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Re: Contos e parábolas
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 11 de July de 2006 10:57

FAZ-DE -CONTA


Recentemente uma professora, proferia uma palestra e, com muita
lucidez, trazia pontos importantes para a reflexão dos ouvintes.

Veja o que ela disse:

Já vivi o bastante para presenciar três períodos distintos no
comportamento das pessoas.

O primeiro momento eu vivi na infância, quando aprendi de meus pais
que era preciso ser.
Ser honesta,
ser educada,
ser digna,
ser respeitosa,
ser amiga,
ser leal.

Algumas décadas mais tarde, fui testemunha da fase do ter.
Era preciso ter.
Ter boa aparência,
ter dinheiro,
ter status,
ter coisas,
ter e ter...

Na atualidade, estou presenciando a fase do faz-de-conta.

Analisando sob esse ponto de vista, chegaremos à conclusão que a
professora tem razão. Hoje, as pessoas fazem de conta que está tudo
bem.

Pais fazem de conta que educam, professores fazem de conta que
ensinam, alunos fazem de conta que aprendem.

Profissionais fazem de conta que são competentes,governantes fazem
de conta que se preocupam com o povo e o povo faz de conta
que acredita.

Pessoas fazem de conta que são honestas, d oentes fazem de conta que
têm saúde, criminosos fazem de conta que são dignos e a justiça faz
de conta que é imparcial.

Traficantes se passam por cidadãos de bem e consumidores de drogas
fazem de conta que não contribuem com esse mercado do crime.

Pais fazem de conta que não sabem que seus filhos usam drogas, que se
prostituem, que estão se matando aos poucos, e os filhos fazem de
conta que não sabem que os pais sabem.

Corruptos se fazem passar por idealistas e terroristas fazem de
conta que são justiceiros.

E a maioria da população faz de conta que está tudo bem.

Mas, uma coisa é certa: não podemos fazer de conta quando nos
olhamos no espelho da própria consciência.

Podemos até arranjar desculpas para explicar nosso faz-de-conta, mas
não justificamos.

Importante salientar, todavia, que essa representação no dia-a-dia,
essefaz-de-conta, causa prejuízos para aqueles que lançam mão desse
tipo de comportamento.

A pessoa que age assim termina confundindo a si mesma e caindo num
vazio,pois nem ela mesma sabe quem é de fato, e acaba se traindo em
algum momento.

E isso é extremamente cansativo e desgastante.
É necessário atitude! Raras pessoas são realmente autênticas. Por
isso elas se destacam nos ambientes em que se movimentam.

São aquelas que não representam, apenas são o que são, sem fazer de
conta.
São profissionais éticos e competentes, pessoas de atitudes, amigos
leais,pais zelosos na educação dos filhos, políticos honestos,
cristãos fiéis aos ensinos que ministram. São, enfim, pessoas
especiais, descomplicadas, de atitudes simples, mas coerentes e,
acima de tudo, fiéis consigo mesmas.


A pessoa que vive de aparências ou finge ser quem não é corre
sérios riscos de entrar em depressão.
Isso é perfeitamente compreensível, graças à batalha que trava
consigo mesma e o desgaste para manter uma realidade falsa.

Se é fácil enganar os outros, é impossível enganar a própria
consciência.

Por todas essas razões, vale a pena ser quem se é, ainda que isso
não agrade os outros.

Afinal, não é aos outros que prestaremos contas das nossas ações, e
sim à nossa consciência e a Deus.

Re: Contos e parábolas
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 14 de July de 2006 21:14

A AGULHA


"Conta-se da vida do grande místico sufi Farid, que um rei veio vê-
lo, trazendo-lhe um presente; uma linda tesoura de ouro ornamentada
com diamantes - muito valiosa, muito rara, algo único. Ele trouxe a
tesoura, olhou-a e devolveu-a ao rei dizendo: Senhor, muitíssimo
obrigado pelo presente que trouxe. É um lindo objecto, mas
completamente inútil para mim. Será melhor se puder me dar uma
agulha. Não necessito tesouras; uma agulha é suficiente. O rei
disse: Não compreendo. Se você necessita uma agulha, necessitará
também uma tesoura! Farid respondeu: "Não necessito tesoura
porque tesouras são para separar. Necessito uma agulha, porque ela
une. Eu ensino o amor, todo meu ensinamento é baseado no amor, na
união na comunhão das pessoas. Necessito uma agulha para tornar as
pessoas unas. Tesouras são inúteis, pois cortam, separam. Da próxima
vez que vier, simplesmente uma agulha comum será suficiente."
OSHO


Olhe para dentro e veja se você está inteiro.

Tesouras são como a mente. Elas cortam, dividem, separam.

A agulha é como o amor, une coisas, restaura o que está despedaçado.

Abra seu coração para o amor, e o amor o tornará
inteiro.

Re: Contos e parábolas
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 08 de August de 2006 22:48

Chegou-me isto.

Aqui vai:

"Um fazendeiro colecionava cavalos e só faltava uma determinada raça.
Um dia ele descobriu que o seu vizinho tinha este determinado cavalo.
Assim, ele atazanou seu vizinho até conseguir comprá-lo.

Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário:

- Bem, seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este medicamento durante 3 dias, no terceiro dia eu retornarei e caso ele não esteja melhor, será necessário sacrificá-lo.
Neste momento, o porco escutava toda a conversa.

No dia seguinte deram o medicamento e foram embora.

O porco se aproximou do cavalo e disse:

- Força amigo! Levanta daí, senão você será sacrificado!!!


No segundo dia, deram o medicamento e foram embora.
O porco se aproximou do cavalo e disse:
- Vamos lá amigão, levanta senão você vai morrer!
- Vamos lá, eu te ajudo a levantar... Upa! Um, dois, três.




No terceiro dia deram o medicamento e o veterinário disse:
- Infelizmente, vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos.
- Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse:

- Cara é agora ou nunca, levanta logo! Coragem! Upa! Upa!
Isso, devagar!
Ótimo, vamos, um, dois, três, legal, legal , agora mais depressa vai...
Fantástico! Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa !!! Você
venceu,Campeão!!!
Então de repente o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou:
- Milagre!!! O cavalo melhorou. Isso merece uma festa...

"Vamos matar o porco!!!"



Reflexão:

Isso acontece com freqüência no ambiente de trabalho.
Dificilmente se percebe quem é o funcionário que tem o mérito pelo sucesso.

"Saber viver sem ser reconhecido é uma arte."
"Se algum dia alguém lhe disser que seu trabalho não é o de um profissional, lembre-se:
Amadores construíram a Arca de Noé e profissionais, o Titanic."

Procure ser uma pessoa de valor, em vez de ser uma pessoa de sucesso."

Re: Contos e parábolas
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 19 de August de 2006 13:09

Sedebondosos e compassivos, uns para com os outros, perdoando-vos mutuamente, como Deus vos perdoou em Cristo.” (Ef 4,32)


Essas atitudes precisam ser traduzidas em fatos, em ações concretas.
O próprio Jesus demonstrou o que é o amor quando curou os doentes, quando saciou a fome das multidões, quando ressuscitou os mortos, quando lavou os pés dos discípulos. Fatos, fatos: isso é amar.
Lembro de uma mãe de família africana: viu a própria filha Rosângela perder um dos olhos, vítima da agressividade de um garoto que a feriu com um pedaço de pau e ainda continuava caçoando dela. Nem o pai nem a mãe do menino tinham pedido desculpas pelo acontecido. O silêncio, a falta de relacionamento com essa família a deixavam angustiada. “Fique tranqüila – dizia Rosângela, que já tinha perdoado –, ainda tive sorte: pelo menos posso ver com o outro olho!”
“Um dia, de manhã – conta a mãe de Rosângela –, a mãe daquele garoto mandou me chamar porque estava passando mal. A minha primeira reação foi: ‘Essa não! Ela tem tantos outros vizinhos, e agora vem pedir ajuda logo a mim, depois de tudo o que seu filho fez conosco!’
Mas na hora me lembrei de que o amor não tem barreiras. Corri até a sua casa. Ela abriu a porta e desmaiou nos meus braços. Levei-a para o hospital e lá fiquei até que os médicos a atendessem. Depois de uma semana, quando ela teve alta, veio até em casa para me agradecer. Procurei acolhê-la de todo o coração. Consegui perdoá-la. Agora o relacionamento se recompôs. Ou melhor, começou totalmente novo”.
Podemos preencher também o nosso dia com serviços concretos, humildes e inteligentes, expressões do nosso amor. Veremos crescer ao nosso redor a fraternidade e a paz.

Pe. José Alem

Re: Contos e parábolas
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 09 de September de 2006 06:06

A xícara de chá

Um mestre convidou um de seus discípulos para o chá da tarde em sua casa. Os dois conversavam um pouco e chegou a hora do chá. O mestre começou a servir o chá na xícara do discípulo. Mesmo depois que a xícara se encheu, ele continuou servindo. A xícara transbordou e o chá foi se derramando pelo chão.
Vendo isso, o discípulo disse: “Mestre, o senhor precisa parar de servir. O chá está se derramando, não está indo para a xícara”.
O mestre respondeu: “Muito perspicaz de sua parte. O mesmo acontece com você. Se pretender receber meus ensinamentos, precisa primeiro esvaziar sua xícara mental.”

[www.josealem.com.br]
..

Re: Contos e parábolas
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 06 de October de 2006 18:11

A Rosa e os espinhos


Um homem plantou uma roseira. Passou a regá-la constantemente e, um
dia, parou para examiná-la com mais atenção. Viu o botão que em
breve desabrocharia. Mas notou espinhos sobre o talo e pensou:- Como
pode uma bela flor vir de uma planta rodeada de espinhos tão
afiados?
Entristecido por este pensamento, o homem recusou-se a regar a
roseira. E ela, antes mesmo de estar pronta para desabrochar,
morreu.
Há pessoas que, como o homem que deixou a roseira morrer, deixam
seus sonhos agonizarem por falta de cuidados.
Vão se contentando com pouco, na esperança de sofrer menos. Mas o
ideal é estabelecer um objetivo e investir esforços para concretizá-
lo.
Se no percurso aparecerem alguns espinhos, é que estamos sendo
desafiados a superá-los.
Desistir, jamais!!!
Quem deseja aspirar o perfume das rosas, terá que aprender a lidar
com os espinhos.
Quem quer trilhar por estradas limpas, terá que se curvar para
retirar as pedras e outros obstáculos que surjam pela frente.
Por tudo isso, não deixe que nenhum obstáculo impeça a sua marcha
para a conquista de dias melhores.

