Fóruns Paroquias.org
paroquias.org

  A participação no Fórum Paroquias.org está condicionada à aceitação das Regras de Funcionamento.
Inteligência Espiritual
Fóruns Paroquias.org : Arquivo - Geral

 

Ir para tópico de discussão: AnteriorPróximo
Ir para: Lista de fórunsLista de mensagensNovo tópicoPesquisarEntrar
Pedofilia de Sacerdotes Católicos
Escrito por: x (IP registado)
Data: 06 de March de 2002 21:52

Surgem novas revelações de pedofilia de sacerdotes nos EUA

Terça, 05 de março de 2002, 17h14

A recente condenação de um ex-sacerdote em Boston e a avalanche de revelações em várias cidades do país provocaram suspeitas contra a Igreja Católica dos Estados Unidos, acusada de se silenciar durante décadas sobre os abusos sexuais de sacerdotes pedófilos.

Na cidade de Saint Louis (Missouri), o arcebispado anunciou no domingo passado a suspensão de dois sacerdotes suspeitos de comportamentos pedófilos. Na semana passada aconteceu o mesmo com membros do clero católico da Pensilvania, com direito a pedido de desculpas públicas do arcebispo local.

O jornal Los Angeles Times informou ontem que mais de seis párocos, acusados de atos pedófilos, receberam solicitações para que abandonem suas paróquias ou se aposentem da vida sacerdotal. Ex-coroinhas e estudantes de estabelecimentos religiosos rompem anos de silêncio e começam a depor.

No dia 21 de fevereiro, o ex-sacerdote John Geoghan, de 66 anos de idade, suspenso em 1994 e proibido de ministrar o sacerdócio em 1998, foi condenado a dez anos de prisão por agressão sexual a um menor de idade. Os advogados de dezenas de outros acusadores calculam em 130 o número de suas vítimas.

Algumas semanas antes, o jornal Boston Globe havia revelado que o arcebispo de Boston, o cardeal Bernard Law, sabia há muito tempo dos antecedentes pedófilos de John Geoghan, o que não impediu o então sacerdote de continuar realizando suas atividades clericais.

Submetido a uma intensa pressão dos fiéis e da Justiça, Bernard Law entregou ao promotor da cidade de Boston uma lista com os nomes de 90 sacerdotes, ativos ou aposentados, acusados de agressões sexuais contra menores de idade, o que significa 10% do clero do distrito.

Copyright 2002 AFP
[www.terra.com.br]

Re: Pedofilia de Sacerdotes Católicos
Escrito por: Tozé Monteiro (IP registado)
Data: 08 de March de 2002 00:42

Lamentávelmente há pedófilos que são sacerdotes católicos.... o que se lamenta muitas vezes é a atitude de alguns membros da hierarquia que não actuam da forma que lhes é exigido!

Outra questão é que se devem evitar as generalizações, porque também há professores, jornalistas, etc que são pedófilos, isso não significa que todos o são!

Re: Pedofilia de Sacerdotes Católicos
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 08 de March de 2002 16:54

Outra coisa... Quando se fala em padres pedófilos e se analisam bem as questões, apercebemo-nos de que quase todos eles foram formados (AINDA!) segundo uma ideologia reprimidora da sexualidade, ao invés da sua educação e valorização afectiva enquanto componente irrevogável do ser humano. E é claro que quando essas coisas vêm de longe e de épocas em que isso de passava assim, pelo próprio desenvolvimento da Psicologia que apenas muito recentemente (à escala de gerações) compreende que na sexualidade humana, só a educação e a liberdade podem, de forma natural e perene, assegurar que a temperança e a abstinência sexuais sejam praticadas com maior alegria para a própria pessoa, que se sente o prazer de se "ver livre" dos "apetites carnais" e que vive em concordância plena com os apetites espirituais, nunca se afastando de beber da água viva que Cristo nos oferece, que nos alimenta a vida pela eternidade.

