paroquias.org
 

Notícias






Novo provincial promete trabalho em equipa
2011-07-21 09:09:10

O novo provincial dos jesuítas em Portugal, padre Alberto Brito, tomou posse hoje para um mandato que se prolonga pelo próximo sexénio, realçando que o “trabalho em equipa” é “fundamental”.

Nomeado no último mês de abril, o sacerdote, de 65 anos, revela à Agência ECCLESIA que a “presença na cultura, no mundo da juventude e a questão social podem estar no papel, mas se não há a colaboração das pessoas e um trabalho das comunidades jesuítas as coisas ficam apenas no papel”.

“Envolver as pessoas” é uma tarefa prioritária porque são estas “que colocam de pé” as decisões.

Em relação às três apostas, o novo provincial sublinha que estas “não podem viver separadas”, visto que no “compasso ternário qualquer um dos tempos deste compasso faz parte da melodia, da música e desenvolvimento da sinfonia”.

A nomeação do provincial foi decidida pelo superior geral da congregação religiosa católica, o padre espanhol Adolfo Nicolás.

Alberto Teixeira de Brito, que nasceu em Arouca, distrito de Aveiro, a 25 de agosto de 1945, entrou na Companhia de Jesus em 1961 e foi ordenado padre em 1973, tendo-se dedicado à formação dos jovens jesuítas como Mestre de Noviços.

O responsável frisou também que nos “últimos 35 anos houve uma aposta forte na pastoral dos jovens” e a oferta inaciana está presente em várias cidades, mas “a manta é curta e não se pode estar em todo o lado”.

O religioso, licenciado em Filosofia pela Universidade Católica Portuguesa e em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana (Roma), viveu em Coimbra, Braga e Lisboa.

Além de diretor do Centro Universitário Manuel da Nóbrega (Coimbra), foi secretário do Apostolado da Oração e assistente da Comunidade de Vida Cristã, cargos que desempenhou a nível nacional.

Neste percurso na Companhia de Jesus - primeiro instituto religioso que não escolheu como denominação o nome dos seus fundadores -, o padre Alberto Brito salienta que os jovens “têm tempo para escutar” o evangelho.

“O problema não é da juventude, mas das propostas que se fazem” porque se esta “é válida, com conteúdo e com uma linguagem que eles entendem, os jovens aderem”, acrescenta.

O sacerdote defende que cada um não deve abdicar da sua idade, no entanto é fundamental a “capacidade de ouvir e compreender” porque “as pessoas quando se sentem compreendidas mudam”

O novo responsável da Companhia de Jesus em Portugal confidenciou também que fica contente quando vê que nos últimos anos “cerca de 300 jovens licenciados” ligados aos Leigos para o Desenvolvimento “passaram um ano em África em projetos concretos”.

Do ponto de vista vocacional, o padre Alberto Brito - publicou recentemente o livro “Ouvir, Falar, Amar” (edições Oficina do Livro), sobre relações humanas e comunicação interpessoal, resultante de uma entrevista à jornalista Laurinda Alves – refere que nos últimos 10 anos “entraram cerca de 60 rapazes na companhia de Jesus”.

A província portuguesa da Companhia de Jesus, que atualmente abrange Portugal e Moçambique, foi a primeira a ser criada a nível mundial, em 1546, seis anos depois da fundação da congregação, por Santo Inácio de Loiola.

O cargo de provincial era ocupado desde julho de 2005 pelo padre Nuno da Silva Gonçalves.

LFS

Para conhecer melhor: http://vimeo.com/26473419

Fonte Ecclesia

voltar

Enviar a um amigo

Imprimir notícia