(Autor desconhecido)

Re: Contos e parábolas
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 30 de October de 2006 23:51

Alguns contos que me foram enviados pela Elsa Sequeira:

Consertei o Mundo

Um cientista muito preocupado com os problemas do mundo passava dias em seu laboratório, tentando encontrar meios de melhorá-los.

Certo dia, seu filho de 7 anos invadiu o seu santuário decidido a
ajudá-lo. O cientista, nervoso pela interrupção, tentou fazer o filho
brincar em outro lugar. Vendo que seria impossível removê-lo, Procurou algo que pudesse distrair a criança. De repente, deparou-se com o mapa do mundo.

Estava ali o que procurava. Recortou o mapa em vários
pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva entregou ao filho dizendo:

- Você gosta de quebra-cabeça? Então vou lhe dar o mundo para consertar. Aqui está ele todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo bem direitinho! Mas faça tudo sozinho!

Pelos seus cálculos, a criança levaria dias para recompor o mapa.

Passadas alguns minutos, ouviu o filho chamando-o calmamente.

A princípio, o pai não deu crédito às palavras do filho.
Seria impossível na sua idade conseguir recompor um mapa quem jamais havia visto.

Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que
veria um trabalho digno de uma criança. Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares.

Como seria possível? Como o menino havia sido capaz?

- Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu?

- Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel do jornal para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem.

Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei, mas
não consegui.


Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e
comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo.!!!

Re: Contos e parábolas
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 30 de October de 2006 23:52

A Bolacha...

Era uma vez uma moça que estava à espera de seu vôo,
na sala de embarque de um grande aeroporto.

Como ela deveria esperar por muitas horas,
resolveu comprar um livro para matar o tempo. Comprou,
também, um pacote de bolachas. Sentou-se numa
poltrona, na sala VIP do aeroporto, para que pudesse
descansar e ler em paz. Ao seu lado sentou-se um
homem. Quando ela pegou a primeira bolacha, o homem
também pegou uma. Ela se sentiu indignada, mas não
disse nada.

Apenas pensou : "Mas que cara de pau ! Se eu estivesse
mais disposta, lhe daria um soco no olho para que ele
nunca mais esquecesse!!!"

A cada bolacha que ela pegava, o homem também pegava
uma. Aquilo a deixava tão indignada que não conseguia
nem reagir. Quando restava apenas uma bolacha, ela
pensou:

"Ah. O que será que este abusado vai fazer agora?"
Então o homem dividiu a última bolacha ao meio,
deixando a outra metade para ela.
Ah!!! Aquilo era demais !!! Ela estava bufando de
raiva ! Então, ela pegou o seu livro e as suas coisas
e se dirigiu ao local de embarque.

Quando ela se sentou, confortavelmente, numa poltrona
já no interior do avião olhou dentro da bolsa para
pegar uma caneta, e, para sua surpresa, o pacote de
bolachas estava lá... ainda intacto, fechadinho !!!

Ela sentiu tanta vergonha! Só então ela percebeu que a
errada era ela sempre tão distraída! Ela havia se
esquecido que suas bolachas estavam guardadas, dentro
da sua bolsa....

O homem havia dividido as bolachas dele sem se sentir
indignado, nervoso ou revoltado, enquanto ela tinha
ficado muito transtornada, pensando estar dividindo as
dela com ele.

E já não havia mais tempo para se explicar... nem para
pedir desculpas!

Quantas vezes, em nossa vida, nós é que estamos
comendo as bolachas dos outros, e não temos a
consciência disto?

Antes de concluir, observe melhor!

Talvez as coisas não sejam exatamente como você pensa!


Não pense o que não sabe sobre as pessoas.

Existem quatro coisas na vida que não se recuperam:


- a pedra, depois de atirada;
- a palavra, depois de proferida;
- a ocasião, depois de perdida;
- e o tempo, depois de passado".

Re: Contos e parábolas
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 30 de October de 2006 23:54

As Pontes da União

Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito.

Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado.

Mas agora tudo havia mudado. O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio.
Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta.

- Estou procurando trabalho, disse ele.Talvez você tenha algum serviço para mim.

- Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda ali, além do riacho? É do meu vizinho.

Na realidade do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca bem alta.

- Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro. Mostre-me onde estão a pá e os pregos.

O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade.

O homem ficou ali cortando, medindo, trabalhando o dia inteiro.

Quando o fazendeiro chegou, nao acreditou no que viu: em vez de cerca, uma ponte foi construida ali, ligando as duas margens do riacho.

Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou:

- Voce foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe contei.

Mas as surpresas nao pararam ai. Ao olhar novamente para a ponte viu o seu irmão se aproximando de braços abertos.

Por um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio.

