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Congresso do Ano Internacional dos Voluntários
2001-12-04 22:55:55

"Voluntariado e instituições devem organizar-se convenientemente". Esta é uma das inovações que segundo Acácio Catarino, representante do Conselho Nacional para a promoção do Voluntariado, se deve introduzir para criar uma nova fase na história do voluntariado em Portugal.


A afirmação decorre dos trabalhos do Congresso do Ano Internacional do Voluntariado, realizado no passado dia 1 de Dezembro na CulturGest, em Lisboa. Um congresso que foi uma síntese de todo o processo de reflexão ocorrido ao longo deste ano. Vários trabalhos realizados nas mais diversas áreas onde se move o voluntariado traçaram a radiografia do voluntariado português. Mas, para Maria de Belém Roseira, presidente da Comissão Organizadora do Congresso , "ainda não é possível tirar conclusões" dado que os "trabalhos têm que ser cruzados uma vez que foram feitos com base em amostragens diferentes". De qualquer forma notou-se que o voluntariado, nos últimos anos, estendeu-se a novas áreas como o ambiente, os direitos humanos e o desenvolvimento. Notou-se que é baixa a percentagem de voluntários em Portugal e que na maior parte das áreas predominam as mulheres. Para Acácio Catarino uma das novidades foi ter-se constatado "que o nível de escolaridade dos voluntários é superior à media da população portuguesa". Outra conclusão é que existe um "desencontro" entre oferta e procura de voluntariado. É com base nestas notas que Acácio Catarino defende uma maior organização do voluntariado e uma maior "cooperação e parceria com o estado".
E cooperação foi aquilo que o Presidente da Republica veio pedir aos voluntários e às instituições promotoras do voluntariado presentes neste congresso. "São rigorosamente precisos todos" disse Jorge Sampaio depois de ter pedido que se evitasse a concorrência entre instituições em função dos grupos etários ou funções que desempenhem na sociedade.
Despindo o fato de político e vestindo o de advogado, o Presidente da Republica defendeu que os voluntários não devem querer legislação para tudo. "Era bom que a realidade andasse mais depressa do que a lei e não o contrário".

Fonte Ecclesia

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