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Idade Média: luz ou trevas?
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 05 de November de 2002 21:38


É comum considerar a Idade Média como algo de abominável, a "idade das trevas". Mas atentemos no texto que se segue, bastante sucinto e esclarecedor. O Autor é Fábio de Alcântara.


«Sobre a Idade Média, nós podemos iniciar a sua localização após a queda do Império Romano, causada pelas invasões bárbaras, e em seguida a conversão destes ao cristianismo, a Igreja, una e coesa em torno da Cruz e do Papado, torna-se a cúpula da organização social, da qual decorre a formação das nações católicas. A influência da Igreja era tão grande nessa época, que o Papa Leão XIII (1878 a 1903) assim escreve:


“Tempo houve em que a filosofia do Evangelho governava os Estados. Nessa época, a influência da sabedoria cristã e a sua virtude divina penetrava as leis, as instituições, os costumes dos povos, todas as categorias e todas as relações da sociedade civil. Então a Religião instituída por Jesus Cristo, solidamente estabelecida no grau de dignidade que lhe é devido, em toda parte era florescente, graças ao favor dos Príncipes e à proteção legítima dos Magistrados. Então o Sacerdócio e o Império estavam ligados entre si por uma feliz concórdia e pela permuta amistosa de bons ofícios.

Organizada assim, a sociedade civil deu frutos superiores a toda expectativa, cuja memória subsiste e subsistirá, consignada como está em inúmeros documentos que artifício algum dos adversários poderá corromper ou obscurecer.” ([1] Encíclica Immortale Dei, de 1º de novembro de 1885, nº 28, apud. Dias, J. S. Clá; Como Ruiu a Cristandade Medieval, p. 9.)


Essa época, infra-mencionada no texto citado acima, é chamada de Idade Média, o período da história européia compreendido aproximadamente entre a queda do Império Romano do Ocidente e o período histórico determinado pela afirmação do capitalismo sobre o modo de produção feudal, o florescimento da cultura renascentista e os grandes descobrimentos.

Os enormes preconceitos acumulados contra a Idade Média foram formulados na renascença. Todavia estudos iniciados no princípio do século XIX, sobre a Idade Média, demonstra todo o resplendor de sua realidade como uma das épocas de vida intelectual mais intensa na história. Em nossos dias só a ignorância e a má fé (que é, sem sombra de dúvidas, o seu caso) afirmam pomposamente que um longo eclipse da filosofia dilatou suas trevas entre os últimos crepúsculos da sabedoria antiga e os primeiros alvores do pensamento moderno. Nenhum historiador consciencioso ousaria hoje passar em silêncio esse período, em que com tanta profundidade e sutileza se agitaram e resolveram os mais árduos problemas que à mente humana é dado investigar. (Cf. Leonel Franca)

É nessa época que a Igreja, fundamentada nos ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo [“ide e ensinai a todos”], funda as universidades. Sorbonne, Colônia, Oxford, Bolonha, eis alguns dos grandes centros culturais que influenciaram a história. É impróprio dizer que esse período foi marcado pelo retardo da ciência, afinal, toda a ciência atual não existiria sem as universidades medievais.

A visão medieval era Teocêntrica, isto é, tinha Deus como sendo a causa e o fim de todas as coisas (ao contrário do protestantismo e todo realtivismo que o cerca). É importante notar, que na concepção do homem medieval (como de fato é), Deus era fixo e imutável, e assim se caracterizava este centrismo. No humanismo da Idade Moderna, totalmente antropocêntrica, nota-se a tendência ao relativismo, já que o homem, novo objeto do culto, é mutável, logo tudo ficou mutável. Assim nenhum valor permaneceu estável.

Divide-se, tradicionalmente, o pensamento filosófico da Idade Média, em dois períodos, o da patrística, que se estende do século II ao século VI, o da escolástica, a mais importante e que mais merece a nossa atenção, que vai do século XII ao século XIV, interpondo-se entre os dois períodos uma fase mal delineada, de fermentação histórico-cultural, que se prolonga do século VII ao século XI.

Sobre este intervalo, escreve o Pe. Leonel Franca:


“Delineia-se, com efeito, a partir do século VII, na Europa ocidental, uma verdadeira renascença literária e filosófica. Sob a proteção da igreja, sempre fiel a sua missão de iluminar intelectual e moralmente a humanidade, o movimento bem auspiciado vai prosperando a princípio lenta e dificultosamente, devido as inúmeros obstáculos opostos pelas condições sociais do tempo; mais tarde, com rapidez e segurança, até atingir, no século XII, o apogeu do seu desenvolvimento.”


