Críticas sobre as «Regras de Funcionamento do Fórum»
Escrito por:
José Avlis (IP registado)
Data: 28 de May de 2005 01:02
(Primeira parte)
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Prezados Cibernautas
A respeito do tema em epígrafe, tomo a liberdade de, por bem, fazer os seguintes reparos (críticas construtivas), devidamente fundamentados, agora a nível geral – para os quais agradeço que me corrijam se estiver equivocado, ou se for menos correcto / exagerado:
1. / a. Ser ponto de encontro das comunidades de língua portuguesa na Internet, para troca de opiniões, discussão de ideias e partilha de experiências sobre a fé cristã.
1 – Em cerca de trinta por cento das vezes, os temas/diálogos/monólogos do fórum têm muito pouco a ver com a "Fé cristã", e em cerca de dez por cento das vezes nada têm a ver com o Cristianismo, nem de longe nem correlativamente.
a) Constate-se, a propósito e por exemplo, temas actuais materialistas, racionalistas e hedonistas (nada espirituais ou religiosos), debatidos no fórum, tais como a comercial/publicitária "Feira do Livro", o filme (tipo new age) "Stars War", ou (enfim) o corrupto futebol ("Futebol... Euro 2004"), etc...
1. / b. Ser um espaço aberto à participação livre e responsável de todos, guiados pelas regras básicas da tolerância e respeito mútuo; o fórum pretende ser um espaço de discussão de ideias e não de pessoas.
1 – A participação de "todos" não tem sido bastante "livre e responsável", e o espaço, em geral, tem sido, infelizmente, quase tanto uma discussão de pessoas quanto de ideias, inclusivamente a nível dos próprios moderadores, ainda que inconscientemente ou sem intenção propositada, negativa, dolosa.
a) Não é por acaso que fazem, geralmente, mais finca-pé nas pessoas do que nas ideias (não obstante oportunistamente apregoarem/dissimularem o contrário); isto é, fazendo depender as ideias/opiniões (relativa/aparentemente negativas) mais de quem as profere do que das suas particulares circunstâncias (eventualmente incómodos e agressivas, mas quase sempre relativamente genuínas e respeitáveis), com críticas/censuras por vezes exageradas, injustas e desproporcionadas, nada isentas em relação à maior ou menor simpatia pessoal, e ainda menos em relação à opinião sincera e livre individual.
1. / c. Proporcionar aos participantes e leitores, mediante o debate leal dos mais variados temas, o aprofundamento da sua fé, o fortalecimento das razões da sua esperança (cfr. 1 Pe 3,15) e a redescoberta da própria vocação na Igreja, em consonância com o desafio da Nova Evangelização.
1 – Quanto a mim, os debates/discussões, em geral, lamentavelmente têm tido muito pouco a ver com os "desafios da Nova Evangelização"; isto é, têm tido bastante mais a ver com caprichos e vaidades meramente pessoais – relativamente encapotados por crenças e moralismos mais ou menos egoístas, enviesados e deturpados –, do que com a Catequização evangélica, pura, generosa e radical, tão solicitada pelo Papa João Paulo II, em conformidade com as Sagradas Escrituras e com a Doutrina oficial da Igreja; ao ponto de, por vezes, mais parecer um diálogo de surdos (de religiões com doutrinas/ideologias diametralmente opostas, ou de fanáticos ateus/protestantes/muçulmanos...), do que de Católicos conscientes, maduros e responsáveis, exemplarmente praticantes e em fiel/perfeita comunhão com a Igreja Católica, Apostólica e Romana...
(Continua)
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Deus super omnia!
Atenciosa e respeitosamente,
J. Avlis