De facto, hoje em dia, qualquer padre que opte pela vida sacerdotal tem de ser um autêntico homem!

Educar-se a si próprio no amor, canalizando de forma santa a sexualidade, é um desafio quase super-humano nesta sociedade de hoje, ilusória e que se afirmou claramente como vendedora de sexo.

Logo, pelo menos qualquer padre hoje com 35/40 anos para baixo, já sentirá as exigências de uma vida espiritual plenamente assumida, como dignificadora do ministério sacerdotal, do qual não se espera outra coisa.

Que a Paz, o Bem e o Amor de Cristo permaneça sempre nos vossos corações!

João

Re: Pedofilia de Sacerdotes Católicos
Escrito por: GEMA (IP registado)
Data: 27 de March de 2002 12:13

Distúrbio de conduta sexual, onde o indivíduo adulto sente desejo compulsivo, de caráter homossexual ou héterossexual , por crianças ou pré-adolescentes.

Este distúrbio ocorre na maioria dos casos em homens de personalidade tímida, que se sentem impotentes e incapazes de obter satisfação sexual com mulheres adultas.

Muitos casos são de homens casados, insatisfeitos sexualmente. Geralmente são portadores de distúrbios emocionais que dificultam um relacionamento sexual saudável com suas esposas.

O portador de Pedofilia se sente seguro na ação sexual e no controle da situação diante da criança. A maioria dos casos constatados envolviam homens em média 15 anos mais velhos que sua vítima.

Em populações de baixa renda, a ocorrência, quase sempre, vem acompanhada do uso de bebidas alcoólicas. Grande parte dos casos são de contatos incestuosos. (envolvendo filhos ou parentes próximos.)

Na maioria dos casos a criança submetida a estes atos fica calada, pois teme a represália do adulto.

A maioria dos casos é descoberta por outro indivíduo adulto,que fica sem saber como lidar com a situação. Se você, adulto, se enquadra na posição do "descobridor", procure um profissional para orientação. Assim você estará ajudando a criança e o portador do distúrbio de conduta.

Em 100% dos casos, as crianças molestadas sexualmente sofrem de dificuldades sexuais ou emocionais na vida adulta.


COMO AJUDAR A CURAR A REDE DESTA "DOENÇA"

1) Você pode ajudar :"Não entrando em Sites que mostram Pornografia Infantil. Lembre-se que atrás daquela imagem 'erótica', existe um ser indefeso que independente de sua vontade ou maturidade emocional para reagir, é usado por indivíduos emocionalmente insanos que visam a satisfação de um prazer doentio ou a obtenção de lucro material com a exibição de tais matérias".
Não entrando nestes Sites você estará ajudando a obrigar uma mudança de atitude do exibidor, pois sem acesso um Site acaba.

2) Você pode ser ajudado:"Se você se sente atraído por crianças ou pré-adolescentes, não perca mais tempo. Procure ajuda de um profissional antes que esta atração se torne uma doença obsessiva, gerando maiores problemas para sua vida futura."



Autor : José Roberto Paiva
Psicanalista - Sexologista
Diretor do PROSex. Programa de Reabilitação e Orientação Sexual

Re: Pedofilia de Sacerdotes Católicos
Escrito por: Lesley Filomena Dutra Martins (IP registado)
Data: 27 de March de 2002 15:36

Pedofilia: Padres, Pastores Anglicanos, Dirigentes da seita Krishna, Médico de S. Paulo...

Nas últimas semanas o mundo se estarreceu diante dos crimes de pedofilia, infelizmente cometidos por sacerdotes católicos em diversos países, especialmente nos Estados Unidos.

Noticiou-se, também que, na Austrália, pastores da Igreja anglicana estavam envolvidos no mesmo crime, conforme o jornal New York Times (17/02/2002).

Além desses tristes acontecimentos, o jornal Independent, (08/02/2002) divulgou que a seita Krishna deverá pagar indenizações da ordem de U$400 milhões, relativas a abusos sexuais, dentre outros, cometidos por alguns dos seus dirigentes contra alunos das suas escolas.