Em seqüência, temos a escolástica que é a filosofia cristã que se inicia desde o século IX, no começo do século XIII tem o seu apogeu, entrando em decadência no século XIV. Teve como fatores preponderantes para o seu surgimento: o nascimento e o desenvolvimento das Universidades, sobretudo da Universidade de Paris; a poderosa intervenção, na vida intelectual, das ordens religiosas recentemente criadas por S. Domingos e por S. Francisco e o mais importante e eficaz, o descobrimento das principais obras de Aristóteles sobre a metafísica, a física, a psicologia, a história natural, a ética, a política, a retórica.

Foi a recuperação da filosofia aristotélica que motivou o aparecimento da escolástica, doutrina teológica e filosófica sistematizada por santo Tomás de Aquino. Que tinha por teses mais importantes, em criteriologia: existência da certeza e objetividade do conhecimento; em metafísica: individualismo acentuado, construído sobre as noções aristotélicas de ato e potência, substância e acidente; em cosmologia: composição substancial dos seres; em psicologia: espiritualismo moderado, unidade, substancialidade e espiritualidade da alma, distinção entre o conhecimento sensitivo e o intelectual, origem sensitiva das idéias, livre arbítrio; em teodicéia: transcendência e personalidade de Deus, Criação e Providência. A qual se desenvolveu internamente com o crescente predomínio dos pontos de vista aristotélicos sobre os neoplatônicos, estes até então absolutamente dominantes.

Essa época foi de uma enorme abundância material, que desde o início do século XIII vinha sendo assimilado pelos mestres universitários, encontrando em Tomás quem melhor o sintetizasse, com uma vigorosa originalidade.

A respeito, escreve Luis A. de Boni:


“[...]. Em seus estudos universitários em Nápoles, Paris e Colônia, entrou em contato com a tradição cristã. Defrontou-se , também, com os clássicos da antiguidade. Foi-lhe importante igualmente o confronto com o pensamento árabe-judaíco que, através da Espanha, havia atingido o Ocidente. [...].

Ao contrário do que se poderia supor, Tomás de Aquino não é um peripatético puro, mas um pensador original, dono de sua própria síntese intelectual. De Aristóteles haverá de receber as doutrinas da analogia e da transcendência do ser, de matéria e forma, de substância e acidentes, das quatro causas e, principalmente, de ato e potência; dos neoplatônicos, a da simplicidade absoluta do Uno; de Avicena, o conceito de essência e existência.”


Assim, ao contrário de nossos dias; onde se apela para a psicologia e o sentimento, por vezes como princípios perenes, cedendo, muitas vezes, a critérios subjetivistas e relativistas; o homem medieval era mais dado ao rigor da Lógica e às verdades metafísicas do que à ternura dos sentimentos; o raciocínio abstrato e rígido neles prevalecia sobre o senso psicológico. De forma especial, o senso metafísico dos medievais se denotava na valorização da alma e dos bens espirituais. Era tão grande o amor a fé (esteio da vida espiritual) que se considerava a deturpação da fé pela heresia como um dos maiores crimes que o homem pudesse cometer. É neste sentido que explica o seguinte texto de Santo Tomás de Aquino:


“É muito mais grave corromper a fé, que é a vida da alma, do que falsificar a moeda, que é o meio de prover à vida temporal. Se, pois, os falsificadores de moedas e outros malfeitores são, a bom direito, condenados à morte pelos príncipes seculares, com muito mais razão o hereges, desde que sejam comprovados tais, podem não somente ser excomungados, mas também em toda a justiça ser condenados à morte.” (Suma Teológica II-II, 11, 3c)

[...]


In Corde Iesu, semper, Fábio de Alcântara. Texto extraído da minha monografia, capítulo II, ambiente histórico/ O homicídio na concepção de Direito de Sto Tomás de Aquino.»



