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Re: Padres precisam-se
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 21 de October de 2007 16:46

A MISSÃO DE ENVIADOS



O sentido de uma missão

Não é, certamente,

Dominante na nossa cultura.

Mas é sem dúvida

Um forte imperativo

Do clamor da nossa oração.



Sempre solicitados

Pelas mais diversas mensagens,

Impera intensamente em nós.

O convite ao consumo,

O apelo à imitação,

A tentação da cedência,

O assédio à vaidade,

O desafio à sensação,

E uma proposta de facilidades.



Em vez de esforço pessoal,

A batota.

Em vez do aprofundamento,

A superficialidade.

Em vez da dedicação,

O gozo.

Em vez do crescimento,

O sucesso.

Em vez da dádiva,

A recolha.

Em vez do amor,

O sentimento.



Ninguém se sente enviado,

Porque nem sequer

Coloca a hipótese

De sair do círculo estreito

Dos seus interesses

E da sua sensibilidade,

Dos seus egoísmos

E da sua auto-suficiência,

Do seu sufocante amor próprio.



A própria civilização

Se organiza sobretudo :

Para dispensar a participação,

Para prescindir da iniciativa,

Para dispensar o espírito crítico,

Para nos reduzir

À condição esmagadora

De consumidores insaciáveis

Sempre ansiosos e à espera

De sensações e de novidades.



O sentido de uma missão

Supõe a capacidade livre

De abrir de par-em-par

A inteligência e o coração

A tudo o que está para além

Do círculo estreito

Do nosso detestável egoísmo.



É preciso ser sensível

Ao amor pelos outros,

Para se sentir enviado,

Porque a grande verdade

Na motivação da nossa vida,

Não são os apetites baixos

Do nosso Eu insaciável,

Mas o desafio sincero

De apelo à generosidade.



A beleza duma vida

Está na grande capacidade

De fazer dela um dom,

Que entre amavelmente

No ofertório da fraternidade

Para fazer o esplendor

Dos novos céus e da nova terra.



A beleza duma vida

Está ainda mais

Na capacidade de reconhecer

As relações de Jesus connosco,

Como eco de amor incondicional

Com que o Pai nos ama

E nos quer associar a Si,

Para nos dar o Seu Espírito,

E para nos poder enviar.



Seremos então

Criadores dum mudo novo

Onde as bem-aventuranças sejam lei,

Onde o amor seja um dom,

Onde a alegria seja um estilo,

Onde a confiança seja uma norma,

Onde o perdão seja um hábito,

Onde a felicidade seja o termo final.



O sentido da missão,

Será viver como enviado,

Partir cada manhã como quem sai,

Disposto a todos os desafios,

Aberto a todas as supresas,

Disponível para todas as solicitações,

Consciente da sua limitação,

Mas testemunho do sacramento

Da omnipotência de Deus.

"Correio de Amigos"[i][/i]

Re: Padres precisam-se
Escrito por: lopessergio (IP registado)
Data: 22 de October de 2007 16:43

Ola a todos

Creio que um bom padre tem que ser aquele que acolhe o chamamento a ser feliz e fazer os outos felizes.
A Obediência não é nem nunca foi um acto de demissão pessoal, a preocupação do Padre não é a Hierarquia nem a comunidade em que vive, é a sua fidelidade ao Evangelho qiue ele quer fazer vida.
Quem se oredna deve-o fazer pelo Evangelho e não para servir o Bispo A ou B, ou o superior da congregação A ou B, porque se o fizer nestas condições a vocação acaba rapido.
Como ja alguem disse, não por casarem ou por ordenaram mulheres que algumas Igrejas Cristãs teem mais vocações Ministeriais, este é um falso problema, vejam o exemplo do Jovem Rico ha cerca de 2000 anos atras.
De todas as congregações que conheço a dos Jesuitas não se queixa de falta de Vocações, ao contrario promovem um serviço vocacional de exigência e de felicidade e não lhes faltam candidatos e devo lembrar que a Obediência era uma das regras essenciais de S. Inacio.

Cumprimentos

Sérgio Lopes

Re: Padres precisam-se
Escrito por: (IP registado)
Data: 22 de October de 2007 16:47

Sérgio, conheço muitos jesuítas que defendem o fim do celibato obrigatório para os padres. Mas para eles próprios, defendem a continuação do mesmo, porque faz efectivamente parte da sua vocação.