O irmão mais novo então falou:

- Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois do que eu lhe disse.

De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na direção do outro e abraçaram-se, chorando no meio da ponte. O carpinteiro que fez o trabalho, partiu com sua caixa de ferramentas.

- Espere, fique conosco! Tenho outros trabalhos para você.

E o carpinteiro respondeu:

- Eu adoraria, mas tenho outras pontes a construir...

Já pensou como as coisas seriam mais fáceis se parássemos de construir cercas e muros e passássemos a construir pontes com nossos familiares, amigos, colegas do trabalho e principalmente nossos inimigos...



O que você está esperando? Que tal começar agora !!!

Pensamento:

"A única vez que você não pode falhar é na última vez que tentar."

Charles Kattering

Obs.: "Que exista sempre essa ponte que nos une."

Re: Contos e parábolas
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 31 de October de 2006 00:01

A Importância do Perdão

O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal para fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.

Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:


- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito aquilo comigo.
Desejo tudo de ruim para ele.
Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar:


- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.
O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado. Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:


- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.
O menino achou que seria uma brincadeira divertida e passou mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:
- Filho como está se sentindo agora?
- Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.


O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:
- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.
O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Zeca só conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então lhe diz ternamente:


- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você.
O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos.

Cuidado com seus pensamentos, eles se transformam em palavras;
Cuidado com suas palavras, elas se transformam em ações;
Cuidado com suas ações, elas se transformam em hábitos;
Cuidado com seus hábitos, eles moldam o seu caráter;
Cuidado com seu caráter, ele controla o seu destino.

Re: Contos e parábolas
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 31 de October de 2006 00:02

CRISTO E EU
Eu, peregrino. Ele o caminho.

Eu, a pergunta. Ele a resposta.

Eu, a sede. Ele a fonte.

Eu, tão fraco. Ele a forca.

Eu, as trevas. Ele a luz.

Eu, o pecado. Ele o perdão.

Eu, a luta. Ele a vitória.

Eu, o inverno. Ele o sol.

Eu, doente. Ele o milagre.

Eu, o grão de trigo. Ele o pão.

Eu, a procura. Ele, o endereço.

Meu passado e meu presente:
em suas mãos.

Meu futuro: todo dele.

Eu, no tempo...

E CRISTO a Eternidade

Re: Contos e parábolas
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 08 de November de 2006 04:46

Agir com gentileza



O sol e o vento discutiam sobre qual dos dois era o mais forte. O vento disse:

- Provarei que sou o mais forte. Vê aquela mulher que vem lá embaixo com um lenço azul no pescoço? Vou mostrar como posso fazer com que ela tire o lenço mais depressa do que você.

O sol aceitou a aposta e recolheu-se atrás de uma nuvem. O vento começou a soprar até quase se tornar um furacão, mas quanto mais ele soprava, mais a mulher segurava o lenço junto a si. Finalmente, o vento acalmou-se e desistiu de soprar.

Logo após, o sol saiu de trás da nuvem e sorriu bondosamente para a mulher. Imediatamente ela esfregou o rosto e tirou o lenço do pescoço. O sol disse, então, ao vento:

- Lembre-se disso: "A gentileza e a amizade são sempre mais fortes que a fúria e a força".

Procuremos ser atenciosos e amorosos com as pessoas que nos rodeiam ou mesmo com aquelas pessoas que passam pela nossa vida apenas por um momento. Pois pela Graça Divina todos nós somos a semelhança de Deus!!!

Re: Contos e parábolas
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 08 de November de 2006 15:48

O valor do perdão



Um homem que trabalhava nas minas de carvão conversava com um padre dizendo:

- Eu gostaria muito de conseguir crer que Deus pode perdoar todos os meus pecados. Mas eu não consigo aceitar a idéia de que tudo o que eu preciso fazer é arrepender-me e confiar n'Ele. É muito barato!

Ao que o padre respondeu:

- Meu amigo, você foi trabalhar hoje?
- Sim!
- Você pagou alguma coisa para sair do buraco da mina?

- É claro que não! Não me custou nada. Eu só tive que entrar no elevador da mina e eles me alçaram para a superfície.

Ao que o padre perguntou:
- Você não ficou com medo de confiar naquele elevador? Pois o custo para você sair da mina foi muito barato!

Então com um sorriso o homem exclamou:
- Não, é claro que não. A viagem de elevador foi de graça. Mas a empresa gastou muito dinheiro para construir um elevador seguro para nos tirar da mina.

Finalmente o homem pode entender que o perdão dos pecados é de graça, mas foi pago um preço altíssimo pelo Filho de Deus, Jesus Cristo, Ele deu todo o seu sangue por cada pessoa.

Sem nunca ter pecado Jesus deu a sua vida por pecadores como eu e você. Ele veio do céu a Terra e morreu na cruz para que "todo aquele que nEle crê não morra mas tenha a vida eterna".

Re: Contos e parábolas
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 25 de December de 2006 04:54

Um conto: O nosso anjinho

Era preciso que um filho tivesse alguma coragem ou fosse muito descarado, para fazer à mãe esta pergunta: algum filho morreu?

