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Amai-vos uns aos outros
Escrito por: (IP registado)
Data: 05 de January de 2006 12:51

Que mensagem tão revolucionária.
É pena, mas ainda hoje se valoriza por vezes mais o "olho por olho, dente por dente".

Foi o que fez Bush, no dia do ataque ao 11 de Septembro. Prometeu vingança (usou mesmo estas palavras).

É o que muitos fazem, dizendo "haviam de lhe fazer a ele o que ele fez a...".

E nós? Lembramo-nos de amar?

Re: Amai-vos uns aos outros
Escrito por: tony (IP registado)
Data: 08 de January de 2006 21:23

Crónica de Frei Bento Domingues copiada da edição impressa do Jornal Público on line


Citação:
Mais modéstia nos ateus e religiosos

Frei Bento Domingues, o.p.

1.Sem calendário não nos sabemos orientar no tempo. Por isso se diz: "aquele não sabe a quantas anda". Mas os relógios suíços não são a primeira medida do tempo! A palavra calendário vem do latim (calendarium) e era o registo das dívidas cujos juros eram pagos no primeiro dia do mês, as calendas.
No começo da era cristã ainda vigorava o velho calendário romano, dito "juliano", fixado por Júlio César. Este continua a ser utilizado pela Igreja ortodoxa, que festejou, ontem, o Natal. Em 532 d.C., a Igreja, segundo uma proposta do monge Dionísio, o Pequeno, decidiu contar os anos a partir da suposta data do nascimento de Cristo, 753 depois da fundação de Roma. Jesus deve ter nascido alguns anos antes, mas o cálculo do sábio monge impôs-se progressivamente no mundo . Em 1582, o Papa Gregório XIII recuperou alguns dias de atraso e este calendário gregoriano impôs-se por toda a parte, excepto nas festas religiosas de algumas Igrejas do Oriente.
A Revolução Francesa procurou descristianizar a contagem dos anos, criando o calendário republicano. O primeiro ano começava no dia 22 de Setembro de 1792, início da Primeira República. Não durou muito tempo e foi suprimido por Napoleão. A Comuna de Paris tentou restabelecê-lo em 1871, mas a era cristã conquistou o mundo inteiro na época colonial.
Muitas religiões conservam o seu próprio calendário, que em certos países substitui o cristão. Os Estados islâmicos, por exemplo, mantêm o calendário muçulmano, que começa a 16 de Julho de 622, dia em que o profeta Maomé trocou Meca por Medina. Os outros calendários religiosos têm sobretudo um valor litúrgico e servem para a celebração das festas. É o que acontece com o calendário judaico, que parte da criação do mundo por Deus, fixada em 7 de Outubro de 3761 a.C., ou com o calendário budista, que, na Indochina ou no Sri Lanka, começa no dia da lua cheia do sexto mês do ano 544 a.C., a suposta data da morte do Buda histórico.
2. Não sei se voltaremos ou não a uma secularização agressiva como a manifestada pelo calendário republicano francês. De qualquer modo, o futuro dos povos e das religiões ou dos sem religião não passa pelas mais ou menos incertas contagens do tempo, mas pelas ponderadas ou cegas esperanças que nos orientam ou nos perdem. Aliás, nos países de tradição cristã, as festas religiosas são um factor de secularização dos próprios cristãos. São celebradas, apenas, por uma minoria. A frenética indústria dos fins-de-semana e dos feriados "religiosos" faz com que não haja descanso para quase ninguém.
Como diz o filósofo, Peter Sloterdijk (1), a modernidade pôs em marcha, com perigosa obstinação, uma história cujas consequências não foram pensadas. Agora, o prefixo "pós" faz uma carreira notável. Sem ele, dificilmente algum folhetim se colocaria à altura da época. Sob a forma do latim post, ele salpica a crítica cultural recente, espalha um aroma de reflexão elegante, sugere que algo está em curso, porque alguma coisa já passou. Pertence-lhe uma consciência que já ultrapassou muitos mundos... até mesmo aquele que pretendia vir a ser um belo mundo novo. Quando correctamente aplicado, esse prefixo destaca-se do que é passado como de uma posição que se tornou insustentável. Ele salta de um pulo para um presente que apenas pode dizer, acerca de si mesmo, que vem depois do passado. Deste não se sabe muito e, no entanto, é um sentimento especial tê-lo para trás das costas. Um pequeno "depois" e épocas inteiras somem-se no que foi ultrapassado. Pós-modernidade - a palavra tem um som tão estranho! Ainda nunca as pessoas se tinham despedido de ontem tão friamente. Graças a um prefixo, está-se à frente da sua época. Isto que revela?
A carreira do prefixo "pós" indica que, embora nos aconteçam coisas horripilantes, já não temos à nossa disposição uma "imagem da história" que permita ao presente datar-se. É a forma de expressão predominante de uma cultura que vive inteiramente do jogo da desactualização actual. É a cobertura da tagarelice.
3. Também sobre as religiões, na pós-modernidade, existe a convicção de que se pode afirmar ou negar seja o que for acerca de tudo e mais alguma coisa. A ignorância, no campo religioso, permite tudo. Não é preciso informar-se, não é preciso investigar, nem estar ao corrente do que os outros investigam e publicam. Basta ter o descaramento de afirmar ou negar sem ter que saber. As próprias dúvidas estão a mais. Mas como diz Edgar Morin, fazia-nos bem viver com uma dupla consciência: a da racionalidade, que nos deve acompanhar sempre como um alerta nas nossas paixões, e a da insuficiência da racionalidade para compreender o universo como misteriosa criatividade.
Acompanhei, desde os anos 50, o itinerário e as metamorfoses de uma revista singular que, hoje, se chama Monde des Religions e que reflecte um pluralismo de informação, uma variedade de dossiers, perspectivas de crentes e não-crentes, absolutamente notável. Alegra-me saber que está em franca expansão. Durante 2005, quase duplicou a sua tiragem. É uma revista feita por especialistas, mas acessível a não especialistas. Leitores que querem pensar pela sua própria cabeça e procuram informação acerca do que acontece nos diferentes espaços religiosos, com acesso contínuo àquilo que os especialistas investigam nos diferentes domínios da ciência das religiões. O número de Janeiro-Fevereiro é dedicado aos ateus e aos sem-religião em França e na Europa. Não existem, apenas, fundamentalistas religiosos. Também existem fundamentalistas ateus e sem religião. E também existem ateus e sem religião que combatem o fundamentalismo de um ateísmo ignorante. De formas diferentes, Régis Debray, André Comte-Sponville e Edgar Morro, etc., respiram outros ares: o ar da racionalidade e do mistério.
(1) A Mobilização Infinita, Lisboa, Relógio d"Água, 2002, pp.201-204.