Ninguém propõe que se obrigue os padres a casar. Mas também não vejo que mal vinha ao mundo se estes se pudessem casar... Bem pelo contrário. E não era por isso que os jesuítas iam passar a ter menos vocações, mesmo "impondo" o celibato!

Re: Padres precisam-se
Escrito por: lopessergio (IP registado)
Data: 22 de October de 2007 17:37

Ola a todos

Zé o problema do celibato é de disciplina não é dogma de Fé, quando a Igreja perceber ou intuir que essa é a melhor resposta não tenho duvidas que fara a melhor coisa...
Nos Jesuitas esse problema não se põe porque os votos são de Pobreza, obediência e castidade.

Cumprimentos

Sérgio Lopes

Re: Padres precisam-se
Escrito por: Tilleul (IP registado)
Data: 22 de October de 2007 19:35

Eu aceito a ordenação de homens casados. Mas sou contra o casamento de padres já ordenados.

Uma outra coisa é que nas ordens o celibato tem que ser obrigatório não só porque se vive normalmente em comunidades que não as paróquias e obviamente faz parte do carisma das ordens serem celibatárias.

Eu consigo imaginar o padre da minha paróquia casado mas é para mim um absurdo pensar num franciscano ou num jesuita com esposa.

Em comunhão

Re: Padres precisam-se
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 22 de October de 2007 20:00

Citação:
Tilleul
Eu consigo imaginar o padre da minha paróquia casado mas é para mim um absurdo pensar num franciscano ou num jesuita com esposa.

Por quê?

Citação:
lopessergio
De todas as congregações que conheço a dos Jesuitas não se queixa de falta de Vocações, ao contrario promovem um serviço vocacional de exigência e de felicidade e não lhes faltam candidatos e devo lembrar que a Obediência era uma das regras essenciais de S. Inacio.

Essa sua primeira impressão é falsa, pq no geral os jesuítas tb sofrem bastante com a falta de vocações. Para ser sincero, não conheço nenhuma congregação religiosa que não esteja passando por esse problema.

Provavelmente vc ficou com uma imagem errada ao atentar apenas para a entrada de candidatos, e mesmo assim isso depende da província, mas acontece que desses apenas 1 em 100 chega ao final da formação. Parece, afinal, que Deus está chamando as pessoas para outra coisa.

Re: Padres precisam-se
Escrito por: Tilleul (IP registado)
Data: 22 de October de 2007 21:11

Fire,

Para ser sincero se calhar por preconceito ou por hábito. Não consigo responder porquê mas não conseguia imaginar o Ir Roger, o S. Francisco, o S. Domingos ou Sto Inacio casados.

Aqui provavelmente também entra a tradição Ortodoxa que me influencia bastante e que funciona assim.
Por outro lado também pode ser uma questão de opção de vida. Nem todas as pessoas estão obrigadas a casar ou a viver um ideal a dois. Por isso viver em comunidade torna tudo muito mais completo num sentido humano e divino.

Mas como digo, ainda não descobri o porquê.

Em comunhão

Re: Padres precisam-se
Escrito por: lopessergio (IP registado)
Data: 23 de October de 2007 00:59

Ola a todos

Quem segue a vida Religiosa, de "especial consagração" fazendo os 3 votos evangélicos de pobreza, Obediência e Castidade, fá-lo de livre vontade e para melhor responder à sua vocação.
Se calhar noutras Provincias os Jesuitas teem falta de gente, em Portugal parece que não se queixam, mas concordo que para todas as necessidades não chegam, mais uma vez cumpre-se o Evangelho "são muitos os convidados"...

Cumprimentos

Sérgio Lopes

Re: Padres precisam-se
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 23 de October de 2007 13:36

Como já disse algures noutro tópico, eu concordo com o casamento dos padres (antes ou depois de se ordenarem é pormenor que, reconheço, nunca pensei). Mas não concordo com o casamento das hierarquias.

Este modelo, acabei por descobrir que era semelhante ao dos Ortodoxos.

Já agora, Tilleul, quais são as razões que te levam a concordar com a ordenação de homens casados e não com o casamento de padres ordenados?


E Sérgio, disseste:
Citação:
Zé o problema do celibato é de disciplina não é dogma de Fé, quando a Igreja perceber ou intuir que essa é a melhor resposta não tenho duvidas que fara a melhor coisa...
Nos Jesuitas esse problema não se põe porque os votos são de Pobreza, obediência e castidade.