.
Conto de Natal

1. Era preciso que um filho tivesse alguma coragem ou fosse muito descarado, para fazer à mãe esta pergunta. Nascido nesse meio, já era padre e passava muito dos trinta quando me atrevi a perguntar à minha: Ó Mãe, vossemecê só teve mesmo nove filhos, ou houve mais algum que morreu?
Estávamos os dois sentados no banco de pedra debaixo da pequena japoneira, junto ao tanque do quintal. E ainda hoje suspendo a respiração ao evocar aquele silêncio breve da minha mãe, que me pareceu eterno.
De repente, o nosso espaço natural tornou-se tão sagrado como se eu ali tivesse dito as palavras da consagração!
Depois, o rosto já octogenário da minha Mãe iluminou-se, num sorriso. E voltando os olhos para um além indefinido, respondeu-me num tom semelhante ao dos anjos em Belém:
– Temos lá um anjinho...

2. Então, pausadamente, degustando bem cada palavra, contou-me que fora a segunda. Aconteceu na véspera de Natal, em 1919. Andava ela no sétimo mês, mês perfeito segundo a Bíblia, mas arriscado segundo a medicina.
Caiu pelas escadas de pedra que davam da cozinha para o quintal, quando descia ao celeiro a buscar batatas para o jantar. Boa mulher e mãe, não disse nada para não estragar a consoada ao marido. E de manhã, escusou-se com o seu estado e com a pequenina Maria da Glória, nascida em 27 de Junho do ano anterior, para não ir à Missa.
Quando o ti Zé Morgado voltou, já era pai duas vezes. Mas a breve alegria foi abafada pelo sobressalto do cristão: logo foi à procura de padrinhos e correu com a bebé nos braços para ela ser baptizada na igreja.
– Puseram-lhe o nome de Maria, fez-me saber a Mãe. O mesmo de outra Maria, a Virgem-Mãe que, muitos séculos antes, tinha dado à luz o Deus-Menino, supostamente nessa noite.
– Não chegou a mamar e nem sequer chorava; só chiava, de tão fraquinha - recordou, ainda, a minha Mãe.

3. A Maria partiu deste mundo «com trinta e cinco horas de vida», como diz o certificado de óbito no dia seguinte. Um erro; pois, ao nascer, ela já tinha sete meses vividos no seio materno. Celebrou assim, em menos de quarenta e oito horas, o seu Natal e a sua Páscoa. Ou um redobrado Natal, pois dies natalis, dia do nascimento chama a Igreja ao da morte de um cristão.
Veio apenas dizer “olá” da parte do Deus da Vida, e inscrever o seu nome na Árvore Genealógica da nossa Família, onde continua viva. E veio dizer à minha Mãe que não lamentasse o trabalho de a trazer sete meses no ventre para tê-la apenas dia e meio nos braços, pois a sua vida não se perdia com o tempo: continuava na eternidade, que doutro modo não poderia ter.
É lá que ela espera os outros nove irmãos. Um dia estaremos de novo todos juntos, com os pais, à mesma lareira, como estão muitas famílias neste Natal. Cada um de nós terá muitas histórias da sua vida para contar. Mas as dela vão ser as mais bonitas e originais, porque têm todas a ver com Deus, com os santos e com os anjos do Céu.

Ela já me conhece muito bem. Mas só então é que eu, o último dos dez, a vou conhecer. E vou-lhe contar como era o nosso Natal sem ela:
– Sabes, mana, a partir do dia em que fiz aquela pergunta à nossa Mãe, apercebi-me de que, na noite de Natal, ela sentava sempre mais alguém à mesa do coração.
No seu rosto pairava uma estrela, que lhe acendia os olhos de luz diferente. E pelos seus cabelos desciam revoadas de anjos trazendo “o nosso anjinho” ao colo e polvilhando de neve os pratos dos mexidos, das rabanadas e da aletria. Por isso eram tão doces e sabiam tão bem!
Desculpa, Maria. A gente não falava de ti, porque nem sabíamos que tu existias! Mas aquela noite, para nós, era um céu aberto…
.
Nacional | Lopes Morgado| 22/12/2006 | 13:00 | 3651 Caracteres

Re: Contos e parábolas
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 25 de December de 2006 19:56

24 Dezembro 2006
Como teria nascido Jesus

Belo texto de Maria Valtorta, mística italiana, atribuído a revelações privadas. Sem que queiramos tomar posição a respeito de sua autenticidade, apresentamos como leitura que pode ser edificante.


Vejo ainda o interior deste pobre refúgio pedregoso, onde, compartilhando a sorte dos animais, Maria e José encontraram asilo.
A pequena fogueira vai-se apagando, tal como vai adormecendo o seu guardião.

Maria levanta docemente a cabeça da almofada e olha. Ela vê José, com a cabeça inclinada sobre o peito, como se refletisse, e pensa que a fadiga triunfou sobre a sua vontade de permanecer acordado. Ela age com um grato e doce sorriso.

