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Bases para a Pastoral Juvenil: Conferência Episcopal lança documento
2002-12-06 23:03:53

A Conferência Episcopal Portuguesa publicou no passado dia 14 de Novembro um documento intitulado Bases para a Pastoral Juvenil. Como diz a introdução, “Estas Bases permitirão continuar o trabalho que se vem desenvolvendo na pastoral juvenil em Portugal e proporcionarão às Dioceses e aos movimentos apostólicos juvenis o quadro referencial para definirem orientações concretas que sejam mais adequadas às suas realidades e necessidades. Nelas são considerados princípios de ordem geral que pretendem ser comuns a todos, são dadas orientações pastorais e indicam-se as “estruturas” que parecem necessárias para concretizar os objectivos.”(1)

Num primeiro capítulo são apresentados alguns princípios de ordem geral. Começa com a afirmação forte de que “hoje, na pastoral global da Igreja, a pastoral juvenil é fundamental”. Será necessário ter um conhecimento concreto dos jovens, da situação em que vivem e dos dinamismos que mais os atingem. Depois o documento faz uma análise da juventude de hoje, dos seus aspectos positivos e negativos, do que os motiva e do que os faz perder o alento quer pelo ambiente exterior quer pela própria Igreja.

Este capítulo termina dizendo que “a pastoral juvenil é a acção da Igreja com os jovens, na evangelização e na educação cristã, em ordem à opção por Jesus Cristo, à maturidade humana e cristã da fé e ao compromisso eclesial, apostólico e social.”(7)

No segundo capítulo são dadas algumas orientações pastorais. Começa-se por afirmar a centralidade de Jesus Cristo em qualquer projecto de educação na fé. A Igreja deverá estar presente onde os jovens estão e os ambientes pior onde decorre a vida dos jovens não podem ser alheios à acção dos agentes de pastora. Estes agentes necessitam de uma formação cuidada. que pode passar pela criação de escolas de animadores.

Uma palavra para o trabalho com “os jovens em situações especiais, como os portadores de deficiências congénitas ou adquiridas, os afectados pela marginalidade ou exclusão, os portadores de doenças incuráveis, os atingidos por situações familiares e sociais graves.”(12)

Toda a Pastoral Juvenil deve estar aberta ao sentido da vida. “Nesta abertura de sentido vocacional, além da informação, deve prestar-se também, sempre que necessária, a ajuda para o discernimento e a proposta de acompanhamento, através de pessoas para tal preparadas.”(18)

A Conferência Episcopal Portuguesa, compromete-se em assegurar “propostas de itinerários de formação cristã dos jovens, tendo em conta a diversidade de situações e formação anterior, e de planos de formação de animadores”(22)

No terceiro e último capítulo fala-se das estruturas pastorais. A nível nacional “o Departamento Nacional da Pastoral Juvenil tem por missão fomentar o encontro das diversas instituições eclesiais de pastoral da juventude.”(24) A nível Diocesano deve funcionar um serviço que dinamize a pastoral juvenil. “Dado o crescente número de movimentos juvenis (...) torna-se necessário ou pelo menos útil, o Conselho Diocesano da Pastoral Juvenil para proporcionar o encontro de todos e a sua integração no plano pastoral da Diocese, tornando-os participantes, em igualdade, nas iniciativas diocesanas comuns.” (26) A nível vicarial e paroquial uma equipa deve coordenar e estimular a pastoral juvenil, estando em contacto com o serviço diocesano.

Este documento será estudado no Fórum Diocesano, a 18 de Janeiro de 2003.

Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil Diocese de
Leiria-Fátima


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