Acabei por não perceber uma coisa: os padres quando se ordenam não fazem também o voto de castidade?

Cassima

padres precisam-se
Escrito por: anselmo alves (IP registado)
Data: 23 de October de 2007 17:04

Parece-me que a questão da falta de padres está no modelo de vida actual.Tem a ver com a imagem do próprio padre.Conheço padres que não convencem nem convertem ninguém, de todo.Conheço outros que são verdadeiro exemplo: vestem como padres, comportam-se como padres, vivem como padres, rezam, são amigos, humildes, simples, auxiliadores, verdadeiros modelos...Cristos vivos. Se queremos mais padres e bons padres, temos dois caminhos num: muita oração( pedi ao senhor da messe...) e verdadeiro exemplo daqueles que devem ser o rosto vivo de Cristo na Eucaristia e na vida: os Padres, todos os Padres. Muitos nunca ninguém soube que eram padres, a não ser numa ou outra missa celebrada à pressa em jeito de funcionário público ou privado que vem ao domingo ganhar o dinheiro para ir almoçar fora de casa com os amigos. Acreditem que ja participei em missas em que saí de lá pior do que entrei. Simplesmente pelo vazio e falta de fé de certas celebrações.Não sabiam que também os padres são responsáveis por esta situação de falta de carência? O bom exemplo ou a falta dele conta muito.Então, todos juntos podemos colaborar sendo testemunhos e até. no limite, fazendo observaçãos construtivas aos nossos padres, es tal for necessário. Ninguém é dono da verdade...até os Padres erram. Se calhar, com a ajuda de Deus, podemos ter boas surpresas. Os nossos jovens precisam de ideais em que acreditem. Se lhes provarmos a maravilha deste ideal, a sua nobreza...as vocações muito provavelmente irâo aumentar.
Um abraço em Cristo...e vamos ter confiança!

Re: padres precisam-se
Escrito por: anselmo alves (IP registado)
Data: 23 de October de 2007 17:11

Só agora reparei que o tópico já existe.Desculpem.
Aonde digo " falta de carência " quero dizer, claro, só "carência".
Mais uma vez, lamento a repetição do tópico.
Podem portanto responder aqui ou no já existente.
Saudações em Cristo.

Re: padres precisam-se
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 23 de October de 2007 17:24

Caro Anselmo:

Bem-vindo. Já resolvi o problema, juntando ao tópico já existente.

Alef

Re: Padres precisam-se
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 23 de October de 2007 19:25

Citação:
Tilleul
Não consigo responder porquê mas não conseguia imaginar o Ir Roger, o S. Francisco, o S. Domingos ou Sto Inacio casados.
Aqui provavelmente também entra a tradição Ortodoxa que me influencia bastante e que funciona assim.
Por outro lado também pode ser uma questão de opção de vida. Nem todas as pessoas estão obrigadas a casar ou a viver um ideal a dois. Por isso viver em comunidade torna tudo muito mais completo num sentido humano e divino.

Mas como digo, ainda não descobri o porquê.

Essa pergunta não tem mesmo resposta fácil, embora alguns respondam "automaticamente". Gosto de trocar idéias contigo pq não tem receio de aprofundar a questão. É fácil se deixar levar pelas respostas prontas ou pelo "sempre foi assim", mas acontece que nem sempre foi assim!

Já refleti muito sobre o tema e tb não cheguei a uma posição definitiva mas, no momento, penso que o celibato é fruto de um peso da tradição, acho que não tem fundamentação teológica além de um certo "literalismo" da tradição. Talvez seja conseqüência de um certo tipo de paganismo (orfismo, maniqueísmo e outros do gênero) que dava uma conotação negativa para tudo o que vinha do corpo, como uma forma de "prisão" para a alma ou o espírito.