Fazendo menos barulho do que o que poderia ser feito por uma borboleta pousando numa rosa, ela senta-se e depois ajoelha-se. Reza com um sorriso radioso no seu rosto. Reza com os braços estendidos - não precisamente em cruz, mas quase -, com as palmas das mãos dirigidas para o alto e para a frente, não parecendo fatigada com esta dolorosa postura. Depois, prostra-se com o rosto sobre o feno, ainda numa oração mais profunda. Uma oração prolongada.

José acorda. Ele vê o fogo quase a apagar-se e o estábulo mergulhado na escuridão. Lança um punhado de ramitos e as chamas revitalizam-se. Então ele junta ramos mais grossos, depois ainda mais volumosos, que o frio deve ser intenso, o frio da noite invernosa e tranquila que penetra por várias partes dessas ruínas.

O pobre José, muito perto que está da porta - chamemos assim à abertura que o seu manto procura tapar -, deve estar gelado. Aproxima as mãos das chamas, descalça as sandálias e aquece-se. Quando o lume está bem ateado e a sua claridade é boa, volta-se. Não vê ninguém, nem mesmo a brancura do véu de Maria, que traçava uma linha clara sobre o fundo escuro. Levanta-se e lentamente aproxima-se da encherga.
...

Maria levanta a cabeça, como chamada pelo Céu, e ajoelha-se novamente. Oh, como isto é maravilhoso! Ela levanta a cabeça, que parece resplandecer com a luz branca da Lua, e é transfigurada com um sorriso angélico. Que é que ela vê? Quem é que ela espera? Que é que ela sente? Só ela poderia dizer aquilo que vê, entende e sente, na hora fulgurante da sua Maternidade.

Dou-me somente conta que à volta dela a luz cresce, cresce, cresce. Dir-se-ia que essa luz desce do Céu, que ela emana das pobres coisas que a rodeiam, que ela emana sobretudo dela própria. O seu vestido, de azul carregado, tem presentemente a cor dum azul de doçura celestial, de miosotis; as mãos e a cara parecem azuladas, como se estivessem debaixo do fogo de uma imensa e clara safira. Esta cor lembra-me, embora mais ligeiramente, aquela que observei no santo Paraíso, e também a da visão da chegada dos Magos. Ela difunde-se cada vez mais sobre as coisas e revela-as, purifica-as, comunicando-lhes o seu esplendor.

A luz desprende-se cada vez mais do corpo de Maria, absorve a luz da Lua, e dir-se-ia que atrai sobre ela tudo o que pode descer do Céu. Apesar disso, é ela que é depositária da Luz, aquela que gera a própria Luz ao Mundo. E esta radiosa, irresistível, imensa e eterna Luz Divina, que vai ser dada ao Mundo, anuncia-se como uma alvorada, um esplendor de luz, um coração de átomos luminosos que crescem, que rebentam como uma maré que sobe em ondas e desce em torrentes, desenrolando-se como uma vela.
...

Cada pedra é um bloco de prata, cada fissura uma claridade opalina, cada teia de aranha um brocado de prata e diamantes. Um lagarto gordo, entre dois blocos de pedra, parece um colar de esmeraldas esquecido por uma rainha; um cacho de morcegos gordinhos assemelha-se à preciosa claridade do ónix.

Do feno que pende da manjedoura, a parte mais alta já não é erva, são fios de prata pura e ondulam com a graça dos cabelos flutuando ao vento. A manjedoura inferior, em madeira grosseira, tornou-se um bloco de prata fulgurante. As paredes estão cobertas de um brocado, onde a brancura da seda desaparece debaixo dum bordado de pérolas em relevo. E o chão... o que é agora o chão? Um cristal iluminado por uma luz branca. As pedras parecem rosas luminosas, lançadas sobre o chão em sinal de homenagem; e os buracos, preciosas taças, donde se desprendem aromas e perfumes.

A luminosidade cresce cada vez mais e os meus olhos não a podem suportar. Nela, como absorvida por um véu de luz incandescente, desaparece a Virgem... e daí emerge a Mãe. Sim, quando a luz se torna suportável para os meus olhos, eu vejo Maria já com o seu encantador Filhinho nos braços!
...

José - que estava extasiado, rezava com tanta intensidade que se tinha abstraído de tudo o que o rodeava - estremeceu e, por entre os seus dedos com os quais tapava a cara, nota a filtragem duma luz desconhecida. Descobre o rosto, levanta a cabeça e volta-se. O boi de pé esconde Maria, mas ela chama-o carinhosamente: "José, vem".

José apressa-se, mas perante aquele maravilhoso espectáculo, pára, mas logo, como que acometido de profunda reverência, vai prostrar-se de joelhos diante do Menino ao colo de Maria.
...

Depois, Maria inclina-se e diz-lhe: "Toma, José". E ela oferece-lhe a Criancinha.

"Eu? A mim? Oh, não! Eu não sou digno!" José está trémulo e hesitante com a ideia de tocar no Deus Menino.

E Maria insiste, sorrindo: "Tu és muito digno. Ninguém o é mais que tu. É por isso que Deus te escolheu. "Toma-O, José, e segura-O enquanto eu procuro as faixas".