Agora é o Brasil estarrecido diante do horrendo caso de pedofilia, praticado por famoso médico pediatra, de origem russa, naturalizado brasileiro, desquitado e com um filho adotivo.

Sabe-se, ainda, que a polícia de todos países tenta acabar com a rede de pedófilos na Internet.

Pergunto: como se pode afirmar, de modo abusivo, que a causa desse abjeto crime é o celibato sacerdotal da Igreja católica? Por acaso os anglicanos e o médico pediatra eram célibes?

Lesley Filomena Dutra Martins

RG: 18.289.989

Endereço: Av. S. Gabriel 339, ap. 21.
01435-001 – S. Paulo – SP

Telefone: (011) 3079-4682

Re: Pedofilia de Sacerdotes Católicos
Escrito por: GEMA (IP registado)
Data: 27 de March de 2002 17:34

Pedofila, já existia, muito antes do celibato catolico.
Esses padres, quando foram consagrados, para além da boa vontade de se tornarem padres, já traziam dentro de si esse quadro doentio, embora muito inconscientemente. O facto, de serem celibatários, agravou a situação.

Tenho um amigo, que é padre e é brasileiro, homosexual. Eu sei o sofrimento dele, para largar essa doença que o persegue constantemente. O mundo não deve julga-los nem condena-los. Qualquer um de nós, está exposto a cair na mesma armadilha do diabo.
Os padres, sao as pessoas, que deveriam ter um maior apoio psicologico gratuito.


Geraldina Maria Antunes

Re: Pedofilia de Sacerdotes Católicos
Escrito por: Lesley Filomena Dutra Martins (IP registado)
Data: 02 de April de 2002 20:05

Prezada Gema

Referindo-se à pedofilia, noto uma contradição na sua missiva:
primeiro você a classifica de "quadro doentio"; em seguida você a vê como " armadilha do diabo".

É uma doença (psicológica ou fisiológica) ou é "armadilha diabólica"?

Em todo o caso, quando se trata de sacerdotes que praticam esse hediondo crime, os anti-clericais, em especial, apontam o celibato como causa fundamental.

Quando se trata de leigos, o crime é classificado como "doença"...

Lesley F. D. Martins
S. Paulo - Brasil

Re: Pedofilia de Sacerdotes Católicos
Escrito por: Susete Gonzaga (IP registado)
Data: 02 de April de 2002 20:11

Foi hoje publicada uma opinião sobre este assunto com o seguinte tema: "Pedofilia: Igreja humilhada ou sociedade questionada?", de autoria do P. Abílio Cardoso.

Aqui fica como mais uma achega à "conversa".

Feliz Páscoa,
Susete

Têm sido difíceis os últimos tempos para a Igreja Católica americana.
A comunicação social trouxe-a para as primeiras páginas dos jornais e para a abertura dos seus noticiários. Foi objecto de debates e de inquéritos de opinião. A pedofilia, por parte de alguns sacerdotes, alguns já condenados em tribunal, outros com os processos em curso, tem sido motivo de escândalo para os fiéis. No banco dos réus estão também as atitudes, julgadas demasiado tolerantes, de alguns prelados, com destaque para os cardeais de Boston e de Nova Iorque.
A publicidade dada aos acontecimentos, alguns deles passados já há vários anos, tem gerado inúmeras reacções da opinião pública, não faltando até quem veja nos actuais acontecimentos a maior crise da Igreja Católica nos últimos anos. Não faltaram também os sacerdotes que, nas assembleias dominicais, tentaram dar a leitura cristã possível dos acontecimentos. «Provocada», a Igreja falou. Sem rodeios. Com verdade e humildade. A título de exemplo, na missa crismal antecipada, o Arcebispo de Hartford, no Estado de Connecticut, dedicou a sua homilia a falar do problema, deixando uma palavra inequívoca de encorajamento aos padres para que prossigam no serviço ao povo de Deus sem receio e como testemunhos da esperança cristã.
Também eu o fiz para com a comunidade portuguesa. Este texto alarga o âmbito da reflexão.

