Domingos Lam, surge depois da “acesa” polémica da canonização de 120 mártires chineses, que ocorreu recentemente no Vaticano. “A questão das relações entre o Vaticano e a China dificilmente será resolvida com base em negociações directas e em praça pública; tem necessidade de um mediador empenhado e a Igreja Portuguesa podia desempenhar esse papel.”
O Prelado sublinhou entretanto que estas declarações, que proferiu durante uma entrevista à Rádio e Televisão local, tratam-se de um opinião pessoal e não de uma posição formal da Igreja macaense.
D. Domingos Lam teme ainda que depois de deixar o lugar de bispo, “deixe de haver interesse em chamar padres portugueses para Macau”, mostrando o desejo de que o seu sucessor possa ser um prelado formado em Portugal. Por tudo isto o Bispo de Macau fez um forte apelo à Igreja Portuguesa, e em particular aos seus bispos para que apoiem a diocese macaense enviando para o território jovens padres para que possa “ser renovada a acção pastoral junto dos portugueses em Macau”.
A China e o Vaticano não mantém relações diplomáticas, uma vez que a Pequim não reconhece a autoridade da Santa Sé sobre os Católicos chineses e por seu lado a Santa Sé considera ilegítima a Igreja Patriótica da China, criada pelo governo como alternativa à Igreja de Roma.
O Responsável da Igreja em Macau referiu ainda, não haver problemas de liberdade religiosa em Macau, mas advertiu para o perigo de “se não houver um esforço deliberado para manter a identidade de Macau, de que faz parte a vivência católica, a diluição é inevitável”

Fonte Ecclesia

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