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A "Qualidade" das Missas
2001-12-12 18:27:12

Que fazer para que os católicos não deixem de ir à missa?

Num país onde a participação na eucaristia de domingo ronda os 20 a 25 por cento da população (com mais peso no Norte e uma percentagem reduzida no Sul), a Igreja está preocupada com a tendência de quebra no número de pessoas que se regista desde há pelo menos duas décadas. E já no início dos anos 80 os católicos foram mobilizados à volta da "pastoral do domingo", que visava valorizar o dia santificado dos cristãos. A realidade mudou muito desde então, não só no âmbito religioso, mas também a nível social: mudanças de hábitos, comportamentos mais desligados da moral católica, invasão de hipermercados, são factores que ajudam a moldar novas formas de religiosidade. "Vivemos agora não só numa situação de diversidade, mas de adversidade", com a necessidade de enfrentar vários problemas, como admite o padre António Janela, do Conselho Pastoral do Patriarcado, que ontem esteve também na conferência de imprensa. O problema das missas, por isso, não são só os números. É igualmente "a qualidade das celebrações" litúrgicas que se fazem ou a relação entre os fiéis e os padres (com a passagem para o pároco da zona de residência, mais o da paróquia de fim-de-semana, pelo menos). "O domingo tem uma grande dimensão antropológica. É o dia do Senhor porque é o dia do descanso." E é essa dimensão que a Igreja tem que assumir, com "um grande desafio à criatividade", diz António Janela.

Fonte Público

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