1. A pedofilia, como abuso sexual sobre menores, venha de quem vier, é sempre condenável. E, entre agressor e vítima, deveremos todos olhar a vítima em primeiro lugar.

2. Verificando-se em camadas sociais diversificadas, professores, sacerdotes, médicos e outros, não é legítimo passar do prevaricador à instituição de que ele faz parte. Na interpretação dos factos, facilmente se esquece aquele para se condenar esta.

3. De facto, a pedofilia não pode ser considerada fruto da instituição ou do que esta ensina, mas teremos de ver a sua origem mais remotamente, na história pessoal do indivíduo que a praticou. As razões profundas que levam a tal desvio sexual estão ainda longe de serem descobertas, apesar da investigação em curso nos últimos anos. Olhar o fenómeno apenas numa dimensão criminal é mais um sintoma de hipocrisia social num reino de banalidades crescente. Elucidativo a este propósito a opinião de médicos de renome, nomeadamente psiquiatras e sexólogos, que reivindicam maiores investimentos para a investigação do fenómeno, dado não reconhecerem qualquer terapia que se tenha revelado eficaz perante o que consideram uma doença, que um dia a sociedade aceitará como tal à semelhança do que aconteceu com o alcoolismo.

4. Reconhece-se hoje, pela experiência dos últimos anos, que a transferência de cargo de um eventual pedófilo não é a atitude adequada. Sabe-se hoje, mas não se sabia antes. Sabe-se hoje a gravidade do fenómeno mas não antes. Não estranharemos, portanto, que, até nisto, o que se toma hoje como humilhação da Igreja, possa revelar-se no futuro um serviço à sociedade, porquanto, através dos «pecados» de alguns dos seus membros, não tem faltado gente séria que procura ir mais longe na sua análise e comece a impor-se um olhar diferente do problema: mais que crime, tal desvio grave pode ser uma doença. E o acusado de hoje poderá um dia ser ilibado ao ser considerado não apenas um criminoso mas também uma vítima (de situações e injustiças passadas na sua própria infância).

5. O pedófilo não deixa de ser pessoa apesar dos actos de que é acusado. E, como tal, tem direito ao bom nome enquanto não se provar o contrário. Como justificar que uma simples denúncia, às vezes sem o mínimo fundamento, é, por si só, capaz de destruir uma vida? E porquê fazê-lo apenas dezenas de anos depois na praça pública? Será apenas visando uma reparação de danos? E será ajustada a reparação pretendida quando se reduz apenas aos milhões de dólares reivindicados, a maior parte dos quais irá parar aos bolsos não dos ofendidos mas dos seus defensores?

6. Apesar de não partilhar a ideia de que se trata de um ataque cerrado à Igreja (a pedofilia é sempre um mal, seja quem for o seu autor e o sofrimento das vítimas é real e deve ser reparado) tenho receio das consequências para o futuro da sociedade e, nesta, dos mais pobres, que constituem a razão de ser da Igreja. De facto, num tempo em que caiu por terra a credibilidade das grandes instituições (Família, Estado, Escola...), atingir a credibilidade da Igreja («ferido o Pastor, dispersa-se o rebanho») não é objectivo recente para algumas forças sociais. E quem poderá dizer-se vencedor num campo em que tudo é cinza?

7. O mais perverso, porém, parece-me ser o pretender transformar o Pastor, que é o essencial da missão do Bispo, num fiscal ou capataz, permanentemente atento a qualquer falha de algum dos seus padres. Afectada a relação de confiança, que mais restará para um anúncio eficaz da Boa Nova? E, já que se espera da Igreja uma atitude mais elevada no tratamento do problema, pela mesma razão se esperará dela olhar para o pedófilo e a sua vítima com os olhos de ternura e mágoa, mas ao mesmo tempo de esperança, que caracterizaram o comportamento de Jesus perante os pecadores. E este olhar diferente para a pessoa é essencial no comportamento da Igreja.