João

Re: Idade Média: luz ou trevas?
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 06 de November de 2002 00:32

Sobre o teocentrismo da Idade Média apenas direi uma coisa - se vivessemos no mundo de então eramos todos teoc~entricos. Já que mais não fosse porque morriamos que nem cães.....




ana

Re: Idade Média: luz ou trevas?
Escrito por: Ana Amorim (IP registado)
Data: 06 de November de 2002 09:38

Numa época em que a Igreja se misturava com questões políticas, em que os que pensavam por si mesmos eram perseguidos e executados, em que havia a exibição vergonhosa de pessoas deficientes (como se fossem animais raros) em palanques,....não pode deixar de ser a Idade das Trevas...

Re: Idade Média: luz ou trevas?
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 06 de November de 2002 13:05

O ano passado contactei com uma pessoa profundamente religiosa, originária da jamaica mas residente em Londres. Dizia ela que na Jamaica as Igrejas estão sempre cheias e as pessoas são profundamenre religiosas. Em Inglaterra não- segundo ela, em Inglaterra não há fome e as crianças não morrem tanto, há menos doenças... Isso é que explica as Igrejas vazias...
Dizia isto quase com revolta e eu fiquei um pouco chocada, pois quase afirmava que o que era preciso era promover a miséria para aumentar o sentimento religioso... Não há dúvida que essa religiosidade da Idade Média, convenientemente explorada pela Igreja Católica, é uma religiosidade que se explica por isso - as grandes fomes, a peste negra, guerras e horrores intermináveis, numa altura em que a vida humana não tinha qualquer valor, as pessoas voltavem-se para a divindade, qualquer que ela fosse... Sempre foi asim na história humana....
Quando a vida humana não tem valor nem os seres humanos quaisquer direitos ( NÃO É POR CASO QUE A NOÇÃO DE DIREITOS HUMANOS NÃO PoDIA SURGIR NA IDADE MÉDIA) resta-nos a vida após a vida... Que remédio...
Confesso que leio tudo o que posso sobre história medieval.Quase sempre com espanto e perplexidade e um sentimento de admiração por aquela época. COMO É QUE CONSEGUIRAM SOBREVIVER?
Quanto á filosofia que governava os Estados ( A construção do estado -nação é posterior á idade média) era tudo menos evangélica...
O Vaticano tinha um peso político e económico fulcral, funcionando, para os países ocidentais como uma instância de poder supranacional... Mas isto nada tinha a ver com o Evangelho, tinha a ver com o poder e o dinheirito. Não confundam a nuvem com Juno...

Re: Idade Média: luz ou trevas?
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 06 de November de 2002 14:51


Bem, são pensamentos interessantes. Mas é necessário compreender que a sociedade actual é herdeira da filosofia escolástica - aliás, foi devido à própria Igreja que se edificou o conhecimento científico. Só recentemente é que queremos fazer toda a ciência sem a implicação de Deus...

Pois, quando o que é material já não conta nem é possível, só nos podemos mesmo virar para o espiritual. O que não deixa de confirmar o contrário: as riquezas e abundâncias privam-nos de humildade e santidade...

Claro que a Idade Média é uma época de luzes e sombras, mas penso que foram todas as terríveis provações pelas quais se passou que desdramatiza a questão: não era a época da abundância, onde as pessoas teriam o direito de fazer o que queriam, mas a época da sobrevivência. Isso, mostrou a Igreja ter alcançado com grande sucesso...

Quanto à "liberdade de pensamento" resta salientar que muitos hoje se suicidam com o desespero de achar que tudo é mentira... Hoje, não interessa o que é verdadeiro, mas o direito de dizer o que apetece. Ora, a liberdade de expressão não pode implicar a liberdade de mentir, mas como isso implica que haja uma autoridade reconhecida como a que instrui e decide sobre a verdade, e tal autoridade, num estado laico, não existe (senão a lógica coerente e a famosa "prova"), então podemos até dizer... as maiores barbaridades (que TAMBÉM são torturas).

Mas realmente, somos proibidos por Deus de dizer falsidades. E até reconhecem isso na Lei, até certo ponto. Naquela altura, para conservar até uma situação criticamente difícil a nível económico e político, a unidade era forçada, considerando a mentira como um crime. Bem, eu acho a mentira inteiramente criminosa: quanto a matar por causa disso, numa época daquelas, compreendo perfeitamente as suas razões (é inteiramente plausível, no meio de tanta morte: matam-se mais uns poucos para isto se manter na ordem e conseguirmos sobreviver eliminando esses caprichos), sem deixar de ficar horrorizado por algumas práticas. A Igreja, apesar de tudo fiel depositária da verdade moral e religiosa, estendeu a sua influência a domínios comprometedores, de que hoje tantos a acusam mentirosamente... mas pensando que têm razão - contando para isso com a "indeferença tolerante" de todos! Que ironia tão actual, tão falsa e tão mentirosa...