José, com muita delicadeza e reverência, estende os braços e agarra no Pequenino rechonchudo, que chora porque tem frio. Quando ele O tem nos braços, não insiste na intenção de O afastar de si devido ao respeito. Aperta-O contra o seu coração e desabafa, dizendo: "Oh, Senhor! Meu Deus!" E inclina-se para beijar os seus pezinhos, mas sente-os gelados.
...

José pega num grosso manto feito de lã azul, prepara-o e coloca-o na manjedoura. A primeira cama do Salvador está pronta. E a Mãe, com o seu cuidadoso andar, leva-O e coloca-O na manjedoura, cobrindo-O com o manto, que ela coloca também em volta da cabecinha nua aconchegada ao feno.

Só fica a descoberto o pequenino rosto, do tamanho de um punho, e os santos Esposos, extasiados e radiantes, admiram o primeiro sono de Deus Menino. O calor das lãs e do feno pararam o choro e trouxeram o sono ao doce Jesus...

Re: Contos e parábolas
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 07 de January de 2007 23:29

A Porta Mais Larga do Mundo

Conta-se que um dia um homem parou na frente do pequeno bar, tirou do bolso um metro, mediu a porta e falou em voz alta: dois metros de altura por oitenta centímetros de largura.

Admirado mediu-a de novo.

Como se duvidasse das medidas que obteve, mediu-a pela terceira vez. E assim tornou a medi-la várias vezes.

Curiosas, as pessoas que por ali passavam começaram a parar.

Primeiro um pequeno grupo, depois um grupo maior, por fim uma multidão.

Voltando-se para os curiosos o homem exclamou, visivelmente impressionado: "parece mentira!" esta porta mede apenas dois metros de altura e oitenta centímetros de largura, no entanto, por ela passou todo o meu dinheiro, meu carro, o pão dos meus filhos; passaram os meus móveis, a minha casa com terreno.

E não foram só os bens materiais. Por ela também passou a minha saúde, passaram as esperanças da minha esposa, passou toda a felicidade do meu lar...

Além disso, passou também a minha dignidade, a minha honra, os meus sonhos, meus planos...

Sim, senhores, todos os meus planos de construir uma família feliz, passaram por esta porta, dia após dia... gole por gole.

Hoje eu não tenho mais nada... Nem família, nem saúde, nem esperança.

Mas quando passo pela frente desta porta, ainda ouço o chamado daquela que é a responsável pela minha desgraça...

Ela ainda me chama insistentemente...

Só mais um trago! Só hoje! Uma dose, apenas!

Ainda escuto suas sugestões em tom de zombaria: "você bebe socialmente, lembra-se?"

Sim, essa era a senha. Essa era a isca. Esse era o engodo.

E mais uma vez eu caía na armadilha dizendo comigo mesmo: "quando eu quiser, eu paro".

Isso é o que muita gente pensa, mas só pensa...

Eu comecei com um cálice, mas hoje a bebida me dominou por completo.

Hoje eu sou um trapo humano... E a bebida, bem, a bebida continua fazendo as suas vítimas.

Por isso é que eu lhes digo, senhores: esta porta é a porta mais larga do mundo! Ela tem enganado muita gente...

Por esta porta, que pode ser chamada de porta do vício, de aparência tão estreita, pode passar tudo o que se tem de mais caro na vida.

Re: Contos e parábolas
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 11 de January de 2007 15:02

A Verdade... Sempre

"Pelo que deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o
seu próximo, pois somos membros uns dos outros" (Efésios
4:25).

Artur, estava fechando o seu estabelecimento
quando a sra. Arlete, uma freguesa, entrou e lhe
perguntou se tinha peito de frango. Artur
pegou o último pedaço que possuía. Colocando-o sobre a
balança, disse à senhora: "Pesa 800 gramas, Dona Arlete. São
dois reais e 40 centavos." "Estou achando muito pequeno. O
senhor não tem um maior?" O senhor voltou trazendo o mesmo pedaço. Colocou novamente sobre a
balança e disse: "Este tem um quilo e 200 gramas e custa
três reais e sessenta centavos." Sem ficar satisfeita, a
freguesa disse: "Eu vou levar os dois pedaços!" Artur ficou
mudo. Ele havia sido apanhado em uma mentira.

Como tem sido o nosso testemunho em relação ao que fazemos e
falamos? O Senhor Jesus tem nos ensinado que a mentira vem
do maligno e que, como filhos de Deus, devemos estar
fundamentados sempre na verdade. Ele mesmo nos deixou a
palavra: "Eu sou a verdade" e quando agimos de maneira
diferente, envergonhamos o Seu nome e entristecemos o Seu
coração.

Quando agimos falsamente, estamos confessando que somos
hipócritas e que não temos qualquer compromisso com o Senhor
que nos recebeu de braços abertos, perdoou os nossos pecados
e escreveu o nosso nome no Livro do Céu. Precisamos
compreender que, mesmo que nos coloquemos diante de nosso
próximo com artimanhas e palavras enganosas, jamais
poderemos escapar ao olhar de nosso Deus, que tudo sabe e
tudo vê.

O verdadeiro cristão procura se colocar na presença do
Senhor, com temor, mãos limpas e coração puro. Ele sabe que
o Senhor é santo e que precisa igualmente ser santo em tudo
que faz e fala. Ele se firma na verdade e o brilho de Cristo
resplandece em todas as suas atitudes.