8. Mais que humilhação da Igreja, ela que foi convidada pelo Papa a considerar o mistério de iniquidade em muitos dos seus membros que atraiçoaram a sua missão, esta problemática convida à humildade e à conversão na descoberta de novos caminhos para o testemunho da Boa Nova de que, hoje mais que nunca, o nosso mundo precisa.

9. Mas não só. Ela põe em causa tanto lavar de mãos como outrora Pilatos no sacrificar a verdade, tantas acusações e condenações sem julgamento (antes de os tribunais se pronunciarem, já se está condenado na opinião pública), tantos abusos por parte da comunicação social ávida de escândalos que fazem subir as vendas em flecha. E, mais ainda, que dizer de tanta hipocrisia social perante as redes de pornografia a gerarem negócios chorudos, legalizados democraticamente, e as «empresas» de im/exportação de «bailarinas» que se sabe serem destinadas a exploração sexual, sujeitas a uma clara escravatura, permitida ou tolerada, muitas vezes chefiada por altos e distintos senhores próximos das áreas do poder? Se tudo isto é «oferecido», que legitimidade existirá depois para se pedirem contas àqueles que, frágeis e sem auto-domínio (quem os tornou assim?!), caem nos desvios de que são acusados?

10. Na era da globalização, um único objectivo: encher a barriga. Pedofilia e outros sintomas de uma sociedade doente não estarão a repetir a ouvidos moucos que, afinal, o coração do homem tem outras necessidades? Valores... onde estão eles quando tudo se reduz a consumo? Eis a grande questão provocante para todos.

Uma última questão: se nem médicos, nem psicólogos, nem juristas, nem políticos têm explicação ou saber eficaz em relação à pedofilia, será justo exigir tal à Igreja?

A história é mestra da vida. Não poderão os cristãos ignorar que, ao longo dos séculos a Igreja passou por provas bem piores. E sempre o Espírito Santo, que a anima e conduz, deu razões para a Esperança.

P. Abílio Cardoso

Re: Pedofilia de Sacerdotes Católicos
Escrito por: G. Rita (IP registado)
Data: 06 de April de 2002 14:21

Caros leitores!

Sejam padres, sejam professores ou o que forem....deviam ser retirados da posicao que ocupam, esses pedofilos! Serem educados em casas proprias...!!! E depois viverem....


Uma saudacao desde o Canada!

Papa aceita renúncia de bispo irlandês acus
Escrito por: GEMA (IP registado)
Data: 06 de April de 2002 18:27

Papa aceita renúncia de bispo irlandês acusado de pedofilia


CIDADE DO VATICANO (Reuters) - O papa João Paulo 2o aceitou neste sábado a renúncia do bispo irlandês Brendan Comiskey, que deixou deu cargo em meio às crescentes críticas de sua conduta sobre declarações de pedofilia contra um padre local.


"O Papa João Paulo 2o aceitou a renúncia do governo pastoral da diocese de Ferns (na Irlanda) apresentada pelo monsenhor B1rendan Oliver Comiskey", disse o Vaticano em seu boletim diário.


Esta é a segunda vez em menos de duas semanas que um bispo católico renuncia por causa de um escândalo sexual.


O arcebispo Juliusz Paetz natural da Polônia renunciou no dia 28 de março após acusações de molestar padres jovens. Ele negou as acusações.


O Vaticano disse que o papa aceitou a renúncia seguindo uma lei da Igreja que diz que um bispo deve oferecer sua renuncia se "ele tiver se tornado impróprio para o desempenho de seu cargo".


