quem souber de alguma informação a respeito da infancia de Jesus Cristo desde o seu nascimento ate a adolescência, me informem, por favor.

Irmão Carlos:

A tua intervenção, está absolutamente fora do contexto desta discussão. Estás a falar de um mau exemplo, que possivelmente podes provar que é verdade e não apenas má lingua do diz que diz (?).
Não vejo qualquer "contra" na utilização de marketing para vender objectos religiosos ( desde terços, a visitas turisticas a monumentos religiosos) desde que o produto apurado sirva para a manutenção da Igreja e sua estrutura. Quem for contra, deverá então propor-se a doar 10% dos seus ganhos para sustento da mesma. Ou é só criticas fáceis, sem propor soluções alternativas?

Abraço Fraterno

Olá a todos...

Estou a elaborar um trabalho de final de curso (Curso Tecnológico de Marketing), subordinado ao tema "A relação do Marketing com as diferentes ciências", e como tal gostaria que, se possivel, me respondessem a estas questões:

* De que modo é que a junção de determinadas ciências com o Marketing se reflecte nos comportamentos dos consumidores?

* Que impacto provocaria, na sociedade, a associação das ciências mais conservadoras ao Marketing?

* Qual a sua opinião acerca desta temática?
Refiro-me, apenas, à religião.

Agradeço que me possam responder...

Atenciosamente, os meus mais sinceros cumprimentos

Andreia Ribeiro

pergunto-me o que é uma ciencia conservadora... será a museologia?

Markting religioso quanto a mim é sinónimo de evangelização. Foram muitos os métodos utilizados pela igreja para difundir a palvra. Por vezes recorreu-se à força, mas quase sempre se recorreu à retórica. Mostrar a boa nova tanto quanto sei é um dos designios da igreja. O Markting comercial desenvolveu tecnicas bastante evoluidas e eficazes para que as mensagens atingissem os diversos públicos de forma efectiva. Não vejo nenhum mal em que a igreja utilize as mesmas tecnicas para fazer passar a sua mensagem. Podemos dizer que o markting é uma forma cientifica de comunicar. A igreja já se apercebeu disso e já utiliza as técnicas de markting nas suas publicações. A evangelização já está a ser planeada. Basta ver a forma cuidada com que o Vaticano faz passar as suas mensagens de modo a que cheguem a um maior numero possivel de pessoas. A tarefa é àrdua pois a igreja é universal e as suas mensagens têm de chegar a um numero infindavel de culturas e individuos. As grandes marcas enfrentam o mesmo problema, é por isso que usam uma imagem universal com um slogan simples e depois fazem acções de markting locais mais aprofundadas.Como é o caso da Coca Cola. As igrejas evangelicas americanas fizeram o mesmo, utilizando o slogan universal "Jesus loves you". Depois cada comunidade local ou regional deve acertar e defenir as suas estratégias de comunicação. a Cruz é um logotipo se quisermos utilizar a terminologia do markting, pois identifica uma marca, neste caso uma instituição. Quando estudei era dado como exemplo de um dos mais antigos logotipos do mundo e um dos mais difundidos.

O vaticano quando deixou cair o latim como lingua oficial da igreja não fez mais que Markting. Imaginem a Toyota a tentar vender carros na europa com anuncios em Japonês.

Markting religioso não é mais do que o aperfeiçoamento das tecnicas de comunicação ao serviço da evangelização.

Caro Riparius:

Confesso que não me agrada nada a expressão «marketing religioso». Soa-me até a simonia. Por detrás do «marketing» está a ideia de um produto que vendemos em maior ou menor quantidade, de acordo com a nossa habilidade. E ver a evangelização nestes termos é muito perigoso, em primeiro lugar, para os próprios «evangelizadores».

A «evangelização» é o anúncio de uma «boa notícia» (=«evangelho»), que se dá como testemunho pessoal de um encontro com Jesus Cristo. Se falta esta referência pessoal a Jesus Cristo, cai-se facilmente na ideologia; se existe a necessária referência pessoal a Jesus Cristo, a ideia de «marketing» surge como absurda e insultuosa, porque ninguém «vende» uma relação pessoal, nem damos a conhecer alguém a quem queremos muito com tácticas de «marketing».