Re: Amai-vos uns aos outros
Escrito por: Albino O M Soares (IP registado)
Data: 09 de January de 2006 10:55

"Se vos amardes uns aos outros Deus permanece em vós"- repete-se ad libitum

*=?.0

Re: Amai-vos uns aos outros
Escrito por: Maria João Garcia (IP registado)
Data: 09 de January de 2006 11:09


Pergunta-se tanto onde é que existe Deus e como podemos alcançá-lO...
Aí está a resposta. Através do Amor. Quem ama o próximo - conhecidos, desconhecidos, inimigos - vê Deus e consegue alcançá-lO.


Re: Amai-vos uns aos outros
Escrito por: Albino O M Soares (IP registado)
Data: 10 de January de 2006 09:29



Disseram-me que isto estava escrito num templo Hindu. Segue tal como me foi transmitido e a respectiva tradução.




Ten things God won't ask:
(Dez coisas que Deus não vai perguntar):

1 ...God won't ask what kind of car you drove;
He'll ask how many people you drove who didn't have transportation.

(1... Deus não vai perguntar que tipo de carro conduziste;
mas sim a quantas pessoas sem transporte deste boleia.)

2...God won't ask the square footage of your house,
He'll ask how many people you welcomed into your home.

(2...Deus não vai perguntar qual a área da tua casa;
mas sim quantas pessoas lá recebeste .)

3...God won't ask about the clothes you had in your closet,
He'll ask how many you helped to clothe.

(3...Deus não vai perguntar que roupa tens no guarda-roupa;
mas sim a quantas pessoas ajudaste a terem com que se vestir)

4...God won't ask what your highest salary was,
He'll ask if you compromised your character to obtain it.

