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100 mil famílias com o papa
2001-10-23 21:02:54

Porquê acreditar na família? Quem deve acreditar nela? E acima de tudo, em que família acreditar? Três questões a que o Papa procurou responder em plena Praça de S. Pedro perante numerosas famílias que no último Sábado responderam ao convite do Papa e alí assinalaram os 20 anos da Exortação Apostólica Familiaris Consortio.


A família deve tornar-se o eixo da política nacional... foram mais de 100 mil os que o afirmaram na Praça de S. Pedro no encontro com João Paulo II. Para além das palavras do Papa, a ocasião cedeu também lugar ao testemunho de casais, à música e ao espectáculo. Foi uma Festa das Famílias na véspera desse acontecimento inédito na Igreja que foi a beatificação de um casal no último Domingo. Este encontro encerrava as Jornadas promovidas pela Conferência Episcopal Italiana, que assinalavam o vigésimo aniversário da Exortação Apostólica Familiaris Consortio.
Acreditar na família é construir o futuro, afirmava João Paulo II. Deus acredita firmemente na família, tanto, que se serve da sua imagem e exemplo para referir que Cristo e a Igreja formam também uma família. O facto de Deus ter colocado a família como fundamento da convivência humana e como paradigma da vida eclesial, exige de todos uma resposta decidida e convicta. Mas em que família acreditar? Aqui, para o Papa não há meio termo. Assistimos hoje à difusão de perspectivas distorcidas, superficiais e perigosas da família, perspectivas difundidas pelos meios de comunicação social a cada instante, refere o Papa. Na realidade, acrescenta, para o bem do Estado e da sociedade é de fundamental importância tutelar a família fundada sobre o matrimónio. A nossa esperança é de que, comunidades de homens e mulheres, se consciencializem de que são sujeitos sociais e acreditem cada vez mais na família como uma instituição que assenta no matrimónio, um lugar de amor e de autêntica solidariedade.
Quem deve acreditar na família? Este era outro dos pontos da reflexão de João Paulo II. Quero sublinhar em primeiro lugar, que a primeira garantia da família são os cônjuges, seja vivendo responsavelmente cada dia, seja sustentados por uma legislação que garanta a família como um bem social. É importante e urgente a defesa da vida, refere o Papa, é importante e urgente a acção do Estado e dos legisladores. João Paulo II concluía afirmando que é necessário um substancial salto de qualidade na programação das políticas sociais.
No final deste encontro, o Papa confiou a Maria, à Virgem do Loreto, cuja imagem se encontrava na Praça de S. Pedro, as famílias do mundo inteiro, as suas alegrias e angústias.


Fonte Ecclesia

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