No entanto, faz parte da nossa História e realmente é admirável o esforço de sobrevivência realizado na Idade Média. É muito fácil julgar épocas anteriores com os nossos conceitos actuais, mas a nossa própria época não seria alcançável sem se passar por tudo aquilo. É muito fácil preconceituar com o rótulo "condenável" toda uma época, mas isso padece de toda a justiça.

Estamos agora noutra época... Vejamos então e comparemos como são criminosas as práticas desta nossa "Idade"...

E quanto aos "direitos humanos", todos os autênticos (coisas como ser livre de reinventar a verdade à sua medida não, por exemplo - devemos considerar tal pessoa como um mentiroso, assim que isso se verifique) germinam da Escritura. Os Direitos Humanos actuais são a aplicação do Evangelho às realidades quotidianas, incluindo uma cada vez maior "tolerância", afirmando muitos (para não estranhar, erroneamente) que o próprio Cristo foi totalmente "igualitário"...

João

Re: Idade Média: luz ou trevas?
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 06 de November de 2002 16:49

Já agora no Renascimento também houve muito obscurantismo - veja-se a inquisição e a caça ás bruxas..........

Re: Idade Média: luz ou trevas?
Escrito por: McCarthy (IP registado)
Data: 06 de November de 2002 16:53

A cassás bruxas nunkéxistiu.

Joseph McCarthy
U S Senator

Re: Idade Média: luz ou trevas?
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 06 de November de 2002 17:03

:-))

Re: Idade Média: luz ou trevas?
Escrito por: McCarthy (IP registado)
Data: 06 de November de 2002 17:15

I´m serious!

I nunka nos USA!

Joseph McCarthy
U S Senator

Re: Idade Média: luz ou trevas?
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 06 de November de 2002 17:34


LOL

Bem, "obscurantismo" é subjectivo. Eu chamo obscurantismo à bruxaria...

Quanto à Inquisição, enfim, é consequência. Também é algo muito mal compreendido e mitificado, usado como argumento sempre que há que contra-argumentar qualquer posição que nos é incómoda em relação às posições doutrinárias, como já tive oportunidade de referir. É uma exploração abusiva e despropositada.

João

Re: Idade Média: luz ou trevas?
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 06 de November de 2002 17:55

Qual bruxaria?

Re: Idade Média: luz ou trevas?
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 06 de November de 2002 17:56

Qual bruxaria?
E já percebi que a Inquiasiçaõ se enquadra nos teus esquemas mentais.

Re: Idade Média: luz ou trevas?
Escrito por: McCarthy (IP registado)
Data: 06 de November de 2002 23:34

Bruxaria only in Harry Potter!

Bruxas never existir in USA!

Idade Média não ser estado dos USA!

Where poder contact with Inquisicao?

Joseph McCarthy
U S Senator

Re: Idade Média: luz ou trevas?
Escrito por: Ana Amorim (IP registado)
Data: 07 de November de 2002 09:51

Queres o contacto da Inquisição?
Experimenta: president@whitehouse.gov.org
Ele tem sempre os muçulmanos na mira....

Re: Idade Média: luz ou trevas?
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 08 de November de 2002 18:15


"Qual bruxaria"? Todo o tipo de prática supersticiosa, esotérica, gnóstica ou satânica...

Ai, Ana Paula, a "inquisição" enquadra-se MESMO nos meus "esquemas mentais"! LOL Sabes o que é "inquirir"? Pois bem, eu inquiro a verdade sobre tudo, mas não persigo ninguém, apenas procuro fazê-los reconhecer a coerência acerca do que dizem. Se é que o diálogo não serve para isso: caso contrário, se as opiniões não nos enriquecem mutuamente, não é diálogo... Curiosamente, tu pareces repudiar toda e qualquer busca honesta e coerente da minha parte, acusando-me de "fundamentalismo"... Bem, se quiseres viver instalada nas meias-verdades, é lá contigo, parece que estás a viver numa época propicia para isso. Não és nenhum mártir...