Não se deixe iludir pelas armadilhas do maligno. Resista-o e
será grande a sua bênção.

Re: Contos e parábolas
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 16 de January de 2007 15:19

Contos e parábolas


Viajamos no mesmo barco

Coisas más não acontecem só a pessoas más.
As catástrofes naturais quando chegam não contam, não escolhem,
elas saem arrasando tudo o que está pela frente.

Compreender o mal, a injustiça, a miséria, as dores, as quase
insuportáveis perdas, o desabrigo, a gente não compreende.
Não nos ensinaram tal ciência de ter o coração assim tão perfeito
e a alma tão aberta.
Por isso choramos tanto.
E clamamos misericórdia ao Pai.
Tomamos consciência da nossa pequenez e dependência de uma força
superior e ilimitada e nos curvamos.

"Os sofrimentos e as dores nos aproximam de Deus e tocam os corações
de outras pessoas", que não podem e nem devem ficar indiferentes,
por que a verdade é que estamos todos navegando nesse mesmo barco,
que ora balança, ora se aquieta, sempre independente da nossa
vontade.
Mas obstáculos não são pontos finais, nem muros sem saída.

Quando se perde tudo, mas que a vida não se perde, é que alguma
coisa ainda há pela frente.
As coisas que não podemos evitar, vamos recebê-las e aprenderemos
a reconstruir com o que nos sobra.
Colamos um pedaço aqui e outro ali, refazemos a vida e refazemos o
mundo, afinal, se ele existe é por que existimos e nossa cruz não
será assim tão pesada, se sabemos que temos alguém que nos ajuda a
carregá-la.

Letícia Thompson

Re: Contos e parábolas
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 27 de March de 2007 05:10

Um homem de idade já bem avançada veio à Clínica onde trabalho, para
fazer um curativo na mão ferida. Estava apressado, dizendo-se
atrasado para um compromisso, e enquanto o tratava perguntei-lhe
sobre qual o motivo da pressa. Ele me disse que precisava ir a um
asilo de anciãos para, como sempre, tomar o café da manhã com sua
mulher que estava internada lá. Disse-me que ela já estava há algum
tempo nesse lugar porque tinha um Alzeimer bastante avançado.
Enquanto acabava de fazer o curativo, perguntei-lhe se ela não se
alarmaria pelo fato de ele estar chegando mais tarde. - Não, ele
disse. Ela já não sabe quem eu sou. Faz quase cinco anos que não me
reconhece. Estranhando, lhe perguntei: - Mas se ela já não sabe quem
o senhor é, porque essa necessidade de estar com ela todas as
manhãs? Ele sorriu e dando-me uma palmadinha na mão, disse: - É .
Ela não sabe quem eu sou, mas eu contudo sei muito bem quem é ela.
Meus olhos lacrimejaram enquanto ele saía e eu pensei: Essa é a
classe de amor que eu quero para a minha vida.

(Autor desconhecido)

Re: Contos e parábolas
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 26 de April de 2007 16:29

Falando Alto Sem Abrir A Boca

"aquele que diz estar nele, também deve andar como ele andou" (1 João 2:6).

Um homem, enquanto trabalhava em uma loja de calçados, notou que do lado de fora, sob uma temperatura fria, um pequeno menino, descalço, se mantinha à porta de uma padaria próxima à sua loja, buscando aproveitar um pouco o ar quente que
vinha de lá. Ele não sabia o que poderia fazer diante daquela situação. Enquanto olhava para o menino, viu aproximar-se uma senhora que parou e conversou um pouco com a criança. Logo a seguir ela o pegou pela mão e trouxe até à sapataria onde lhe comprou sapatos e meias. O menino, virando-se para a mulher, perguntou: "A senhora é esposa de Deus?" Ela respondeu: "Não, meu filho, sou apenas uma de suas filhas." "Bem, eu sabia que a senhora era parente dele." O vendedor observou quando a criança agradeceu à senhora e partiu. Aquela senhora desconhecida era um canal de bênçãos na causa de Cristo e tanto o menino como o homem da sapataria puderam testemunhar as qualidades cristãs que brilhavam através de sua vida.

Às vezes agimos de maneira a conduzir pessoas à presença de Deus sem o percebermos. Aquela mulher não levou o pequeno garoto a uma igreja ou disse a ele que precisava de salvação. Com muito amor pregou uma mensagem que tocou tanto
o coração do menino como o do vendedor.

Há quanto tempo não deixamos que os dons do Espírito de Deus se manifestem em nossas vidas? Quando foi a última vez que agimos, diante de estranhos, de tal forma que estes nos disseram: "Você tem o brilho do Senhor em seu rosto?"

É muito triste ouvirmos frases como: "Você é um cristão? Eu não sabia!" Isso apenas comprova que de nada adianta irmos todos os domingos à igreja, participarmos de todas as reuniões, cantarmos com os jovens ou mesmo no Coral, se as nossas atitudes continuam as mesmas do tempo em que andávamos longe de Deus, sem salvação. De que adianta ...

Chegou à minha caixa de correio!

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