Comiskey, um dos mais influentes bispos católicos da Irlanda, ofereceu sua renúncia após receber diversas críticas pelo modo como lidou com acusações de abuso sexual contra um pároco de sua diocese, Padre Sean Fortune, que foram realçadas por um documentário exibido pela televisão no mês passado.


Fortune cometeu suicídio em 1999 enquanto enfrentava diversas acusações criminais de abuso sexual.


Vítimas do padre pediram ao Vaticano na quarta-feira que recusasse a renúncia.


"Seria animador se disessem que o bispo Comiskey permanecerá em seu cargo e que realmente cooperasse inteiramente com o inquérito. Este seria um avanço animador", disse Colm O'Gorman, uma das vítimas, em uma entrevista coletiva.


O'Gorman é um dos quatro homens que alegou no documentário da rede de televisão BBC que havia sido sofrido abusos pelo padre Fortune nos anos 80.


Eles também disseram que tentativas de avisar a Igreja sobre o que estava acontecendo foram ignoradas ou encobertas.


O governo irlandês disse na quinta-feira que irá iniciar uma investigação sobre o caso e que os 30 bispos católicos da Irlanda planejam realizar uma cúpula de crise.

EUA querem renúncia de bispos env
Escrito por: GEMA (IP registado)
Data: 11 de April de 2002 21:47

NOVA YORK (Reuters) - Três entre quatro católicos acreditam que os bispos que apenas transferiram padres acusados de abuso sexual e não comunicaram as denúncias às autoridades devem renunciar ao cargo, mostrou uma pesquisa nesta quinta-feira.


Em uma extensa pesquisa comandada pelo Instituto de Pesquisa da Universidade de Quinnipiac motivada pelos recentes escândalos de abuso sexual, com a divulgação de casos da década passada, 67 por cento dos católicos disseram que os padres deviam ter o direito de se casar e um terço disse que a proibição do casamento contribui para o problema do abuso sexual.


A pesquisa foi realizada de 1 a 9 de abril e respondida por 1.347 americanos, incluindo 326 católicos. Separadamente, um grupo de 1.695 pessoas de Massachusetts, Nova York e Connecticut -- os três estados mais abalados pelos escândalos -- responderam à pesquisa. Desse grupo, 728 eram católicos.


Sessenta por cento dos católicos de Massachusetts acreditam que o cardeal Bernard Law deve renunciar ao cargo de arcebispo de Boston devido às acusações de abuso sexual de seus subordinados. O cardeal de Nova York, Edward Egan -- sob a acusação de ter encoberto abusos sexuais quando era bispo de Bridgeport, Connecticut -- é visto de uma maneira mais favorável pelos católicos de Nova York, com apenas 22 por cento de reprovação.


Em Connecticut, 31 por cento dos católicos entrevistados acreditam que Egan deva renunciar.


"A maioria dos americanos, incluindo a substancial minoria católica, acredita que o celibato contribui para os problemas de abuso sexual", disse Maurice Carrol, diretor do Centro de Pesquisa da Universidade de Quinnipiac.


A pesquisa mostrou que 83 por cento dos católicos norte-americanos não abalaram sua fé com a denúncia dos abusos, mas 32 por cento disseram que sua crença nos bispos e cardeais enfraqueceu.

Re: EUA querem renúncia de bispos env
Escrito por: Ana Paula Almeida (IP registado)
Data: 09 de May de 2002 22:58

as estatísticas dizem que os pedófilos e molestadores de crianças, aliás, como em todos os outros casos de parafilias (desvios da sexualidade) são predominantemente homens...
Quem tem imensos argumentos teológicos e paracientíficos para obstar ao sacerdócio das mulheres devia também ter em conta este facto...



Desculpe, não tem permissão para escrever ou responder neste fórum.

Nota: As participações do Fórum de Discussão são da exclusiva responsabilidade dos seus autores, pelo que o Paroquias.org não se responsabiliza pelo seu conteúdo, nem por este estar ou não de acordo com a Doutrina e Tradição da Igreja Católica.