(4... Deus não vai perguntar qual o salário mais alto que tiveste;
mas sim se comprometeste o teu carácter para o conseguir.)

5...God won't ask what your job title was,
He'll ask if you performed your job to the best of your ability.

(5...Deus não vai perguntar qual foi o teu título no emprego;
mas sim se desempenhaste as tuas tarefas com o melhor da tua capacidade.)


6...God won't ask how many friends you had,
He'll ask how many people to whom you were a friend.

(6...Deus não vai perguntar quantos amigos tiveste;
mas sim para quantas pessoas foste amigo.)

7... God won't ask in what neighborhood you lived,
He'll ask how you treated your neighbors.

(7...Deus não vai perguntar que vizinhança tiveste;
mas sim como trataste os teus vizinhos)

8...God won't ask about the color of your skin,
He'll ask about the content of your character.

(8... Deus não não vai perguntar qual a côr da tua pele;
mas sim qual a firmeza do teu carácter)

9... God won't ask why it took you so long to seek Salvation,
He'll lovingly take you to your mansion in heaven, and not to the gates
of Hell.

(9... Deus não vai perguntar porque demoraste tanto a procurar a Salvação;
mas sim, levar-te-á com amor para a tua mansão no Céu, e não para as portas do Inferno)

10...God won't ask how many people you forwarded this to,
He'll ask if you were ashamed to pass it on to your friends.

(Deus não vai perguntar a quantas pessoas direccionaste esta mensagem;
mas sim se tiveste vergonha de a passar aos teus amigos.)


Read Carefully

Happy moments, praise God.
Difficult moments, seek God.
Quiet moments, worship God.
Painful moments, trust God.
Every moment, thank God.

(Lê atentamente:
Nos momentos felizes, louva a Deus.
Nos momentos difíceis, procura Deus.
Nos momentos tranquilos, adora a Deus.
Nos momentos dolorosos, confia em Deus.
A todo o momento, agradece a Deus.)

*=?.0



Editado 1 vezes. Última edição em 10/01/2006 09:41 por Albino O M Soares.

Re: Amai-vos uns aos outros
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 18 de January de 2006 20:04

Quem conhece sites de Físioterapeutas?

CP. Conheces? Tu és boa para descobrires coisas:)

Re: Amai-vos uns aos outros
Escrito por: Albino O M Soares (IP registado)
Data: 23 de January de 2006 10:28

Também me parece interessante este texto, referido por um gnóstico:

THE VISION OF ENOCH (a visão de Enoch)

THE MOST ANCIENT REVELATION ( A revelação mais antiga)

God Speaks to Man (Deus fala ao Homem)

I speak to you. (Falo contigo)
Be still (presta atenção)
Know (fica a saber)
I am (que)
God. (Eu sou Deus)

I spoke to you
When you were born. (Falei contigo quando nasceste)
Be still
Know
I am
God.

I spoke to you
At your first sight. (Falei contigo quando viste pela primeira vez)
Be still
Know
I am
God.

I spoke to you
At your first word. (Falei contigo quando falaste pela primeira vez)
Be still
Know
I am
God.

I spoke to you
At your first thought. (Falei contigo quando pensaste pela primeira vez)
Be still
Know
I am
God.

I spoke to you
At your first love. (Falei contigo quando amaste pela primeira vez)
Be still
Know
I am
God.

I spoke to you
At your first song. (Falei contigo quando cantaste pela primeira vez)
Be still
Know I am
God.

I speak to you
Through the grass of the meadows. (falo contigo através da erva dos prados)
Be still
Know
I am
God.

I speak to you
Through the trees of the forests. (falo contigo através das árvores das florestas)
Be still
Know
I am
God.

I speak to you
Through the valleys and the hills. (falo contigo através dos vales e das colinas)
Be still
Know
I am
God.

I speak to you
Through the Holy Mountains. (falo contigo através das Santas Montanhas)
Be still
Know
I am
God.

I speak to you
Through the rain and the snow. (falo contigo através da chuva e da neve)
Be still
Know
I am
God.

I speak to you
Through the waves of the sea. (falo contigo através das ondas do mar)
Be still
Know
I am
God.

