37«Se não faço as obras do meu Pai, não acrediteis em mim;
38mas se as faço, embora não queirais acreditar em mim, acreditai nas obras,
e assim vireis a saber e ficareis a compreender que o Pai está em mim e Eu no Pai.»
Não percebo essa distinção ostensiva entre "clero" e "igreja". A Igreja somos todos (as pedras vivas), o clero é a hierarquia que orienta, que decide, etc. Parece-me evidente, corrijam-me se estiver enganada, que no século IV existia Igreja e existia clero. A própria escolha do Cânone, num Concílio, é prova disso. Não foram todos os crentes que decidiram que livros entravam para o Cânone, foram alguns prelados mais importantes. Apesar de não existir a organização que há hoje esses homens não deixavam de constituir o clero da época.
Historicamente pode-se tentar compreender e até criticar a escolha dos livros. Aquilo que hoje são verdades inabaláveis da fé, naquele tempo eram discutidas ferverosamente por grupos com posições distintas. Prevaleceram os livros que não punham em causa as teorias dos mais fortes. Políticas..
COmo cristã, creio que apesar de tudo a escolha final foi inspirada por Deus e isso basta-me. Ou seja, do ponto de vista intelectual interessa-me perceber as escolhas feitas, do ponto de vista da fé, essas escolhas e a forma como foram feitas são secundárias.
Tiago 4,4
Almas adúlteras! Não sabeis que a amizade com o mundo é inimizade com Deus? Portanto, quem quiser ser amigo deste mundo torna-se inimigo de Deus!
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