E qual é o teu "esquema mental", já agora? O liberalismo ateu, mentiroso e suicida? Ah, já sei! Vais referir-te à "tolerância"! Mas depois dizes-me em que é que as tuas posições contra mim são "tolerantes", 'tá? Será que a infalibilidade papal é crime? Se achas que sim, fazes "parte" de uma Igreja com a qual não estás em acordo, completamente...

Já agora, Ana Amorim, talvez estivesses a referir-te às Cruzadas, que visaram a REconquista de territórios invadidos pelos muçulmanos. Dificilmente que um país tão "tolerante" como os EUA seriam a Sede da "Inquisição"... A Verdade não é um valor absoluto nos EUA, mas sim a "liberdade"... Por isso comentem eles tantas atrocidades, e mais claras se tornam as posições de cada um, fazendo com que uma autenticidade seja mais exigida. Por isso, com tanta "liberdade", também existe lá do melhor, como oposição...

João

Re: Idade Média: luz ou trevas?
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 08 de November de 2002 18:19

E és a fvor da coincineração das pobres bruxas????
LOL

Re: Idade Média: luz ou trevas?
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 08 de November de 2002 18:23

Dvas um grande inquisidor-mor, isso davas... Ias ver que os gajos (heréticos, bruxas, protestantes, liberias ateus) confessavem tudo o que tu quisesses...
No fim, fazias como os santos inquisidores da iadade média - fogueira com eles... Ah, se confessassem os pecados e aceitassem o teu perdão podiam ser estrangulados antes da fogueira acender... Não foi isso que aconteceu com milhares e milhares de vítimas....

Tu e o Pinto, oideam abrir uma sucursal....

lol

Re: Idade Média: luz ou trevas?
Escrito por: McCarthy (IP registado)
Data: 08 de November de 2002 19:08

Tried connect to president@whitehouse.gov.org

Not possible: bush estava pensar, fogo at whitehouse

No include protestants na lista, or no money to the game.

Be serious!

Onde abrir sucursal?

Joseph McCarthy
U S Senator

Re: Idade Média: luz ou trevas?
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 08 de November de 2002 20:44


"Coincineração" das bruxas??? LOL!! Se já estivessem mortas sim, era porreiro para o ambiente usá-las como "biomassa"... ;o) Acho que sim, só que infelizmente naquela altura ainda não tinham concebido assim tão indignamente a vida humana. Caso contrário, mandavam-se bruxas para os fornos para grelhar frangos... Parece que lá por terras germânicas cometeram a barbaridade de fazer isso, usando o calor produzido como energia, há umas décadas...

Olha Ana, não sou esse tipo de "inquisidor". Posso convencer essa gente toda (talvez menos os ateus, dos quais eu tenho um pouco...) com base no diálogo, isto é, partindo do princípio que eles estão interessados em DIALOGAR e não em debitar as suas opiniões...

Coitadinhas dos "milhares de vítimas" da Inquisição... A sério, coitadinhas...

Mas não sei porque não referem aqui a morte dos milhares de religiosos durante a Revolução Francesa (até passeavam com as suas cabeças, decapitadas, espetadas em varas! e foram eles que instituiram a Liberdade, Igualdade e Fraternidade - originalmente cristã, basta considerar a Trindade - e a própria Declaração Universal dos DIREITOS HUMANOS!!!!!!!!!), mais uns 7 mil durante a Guerra Civil espanhola, já para não falar dos milhões de católicos mortos durante a II Guerra Mundial, e tantas outras perseguições ao longo da História, como ainda acontece lá para o Oriente. Ah! E aqui na nossa sociedade, ou não é "perseguição" despedir alguém por causa dos seus inabaláveis valores cristãos?? Também isso os vai "matando"...

Já que a Inquisição, ao menos, instituiu os tribunais tais como os conhecemos hoje, e concedia um julgamento tão justo quanto possível (e era concedida sim a absolvição por inteiro se houvesse arrependimento total e não houvesse ninguém a mexer os cordelinhos para a condenação), apesar de toda a corrupção devido a interesses e à precariedade da própria ciência criminal, além de ter conseguido ultrapassar uma (de facto, a Inquisição TIROU-NOS das "trevas") resta-me pensar no que será realmente pior... E acho que sei qual delas NÃO é...

João

Re: Idade Média: luz ou trevas?
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 08 de November de 2002 22:51

O joão está aficar um bocadinho delirante!!
A inquisição tirou-nos das trevas e fazia julgamentos justos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

E viva a revolução francesa!!!!!



ana

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