perguntaram-me recentemente se o pároco pode ficar com o dinheiro dos custos do matrimónio, ou de outros serviços. Pode? Eu penso que não, que esses custos devem ser revertidos a favor da comissão de culto da capela/Igreja ou do conselho económico da paróquia, de onde ele recebe o seu salário.
Embora alguns padres o aceitem, isso não me parece ético, nos tempos atuais em que o padre recebe um salário, pelos seus serviços em favor da paróquia. Noutros tempos isso podia acontecer, mas o salário nesse aspecto até veio clarificar e moralizar essa situação.
Quando trabalhei como secretário do pároco,durante as férias do seminário, ele recebia os valores dos custos. Apenas os recebe, mas não fica com eles para seu uso pessoal. Vai para a a conta bancária da paróquia, administrada por duas pessoas: o pároco e um membro da comissão económica. Nennhum dos dois pode trabalhar a conta sem o aval do outro.
Para além do seu salário, o sacerdote recebe um estipêndio por cada missa celebrada.
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