Não me parece que deixar de fazer sexo torne alguém mais "puro", embora o sexo desenfreado possa se tornar uma forma de degradação que tira a liberdade da pessoa, mas não é muito diferente da questão da gula, e ninguém se propõe deixar de comer para o resto da vida se não pretende se matar. O ascetismo em si mesmo não é um bem, é mais um tipo de exercício, pois tanto pode esconder um tipo de egoísmo ou soberba espiritual como se tornar uma oportunidade para uma maior abertura do eu. A questão, entretanto, está nisso de querer propor um ascetismo contínuo, o que me parece muito suspeito, já que pode esconder um mecanismo de autopunição que é bastante perigoso. O risco de confundir a neurose com a santidade é enorme, confundir pulsão de morte com ascetismo espiritual. Por isso, acho que reconhecer que podemos ser facilmente enganados nesse ponto é sinal de humildade, além de bom senso. Resumindo: creio que o celibato temporário teria mais sentido que o celibato perpétuo, e nesse caso nem precisaria se restringir ao clero. Se, repito, SE, o objetivo do celibato tb é missionário, disponibilidade para o serviço, um celibato de 6 meses, por exemplo, com engajamento em missões junto os mais necessitados, podia atrair mais os católicos leigos e criar um novo clima de espiritualidade. Por que o voto de celibato tem que ser perpétuo?

Em comunhão

Re: Padres precisam-se
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 23 de October de 2007 19:38

Citação:
Cassima
Como já disse algures noutro tópico, eu concordo com o casamento dos padres (antes ou depois de se ordenarem é pormenor que, reconheço, nunca pensei). Mas não concordo com o casamento das hierarquias.

Não tenho certeza se entendi, e gosto sempre de ter a sua idéia como contraponto, então podia me esclarecer? Quando fala de hierarquia, se refere aos bispos?

Citação:
Acabei por não perceber uma coisa: os padres quando se ordenam não fazem também o voto de castidade?

Os três votos "evangélicos" de pobreza, castidade e obediência são para os religiosos, e originalmente os religiosos nem eram para ser ordenados padres, mas isso é uma longa história... Os padres seculares, ou diocesanos, não fazem esses votos.

Um padre secular deve obediência ao seu bispo e também está obrigado ao celibato (apenas como norma instituicional), mas essas "obrigações" não tem a mesma conotação dos votos dos religiosos. A "obrigação" do padre secular não é lá muito diferente da de outro cristão católico qualquer, no que diz respeito aos três votos: todo cristão tem que ser casto, obediente e pobre. Claro, se bem entendidos esses três conceitos.

É por isso que alguns concordam com o celibato facultativo para padres seculares, mas tem restrições ou não aceitam a mesma abertura para os religiosos.

Paz e Bem.

Re: Padres precisam-se
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 23 de October de 2007 19:55

Citação:
lopessergio
Quem segue a vida Religiosa, de "especial consagração" fazendo os 3 votos evangélicos de pobreza, Obediência e Castidade, fá-lo de livre vontade e para melhor responder à sua vocação.

Esse é o engano comum, supor que essas escolhas são sempre livres.

Citação:
lopessergio
Se calhar noutras Provincias os Jesuitas teem falta de gente, em Portugal parece que não se queixam, mas concordo que para todas as necessidades não chegam, mais uma vez cumpre-se o Evangelho "são muitos os convidados"...

A verdadeira questão é que não se sabe se é Deus que faz o convite.

Acho perigoso e desafinado isso de divinizar tudo que venha de uma fonte para tentar lhe creditar autoridade. Procuro ser bastante cuidadoso com isso.

Tenho comigo alguns sentimentos, algumas "pistas", que procuro reconhecer como "sinais" da ação e da luz divina, mas enquanto seres humanos, entendo que ninguém, absolutamente ninguém, tem a certeza. Repito: ninguém! Nenhum ser humano. Não existe ligação direta para falar com Deus. E já me adiantando: nem mesmo os apóstolos. Aliás, nem mesmo Jesus!

Paz e Vento.

Re: Padres precisam-se
Escrito por: Diogo Taveira (IP registado)
Data: 23 de October de 2007 20:29

Citação:
firefox
Parece, afinal, que Deus está chamando as pessoas para outra coisa.

Ou que o relativismo moral leve as pessoas a fazerem tudo de cabeça quente, porque depois há sempre um retorno.

Em Portugal, o que o firefox diz sobre os religiosos, ainda é difícil de saber. Os que entram agora vêem-se ordenados só daqui a alguns (bons) anos. Quantos ao certo, não sei, mas uns 7, no mínimo.