I speak to you
Through the dew of the morning. (falo contigo através do orvalho da manhã)
Be still
Know
I am
God.

I speak to you
Through the peace of the evening. ( falo contigo através da paz do entardecer)
Be still
Know
I am
God.

I speak to you
Through the splendor of the sun. (falo contigo através do esplendor do sol)
Be still
Know
I am
God.

I speak to you
Through the brilliant stars. (falo contigo através das estrelas brilhantes)
Be still
Know
I am
God.

I speak to you
Through the storm and the clouds. (falo contigo através da tempestade e das nuvens)
Be still
Know
I am
God.

I speak to you
Through the thunder and lightning. (falo contigo através do trovão e do relâmpago)
Be still
Know
I am
God

I speak to you
Through the mysterious rainbow. (falo contigo através do misterioso arco-íris)
Be still
Know
I am
God.

I will speak to you
When you are alone. (Falarei contigo quando estiveres só)
Be still
Know
I am
God

I will speak to you
Through the Wisdom of the Ancients. (falarei contigo através da sabedoria dos Antigos)
Be still
Know
I am
God

I will speak to you
At the end of time. (Falarei contigo no fim dos tempos)
Be still
Know
I am
God.

I will speak to you
When you have seen my Angels. (Falarei contigo quando tiveres visto os meus anjos)
Be still
Know
I am
God.

I will speak to you
Throughout Eternity. (Falarei contigo por toda a Eternidade)
Be still
Know
I am
God

I speak to you. (Falo contigo. Presta atenção, fica a saber que eu sou Deus)
Be still
Know
I am
God.


Re: Amai-vos uns aos outros
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 25 de January de 2006 00:33

Talvez isto merecesse um tópico à parte, mas, colocado aqui, pode ajudar a situarmo-nos...

Encontrei, quase por acaso, este texto que me deixou bastante impressionado. Transcrevo-o, sem mais. Talvez possamos reflectir sobre isto, em conjunto.

Alef


Citação:
Sabia que isto ia acontecer, um dia.

Mas preferia que tivesse sido mais tarde, quando ela fosse mais velha e já tivesse adquirido outra capacidade de encaixe e de entendimento.

A minha filha tem 6 anos. É uma menina linda.

Esta tarde, quando saía da escola, pela mão da mãe, disse adeus a uma colega.

A outra miúda respondeu-lhe: “estás sempre a dizer-me olá. Ainda por cima não gosto de pretos!”


Re: Amai-vos uns aos outros
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 25 de January de 2006 01:30

Alef:

Ao ler o teu texto, fiquei... sem palavras...

Primeiro porque o li depois de dar uma vista de olhos por um blogue racista - desses cheios de ódio contra os imigrantes, cheios de propaganda / lixo , que infelizmente fervilham na net ( linkados por blogues ditos religiosos) e que me magoam especialmente, enquanto cristã e enquanto portuguesa..

Depois porque hoje, quando fui buscar o meu filho mais novo à escola, ( anda no primeiro ano) estava ele numa grande correria a brincar com os colegas de Turma. Apareceu-me de mão dada com o único colega negro da Turma, felizes da correria... Estavam tão contentes que nem queriam vir para casa...
Ámanhã brincam mais - tive de prometer...

É assim que eu quero os meus filhos. Com amigos.

Negros, brancos, cor de rosa. Amigos.

Amigos, porque somos todos iguais, o nosso coração bate da mesma maneira , o som dos nosso ridos brilha da mesma forma e as nossaas lágrimas ... água quase tudo . Cloreto de sódio...

Ao ver o meu menino a brincar assim, com tanta alegria , com outro menino igual a ele , no fim de uma tarde tão fria , senti-me reconciliada com o mundo.

Graças a deus , pelos meus filhos. E pelo que eles me dão todos os dias.


Re: Amai-vos uns aos outros
Escrito por: (IP registado)
Data: 25 de January de 2006 12:20

As crianças conseguem ser muito cruéis. Mas, tivessem elas pais para as educar, tudo seria tão mais resolúvel...

Re: Amai-vos uns aos outros
Escrito por: tony (IP registado)
Data: 25 de January de 2006 20:32

Sim, claro. Se a criança diz que não gosta é porque lhe ensinaram a não gostar!