O grande problema é, a meu ver, o esquecimento da verdadeira espiritualidade cristã, que passa sempre e necessariamente pela tal relação pessoal com Jesus Cristo. Sem isto, então reduz-se o Cristianismo a um conjunto de ideologias, eventualmente catalogadas sob a forma de doutrinas num ou mais catecismos e documentos oficiais que citam um código ético a que se chama Bíblia. E uma tal frieza, só à custa de muito «marketing» é que se poderá fazer passar.

É verdade que na evangelização é necessária uma linguagem que o interlocutor compreenda. Nada disto é novo. Veja-se, por exemplo, o que fez S. Paulo em Atenas ou que o fez Jesus em toda a sua pregação. Mas, não chamemos a isto «marketing», porque «evangelho» e «market» têm «pais» bem diferentes... e não podemos servir aos dois ao mesmo tempo.

A crise da evangelização não é falta de «marketing»; é falta de renovação espiritual; é o desconhecimento da oração e da vida espiritual em primeira pessoa. [Por «oração» não entendo simplesmente «recitar orações»...]

Em relação à língua, talvez porque a Igreja não vende carros :-), mantém o Latim como língua oficial. É verdade. O Latim não deixou de ser a «língua oficial» da Igreja. Apenas deixou de ser obrigatório na celebração da Eucaristia. Mas, naturalmente, a língua «natural» da Liturgia é o Latim. Em latim estão as «edições típicas» do Missal, Leccionários... E, claro, do Catecismo e da maioria dos documentos oficiais...

Alef
PS.: Aproveito esta minha mensagem, depois de uma longa ausência, para manifestar a todos os votos de um bom ano de 2007.

Eu não vejo que seja insulto para a igreja dizer que utiliza técnicas avançadas de comunicação. Era insulto dizer que não as utilizava.

Podemos chamar markting ou outra coisa qualquer.

Avançadas é favor...

As técnicas usadas são muito velhas - baseiam-se algumas na coação, na pressão, e no terror.

Outras na ignorãncia.

Parece-me que no mundo de hoje essas técnicas de marketing estão ter pouco sucesso.

católica praticante

No próximo domingo o programa 70x7 , na RTP 2 às 9.30 será dedicado a este tema.

Olá irmãos meu nome é Alberto, tenho 19 anos e sou estudante de marketing, recentemente criei um forum para discussão e estudo do mesmo.
Crei um tópico sobre marketing religioso e sempre busco informações sobre o assunto e não consigo encontrar.
Gostaria da ajuda de vocês, para explicarem o conceito de marketing religioso e discutir sobre o mesmo.
Como a igreja católica o usa, se usa qual a finalidade do marketing religioso em fim.
Se puderem contribuir com o meu forum agradeceria muito.
Desde já agradeço e conto com a participação de todos.
[www.clubedomarketing.com]

Marketing religioso é um grande negócio !
Não é apenas «simonia». Esse pobre Simão mago, queria «comprar» de Pedro o PODER de transmitir o Espírito Santo. Como pagão que era, ele estava habituado a comercializar produtos de índole dita espiritual.
Mas agora as religiões pretendem «vender» o seu produto religioso e até concorrem umas com as outras. Parece-me que Simão, o mago, era ingénuo em relação com o que se passa nos nossos dias.
Clique aqui para ler a história de Simão, o mago, e tire as suas conclusões.

O «marketing religioso» já tem barbas !

_{Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.}



Editado 1 vezes. Última edição em 19/03/2007 17:32 por Manuel Pires.

E eu que pensava que ia ver um vídeo do verdadeiro mago Simão...