Eu sei bem, Sérgio, que o serviço vocacional é exigente. Mas as vocações dos Jesuítas têm algumas explicações, no meu ponto de vista ( e no meu caso pessoal...):
- a espiritualidade inaciana;
- o trabalho com a juventude/universitários;
- o trabalho multi disciplinar: os jesuítas são cientistas, professores, médicos, párocos, etc...
- o espírito da Ordem: jovem, alegre, atraente, fervor e simplicidade na sua Missão. os padres jesuítas, mesmo os mais idosos, não são uns caquécticos aborrecidos;
- o voto de especial obediência ao Romano Pontífice [que a mim me toca especialmente, porque é essencial. hoje em dia, o catolicismo sofre uma descentralização de Roma o que, penso eu, pode ter bons e maus resultados. o pior que pode acontecer são cisões]

Abraçando-vos em Cristo,

Diogo, A.M.D.G.

Re: Padres precisam-se
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 24 de October de 2007 03:53

Relativismo moral??? O que tem isso a ver?

Citação:
Diogo Taveira
hoje em dia, o catolicismo sofre uma descentralização de Roma

Antes fosse.



Editado 1 vezes. Última edição em 24/10/2007 03:56 por firefox.

Re: Padres precisam-se
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 24 de October de 2007 10:29

Realmente, essa padralhada toda que está no Vaticano á tinham é sido todos postos na rua. A começar pelo Papa. Esse então é que não faz falta nenhuma. Quem é ele para dizer o que devo fazer? Eu é que sei, eu tenho a minha fé e ele não manda em mim. Qual encíclicas qual quê. Eu é que sei, eu é que tenho as ideias certas!! Sempre com as ordens as ordens. Tristeza de igreja. Não me deixam fazer dela aquilo que eu quero. Sim porque as minhas ideias é que são boas, e eu é que sei como se deve proceder. Enfim, tristezas. O melhor é fazer uma nova reforma. Uma nova igreja. Assim estarei mais descansado. E eu é que direi aos outros as ideias certas. E não preciso de autorizações para poder celebrar missas com os meus amigos. Eu sinto que posso fazer isso. É Deus quem me comunica isso. E essa padralhada corrupta não é ninguém para me impedir. Sou livre. Deus é amor por isso não me vai privar daquilo que eu tenho direito. E quem são eles para me julgar?? Deus não julga por isso ninguém tem o direito de me julgar!
Malandros....

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Re: Padres precisam-se
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 24 de October de 2007 11:53

Citação:
s7v7n
Deus não julga por isso ninguém tem o direito de me julgar!

Embora estejas a ser sarcástico, acabaste por dizer uma grande verdade.
Ao que parece está lá bem explicado na Bíblia que o único juiz em questões espirituais é Deus.
Conheces alguém que se possa intitular uma encarnação de Deus e que esteja vivo actualmente?
Que garantias tens tu que alguém que se diz inspirado pelo E.S, o seja realmente?
Apenas podes dizer que acreditas nisso, mas aquilo em que acreditas não é regra nem garantia de verdade para mais ninguém.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Padres precisam-se
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 24 de October de 2007 13:44

Viva firefox

Por hierarquia queria referir os bispos e não só. Também os cardeais e o papa.

O casamento dos padres, é algo que aceito sem qualquer questão nem choque. Foi uma realidade durante um longo período da História e foi impedido por razões que ainda não estudei muito bem, mas que o Tilleul adiantou aqui.
Vivem com os paroquianos e se o casamento fosse uma sua opção de vida, permaneceriam, creio, na mesma bem integrados. Não choca nem a minha sensibilidade nem os meus valores.

Com o papa, já a situação é diferente. Ele é o representante de Cristo na Terra, é um símbolo, uma bandeira e aí sim, essa situação chocar-me-ia. Haver uma família estilo família real, de dimensão mundial, com os seus membros e os seus percalços, criaria situações inevitavelmente conflituosas.

Como o papa é escolhido entre os cardeais, a minha objecção estende-se também à restante hierarquia.

Pode ser fruto de preconceito ou hábito, como diz o Tilleul. Pode ser! Mas é algo que eu não me vejo a mudar.

Relativamente aos religiosos, parece-me um pouco estranho o casamento, tendo em conta o modo de vida deles. Eles vivem normalmente em comunidade, no mesmo espaço físico (convento). Se eles se casassem, como é que seria? Levavam as esposas e os filhos a viver nesse mesmo espaço? Iam morar para outro lado? Mas assim, estariam de algum modo a adulterar o espírito da Ordem que integraram... (O que disse sobre eles (os religiosos), aplica-se também a elas (às religiosas) :) )


Um abraço

Cassima

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