Re: Amai-vos uns aos outros
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 26 de January de 2006 00:45

Quanto a este incidente concreto há duas vítimas - a crinalça vítima do racismo e a crinaça a quem ensinaram o racismo...

Re: Amai-vos uns aos outros
Escrito por: Maria João Garcia (IP registado)
Data: 26 de January de 2006 09:21


Podem crer que as crianças não são racistas. Costumo estar com crianças e só conheço casos de racismo quando os pais os ensinam a ser assim.

Se são racistas, pelo menos, façam o favor de não fazer qualquer comentário em frente dos filhos. Haja bom-senso! O que é que interessa a cor da pele? É uma vergonha como em pleno terceiro milénio ainda falamos deste assunto...

Re: Amai-vos uns aos outros
Escrito por: Albino O M Soares (IP registado)
Data: 26 de January de 2006 09:52

Um muçulmano, citando o Corão escreveu:

chapter 23, 84

Say: "To whom
belong the earth
and all beings
therein?
(say) if ye know!"

Diz: "A quem pertence
a Terra e tudo o que nela existe?
Diz, se sabes!"



*=?.0

Re: Amai-vos uns aos outros
Escrito por: Albino O M Soares (IP registado)
Data: 26 de January de 2006 10:29

O budista Dalai Lama escreveu um livro que tem como sub-título:
"Só o amor dá sentido à vida";
e título:
"Conselhos do coração".

*=?.0

Re: Amai-vos uns aos outros
Escrito por: tony (IP registado)
Data: 26 de January de 2006 11:15

Citação:
Parece um milagre. Haleigh Poutre, a menina norte-americana de onze anos que estava em estado vegetativo há quatro meses, começou respirar sozinha depois de lhe ter sido retirado o ventilador por ordem do Supremo Tribunal do estado norte-americano de Massachusetts. O seu estado de saúde mantém-se crítico e os médicos vão efectuar novos exames para avaliar a situação.

A pequena Haleigh deu entrada num hospital de Massachusetts, em 11 Setembro passado. Estava em coma, apresentava graves lesões cerebrais e queimaduras por todo o corpo. Segundo as autoridades, a menina fora brutalmente espancada e queimada pela sua tia e mãe adoptiva, Holli Strickland, e também pelo padrasto, Jason Strickland, que foram acusados de maus tratos. A menina, em estado crítico, ficou à guarda dos Serviços Sociais.

Duas semanas após a hospitalização de Haleigh, Holli e a sua avó apareceram mortas em casa. A polícia está a investigar, mas acredita que poderá ter sido um homicídio seguido de suicídio ou um duplo suicídio.

Haleigh ficou em estado vegetativo durante quatro meses e quando os médicos afirmaram já não haver esperança de recuperação, os Serviços Sociais pediram a um tribunal autorização para ser desligada a máquina que a mantinha viva. O tribunal autorizou e o Supremo corroborou a decisão.

Os médicos desligaram o ventilador na semana passada e ficaram estupefactos quando observaram que a menina respirava sozinha. “Ela consegue respirar, mas não engole a sua própria saliva, que é aspirada de hora a hora”, explicou Denise Monteiro, porta-voz dos Serviços Sociais.

Refira-se que o padrasto, que será acusado de homicídio se a menina morrer, sempre se opôs a que a máquina fosse desligada. Já a mãe biológica, Allison Avret, que em 2001 deu a filha à irmã por considerar que não tinha condições para a criar, era a favor. Agora não sabe o que pensar: “Provavelmente já não melhora mais. Mas os médicos também não esperavam por isto”, afirmou.

Haleigh continua ligada a um tubo de alimentação e a sua situação está a ser reavaliada.

O CASO DE TERRI SCHIAVO

O caso de Haleigh faz recordar o de Terri Schiavo, que relançou o debate sobre a eutanásia nos EUA. Schiavo sofreu graves lesões cerebrais e ficou em coma após um acidente vascular cerebral, em 1990.

Oito anos depois e após os médicos terem garantido que não iria recuperar, o seu marido pediu autorização a um tribunal para que a máquina que a mantinha viva fosse desligada. Os pais de Schiavo contestaram este pedido e a batalha judicial arrastou-se até 2005.

