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Inteligência Espiritual

  Terça-feira, 19 de Março de 2024    Orações Terço Via-Sacra Via Lucis

11.2 Aprendizagem da vida comunitária

Nas comunidades cristãs reúnem-se pessoas de todo o género e origem que, na vida quotidiana pouco têm em comum: judeus e pagãos, ricos e pobres, homens e mulheres, comerciantes e lavradores, mestres e artesãos, jovens e idosos, pessoas de êxito e fracassados, sãos e doentes, proprietários de terras e trabalhadores assalariados. Todos partilham o que para eles é importante: a fé em Jesus, a confiança na sua palavra, o lugar à mesa, a esperança na vida que Ele promete aos que O seguem. Quando rezam, fazem-no como Ele lhes ensinou: "Pai Nosso...". Chamam-se uns aos outros "irmãos" e "irmãs".

Esta atitude fraterna não é evidente num mundo que mede o prestígio dum homem ou duma mulher segundo o modo como se impõem aos outros. Os cristãos não recebem automaticamente esta capacidade com o Baptismo. Cada pessoa, no seio da comunidade, pode cometer erros, pecar contra o próximo, falhar. Já as primeiras comunidades tiveram esta experiência. Podemos aprender delas como viver com os nossos erros e as nossas faltas.

A comunidade de Corinto, fundada por São Paulo, é um bom exemplo, pois conhecemos os seus problemas e também as exortações que São Paulo lhe dirigiu. Nessa comunidade, são cristãos, "santos", os que têm conflitos uns com os outros e que levam aos tribunais dos "injustos", ou seja, dos pagãos (1Cor 6,1-11). São Paulo incita-os com firmeza a fazer a paz e a reconciliar-se.

Outros hesitam comprar no mercado a carne destinada a ser imolada aos ídolos ou a comê-la quando são convidados. São Paulo reafirma-os na sua liberdade de cristãos. Mas, ao mesmo tempo, exorta-os a ter em consideração os "débeis" que há no seio da comunidade e a não lhes dar "ocasião de escândalo" (1Cor 8,1-13).

Há também discussões sobre qual dos diversos ministérios no seio da comunidade é o mais agradável a Deus (1Cor 12,12-31). São Paulo resolve este problema recorrendo a uma comparação que demonstra bem o que ele entende por "comunidade". Escreve: Sucede com a comunidade o mesmo que com o nosso corpo. Tem diferentes membros: olhos para ver, ouvidos para ouvir, mãos para agarrar, pés para andar. Nenhum membro pode ser substituído por outro na sua função. E quando um membro sofre, é todo o corpo que sofre. Pois o corpo é uma unidade. Acontece o mesmo com a comunidade. Cada um tem a sua função: Um como apóstolo, outro como profeta, o terceiro como médico. É a diversidade de ministérios que edifica a comunidade.

 


O que nos une:
Somos baptizados em nome do mesmo Deus.
Partimos o mesmo pão.
Partilhamos a mesma esperança. Respeitamos o mesmo mandamento.
Acreditamos na mesma palavra.
Celebramos o mesmo Deus único.
 



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