Desculpem lá moderdaores, mas o tom geral deste tópico está aficar surreal.

católica praticante

Citação:

Alberto
Olá irmãos meu nome é Alberto, tenho 19 anos e sou estudante de marketing, recentemente criei um forum para discussão e estudo do mesmo.
Crei um tópico sobre marketing religioso e sempre busco informações sobre o assunto e não consigo encontrar.
Gostaria da ajuda de vocês, para explicarem o conceito de marketing religioso e discutir sobre o mesmo.
Como a igreja católica o usa, se usa qual a finalidade do marketing religioso em fim.
Se puderem contribuir com o meu forum agradeceria muito.
Desde já agradeço e conto com a participação de todos.
[www.clubedomarketing.com]

Creio bem que a Igreja recorre muito pouco ao markting devido a vários factores, sendo o principal destes o preconceito que o Alef involuntariamente. testemunhou.
A maioria das pessoas ligadas à igreja não entende o markting como um modo de chegar mais eficazmente às pessoas, de melhor apresentar e transmitir a sua mensagem mas sim como uma tecnica de venda, seja esta uma venda de ideias ou de coisas.

Acrescem a este factor outros factores.
A fraqueza economica da Igreja. Ao contrario da ideia popular a Igreja está muito longe de ser economicamente poderosa. Podem existir cristãos economicamente poderosos mas é dinheiro pessoal deles, não da Igreja. Creio também não existirem muitas pessoas ligadas à Igreja com formação nesta area.
A descentralização da Igreja. A grande maioria das actividades da Igreja passa-se a um nivel muito fragmentado, a propria capacidade de decisão da Igreja está na realidade diluida e fragmentada, ao contrario da ideia popular de monolitismo quase militar da Igreja. A maioria da vida da Igreja centra-se nas paroquias e nos parocos. Sem a mobilização das paróquias e dos parocos torna-se dificil qualquer iniciativa ter um sucesso significativo. E muitas vezes é dificil mobilizar os parocos para algo que saia da rotina (por variadas razões). Esta pulverização da decisão, a algo escassa coordenação entre as diferentes entidades ligadas à Igreja reduz a possibilidade de recorrer ao markting.
Vejamos o que se passa a nivel da comunicação social da Igreja. Muitos boletins paroquiais, muitas pequenas revistas. Algumas poucas revistas com niveis de divulgação já interessantes mas mesmo estas muitas vezes feitas com base nalguma carolice à mistura com o indispensavel profissionalismo. Uma radio nacional, a renascença, e algumas radios locais. Ou seja a quase totalidade destes meios tem dimensão insignificante e é produzido com base na carolice, não no profissionalismo.

Eu também penso que o que disse o Camilo é verdade, em relação a estes últimos dias.
Mas em relação ao passado, tenho a ideia de um grande POTENTADO, que enfraqueceu e se está a esgotar.

_{Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.}

Ola

Este tema tem sentido, voce como eu ja foram a muitas paroquias e depararam-se com cartazes deste genero: O coro do renovamento carismatico, durante o mes de Agosto estara de Férias, por isso demos graças a Deus", "O tema do retiro será o jejum, não se esqueçamm de levar lanche", "A PAroquia vai organizar uma quermesse, se tiver coisas superfulas em casa pode trazer para as rifas, podem trazer os vossos maridos", "O tema desta semana da catequese será, Jeus caminha sobre as águas, o da próxima semana será onde estas Jesus?".
Enfim e outras coisas das quais ja não me lembro...è necessario saber falar para fora se não ainda pensam como o "marketing" que na Igreja somos todos ricos e fazemos muitas "carambolas" para se amealharem mais uns trocos...
Precisamos de marketing religioso porque cada vez mais somos atacados e não falamos a uma so voz, somos atacados e nao sabemos rsponder com o bem que fazemos, todos olham para as belas Igrejas, mas esquecem-se que ha comunidades que celebram numa cave ou as escondidas, todos falam das obras de arte do vaticano mas esquecem-se dos cuidados de saude que prestamos em tantos hospitais aqui em africa, na America latina e das escolas onde aprendem milhões de pessoas. É bem verdade que faz mais barulho uma arvore a cair do que uma floresta a crescer, por isso precisamos de Marketing religioso, para que se consiga ouvir alguma coisa da floresta que cresce...

Sérgio Lopes