Os tribunais decidiram que após 15 anos em estado vegetativo persistente já não havia esperança para Schiavo. A máquina foi desligada a 18 de Março do ano passado. Terri morreu 13 dias depois.
Sabrina Hassanali


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Re: Amai-vos uns aos outros
Escrito por: Manuel Pires (IP registado)
Data: 26 de January de 2006 11:31


(São João 13,34)

Dou-vos um novo mandamento: Amai-vos uns aos outros. Como eu vos tenho amado, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros.

(São João 15,12)
Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, como eu vos amo .


Em grego «Agapate» (João 15,12)

Em latim, na vulgata lemos «diligatis»

====

O «amor» «caritas» em latim equivale ao «amor» «agape» em grego, em 1ª Corintios cap 13.

13 1* Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos,
se não tiver amor, sou como um bronze que soa
ou um címbalo que retine.
2Ainda que eu tenha o dom da profecia
e conheça todos os mistérios e toda a ciência,
ainda que eu tenha tão grande fé que transporte montanhas,
se não tiver amor, nada sou.
3Ainda que eu distribua todos os meus bens
e entregue o meu corpo para ser queimado,
se não tiver amor, de nada me aproveita.

4*O amor é paciente,
o amor é prestável,
não é invejoso,
não é arrogante nem orgulhoso,
5nada faz de inconveniente,
não procura o seu próprio interesse,
não se irrita nem guarda ressentimento.
6Não se alegra com a injustiça,
mas rejubila com a verdade.
7Tudo desculpa, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta.

8*O amor jamais passará.
As profecias terão o seu fim,
o dom das línguas terminará
e a ciência vai ser inútil.
9Pois o nosso conhecimento é imperfeito
e também imperfeita é a nossa profecia.
10Mas, quando vier o que é perfeito,
o que é imperfeito desaparecerá.
11Quando eu era criança,
falava como criança,
pensava como criança,
raciocinava como criança.
Mas, quando me tornei homem,
deixei o que era próprio de criança.

12*Agora, vemos como num espelho,
de maneira confusa;
depois, veremos face a face.
Agora, conheço de modo imperfeito;
depois, conhecerei como sou conhecido.
13*Agora permanecem estas três coisas:
a fé, a esperança e o amor;
mas a maior de todas é o amor.




Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.

Re: Amai-vos uns aos outros
Escrito por: Albino O M Soares (IP registado)
Data: 27 de January de 2006 11:34

Num tópico sobre Taoismo estava escrito:
"Peace and quietude are esteemed by the wise man, and even when victorious he does not rejoice, because rejoicing over a victory is the same as rejoicing over the killing of men"

"A paz e a bonança são estimadas pelo homem sábio, e mesmo quando vitorioso não rejubila, porque alegrar-se com a vitória (pelas armas) é o mesmo que alegrar-se com a matança de homens".


*=?.0

Re: Amai-vos uns aos outros
Escrito por: Maria João Garcia (IP registado)
Data: 27 de January de 2006 14:57



E por falar de Amor, leiam a Encílica de Bento XVI.



[www.vatican.va]

Na minha opinião as maoires conclusões desta encíclica são estas:

- Deus é Amor e a maior expressão desse Amor é o sacrifício do Seu Filho, Jesus Cristo.

- A melhor maneira de expresar Amor de Deus e por Deus é ajudar o próximo, sem entrar num discurso proselitista. Devemos ajudar os nossos irmãos, conhecidos e não conhecidos, em termos físicos, mas também psicológicos e espirituais. Ao ajudar não devemos impôr a nossa Fé. O próprio gesto de ajudar gratuitamente é dar Amor sem pedir nada em troca.

- O Amor engloba o corpo e alma. Só assim é verdadeiro.


- Só o Amor nos leva à União que Deus tanto quer.


MJ

Re: Amai-vos uns aos outros
Escrito por: (IP registado)
Data: 28 de January de 2006 11:20

O nosso Papa escolheu o melhor tema para a primeira encíclica, na minha opinião. Saibamos nós acolher as suas palavras.

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Desculpe, não tem permissão para escrever ou responder neste fórum.

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