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ANGLICANA
Escrito por: JOAO MARIA VIANEI AMORIM (IP registado)
Data: 30 de April de 2011 20:45

A igreja Anglicana está para unir com a igreja catolica, vejo noticia que alguns anglicanos querem ir para igreja catolica, mas sem deixar a tradição da igreja anglicana, isto e verdade.

Re: ANGLICANA
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 02 de May de 2011 19:25

Será muito dificil uma união, tendo em atenção o problema da ordenação sacerdotal de mulheres, cujo assunto foi encerrrado com um definitivo e irreformável NÃO, pelo beato João Paulo II.

Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo (S. Agostinho, Confissões)

Re: ANGLICANA
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 22 de November de 2011 11:49

Citação:
Rui Vieira
Será muito dificil uma união, tendo em atenção o problema da ordenação sacerdotal de mulheres, cujo assunto foi encerrrado com um definitivo e irreformável NÃO, pelo beato João Paulo II.

Não existe nenhum definitivo e irreformável não quanto à ordenação das mulheres.

João (JMA)

Re: ANGLICANA
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 24 de November de 2011 00:34

Sim, existe.

Está aqui - [www.vatican.va]

"Portanto, para que seja excluída qualquer dúvida em assunto da máxima importância, que pertence à própria constituição divina da Igreja, em virtude do meu ministério de confirmar os irmãos (cfr Lc 22,32), declaro que a Igreja não tem absolutamente a faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres, e que esta sentença deve ser considerada como definitiva por todos os fiéis da Igreja."

Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo (S. Agostinho, Confissões)

Re: ANGLICANA
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 25 de November de 2011 09:27

Tudo é definitivo até ser mudado.
Onde está o irreformável?

João (JMA)

Re: ANGLICANA
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 25 de November de 2011 11:44

Bom dia.

Na Igreja, o que é declarado definitivo, não muda.
Daí ser irreformável.

Acresce que não vou entrar aqui em debate se o definitivo muda ou não muda.
Apresentei-lhe o documento que me pediu, e que lhe diz que a discussão sobre esse tema está definitivamente encerrada.

E encerrada está, para mim, esta questão

Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo (S. Agostinho, Confissões)

Re: ANGLICANA
Escrito por: Epafras (IP registado)
Data: 25 de November de 2011 16:04

É a questão da lista infalível de ensinamentos infalíveis

Re: ANGLICANA
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 25 de November de 2011 19:05

Não.

Essa questão é a do canon que, sendo infalivel, foi discernido de modo falivel, ou então a questão de se perceber como é que uma lista pode ser uma lista falivel de livros infaliveis.

Nem voce nem nenhum da sua turma me explicou, até hoje, como é que o canon é infalivel.

Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo (S. Agostinho, Confissões)

Re: ANGLICANA
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 30 de November de 2011 17:53

A infalibilidade da Igreja é apenas para Dogmas de Fé.

Não é claramente o caso.

A missa em latim também era definitiva e foi o que se viu.

Porque não era nenhum dogma de fé.

Em lado nenhum está escrito que o sacerdócio só masculino é dogma de fé. Menos ainda na Bíblia.

Pela simples razão que não é dogma nenhum.

João (JMA)

Re: ANGLICANA
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 30 de November de 2011 23:15

Citação:
CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ
RESPOSTA À DÚVIDA SOBRE A DOUTRINA
DA CARTA APOSTÓLICA
«ORDINATIO SACERDOTALIS» *



Dúvida: Se a doutrina, segundo a qual a Igreja não tem faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres, proposta como definitiva na Carta Apostólica «Ordinatio sacerdotalis», deve ser considerada pertencente ao depósito da fé.

Resposta: Afirmativa.

Esta doutrina exige um assentimento definitivo, já que, fundada na Palavra de Deus escrita e constantemente conservada e aplicada na Tradição da Igreja desde o início, é proposta infalivelmente pelo magistério ordinário e universal (cf. Conc. Vaticano II, Const. dogm. Lumen gentium, 25, 2). Portanto, nas presentes circunstâncias, o Sumo Pontífice, no exercício de seu ministério próprio de confirmar os irmãos (cf. Lc. 22, 32), propôs a mesma doutrina, com uma declaração formal, afirmando explicitamente o que deve ser mantido sempre, em todas as partes e por todos os fiéis, enquanto pertencente ao depósito da fé.

O Sumo Pontífice João Paulo II, durante a Audiência concedida ao abaixo assinado Cardeal Prefeito, aprovou a presente Resposta, decidida na reunião ordinária desta Congregação, e ordenou sua publicação.

Roma, da Sede da Congregação para a Doutrina da Fé, aos 28 de Outubro de 1995



Joseph Cardeal Ratzinger
Prefeito

Tarcisio Bertone, S.D.B.
Arcebispo Emérito de Vercelli
Secretário



* L’Osservatore Romano, Edição semanal, N. 47, 25 de Novembro de 1995, Pág. 10 (574) = AAS 87 (1995), 111.







[www.vatican.va]



Editado 1 vezes. Última edição em 30/11/2011 23:15 por Rui Vieira.

Re: ANGLICANA
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 30 de November de 2011 23:29

Citação:
Diante deste preciso ato magisterial do Romano Pontífice, explicitamente endereçada a toda a Igreja Católica, todos os fiéis são obrigados a dar o seu assenso à doutrina nele enunciada. E é com este propósito que a Congregação para a Doutrina da Fé, com a aprovação do Papa, deu uma resposta oficial sobre a natureza deste assenso. Trata-se de um pleno assenso definitivo, quer dizer, irrevocável, a uma doutrina proposta infalivelmente pela Igreja. Com efeito, como explica a Resposta, este caráter definitivo deriva da verdade da própria doutrina porque, fundada na Palavra de Deus escrita e constantemente mantida e aplicada na Tradição da Igreja, foi proposta infalivelmente pelo Magistério ordinário universal (cf. Const. Lumen gentium, 25). Por isso, a Resposta precisa que esta doutrina pertence ao depósito da fé da Igreja. Deve ser, portanto, sublinhado que o caráter definitivo e infalível deste ensinamento da Igreja não nasceu da Carta Ordinatio Sacerdotalis. Nela, como explica também a resposta da Congregação para a Doutrina da Fé, o Romano Pontífice, tendo em conta as circunstâncias atuais, confirmou a mesma doutrina mediante uma declaração formal, enunciando de modo quod semper, quod ubique et quod ab omnibus tenendum est, utpote ad fidei depositum pertinens. Neste caso, um ato do Magistério ordinário pontifício, em si mesmo não infalível, atesta o caráter infalível do ensinamento de uma doutrina já em possesso da Igreja.

[www.vatican.va]



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