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Re: Afinal para a Igreja não somos todos iguais
Escrito por: Manuel Pires (IP registado)
Data: 19 de March de 2007 17:57

Afinal «para» a Igreja não somos todos iguais !

Eu digo e repito, mas afinal que ou qual Igreja !

Não quereriam antes dizer: «Na Igreja, não somos todos iguais».

Quem são a Igreja ?

Só o clero ?! O magistério clerical ?!

Não quero corrigir ninguém. Estou apenas a constatar !

(Foi: linguagem da tradição; ou deformação «profissional» ....)


Citação:

Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.




Editado 2 vezes. Última edição em 19/03/2007 17:59 por Manuel Pires.

Re: Afinal para a Igreja não somos todos iguais
Escrito por: Todeto (IP registado)
Data: 28 de March de 2007 18:29

So ha uma Igreja: a Santa Igreja Catolica Apostolica Romana.

Re: Afinal para a Igreja não somos todos iguais
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 28 de March de 2007 21:00

Caro Todeto:

Bem-vindo ao fórum. Faço votos de que já tenhas lido as regras de funcionamento, te sintas bem por cá e contribuas para debates construtivos e cordiais.

quando dizes que «só há uma Igreja: a Santa Igreja Católica Apostólica Romana» e sabendo que «Extra Ecclesiam Nulla Salus» («Fora da Igreja não há salvação»), consideras que só se salvam os católicos romanos?

Alef

Re: Afinal para a Igreja não somos todos iguais
Escrito por: Epafras (IP registado)
Data: 21 de April de 2007 15:12

Acabei de tropeçar no «catecismo de São Pio X» enquanto fazia uma pesquisa no Google. Vou colocar a seguir um excerto deste catecismo, que data de princípios do século XX, que expõe de modo sucinto e preciso a forma como doutrina católica entende o aforismo «Fora da Igreja não há salvação». Chamo a atenção para o ponto 168 onde se diz expressamente que "Fora da Igreja Católica, Apostólica, Romana, ninguém pode salvar-se." Ainda assim, apesar desta afirmação, também se pode notar que uma pessoa que esteja fora da Igreja Católica pode salvar-se. Há uma condição prevista para que isto suceda; está explicada no ponto 170.

Citação:
Catecismo de São Pio x

162) Como é constituída a Igreja de Jesus Cristo?

A Igreja de Jesus Cristo é constituída como uma sociedade verdadeira e perfeita. EnEla, como numa pessoa moral, podemos distinguir um corpo e uma alma.

163) Em que consiste a alma da Igreja?

A alma da Igreja consiste no que Ela tem de interior e de espiritual, isto é, a Fé, a Esperança, a Caridade, os dons da graça e do Espírito Santo, e todos os tesouros celestes que lhe provieram dos merecimentos de Cristo Redentor e dos Santos.

164) E o corpo da Igreja, em que consiste?

O corpo da Igreja consiste no que Ela tem de visível e de externo, quer na associação dos seus membros, quer no seu culto e no seu ministério de ensino, quer no seu governo e ordem externa.

165) Para nos salvarmos basta sermos de qualquer maneira membros da Igreja Católica?

Não basta para nos salvarmos o sermos de qualquer maneira membros da Igreja Católica, mas é preciso que sejamos seus membros vivos.

166) Quais são os membros vivos da Igreja?

Os membros vivos da Igreja são todos os justos e só eles, isto é, aqueles que estão atualmente em graça de Deus.

167) E quais são nEla os membros mortos?

Membros mortos da Igreja são os fiéis que estão em pecado mortal.

168) Pode alguém salvar-se fora da Igreja Católica, Apostólica, Romana?

Não. Fora da Igreja Católica, Apostólica, Romana, ninguém pode salvar-se, como
ninguém pôde salvar-se do dilúvio fora da arca de Noé, que era figura desta Igreja.

169) Como então se salvaram os antigos Patriarcas, os Profetas, e todos os outros justos do Antigo Testamento?

Todos os justos do Antigo Testamento se salvaram em virtude da fé que tinham
em Cristo que havia de vir, por meio da qual eles já pertenciam espiritualmente a esta
Igreja.

170) Mas quem se encontrasse, sem culpa sua, fora da Igreja, poderia salvar-se?

Quem, encontrando-se sem culpa sua - quer dizer, em boa fé - fora da Igreja, tivesse recebido o batismo, ou tivesse desejo, ao menos implícito, de o receber e além disso procurasse sinceramente a verdade, e cumprisse a vontade de Deus o melhor que pudesse, ainda que separado do corpo da Igreja, estaria unido à alma dEla, e portanto no caminho da salvação.

171) E quem, sendo muito embora membro da Igreja Católica, não pusesse em prática os seus ensinamentos, salvar-se-ia?

Quem, sendo muito embora membro da Igreja Católica, não pusesse em prática os
seus ensinamentos, seria membro morto, e portanto não se salvaria, porque para a salvação de um adulto requer-se não só o Batismo e a fé, mas também as obras conformes à fé.

Fonte: www.presbiteros.com.br

Epafras

Re: Afinal para a Igreja não somos todos iguais
Escrito por: dina1 (IP registado)
Data: 26 de April de 2007 02:43

Qto à questão do Baptismo e dos padrinhos


O Cristianismo não é uma questão de sentimentalismo, mas de algo primordial e desconhecido por nós: o Amor de Deus. Ser cristão é responder a esse Amor, e nessa resposta começamos a dar os 1ºs passos na aprendizagem do amor. Se somos fiéis a Cristo, somos fiéis à Sua Igreja. Pecar todos pecamos, todos os dias, mas uma coisa é pecar, outra é saber que pecámos. Se pecamos sem saber não há culpa, mas se sabemos e não reconhecemos o pecado como atentado a Deus somos soberbos. Se reconhecemos o pecado e pedimos perdão procurando Deus para reparar o nosso coração que se extravia, vivemos a experiência e da humildade. O que é que isto tem a ver com o Baptismo e com os padrinhos? O padrinho de Baptismo não deve ser aquele que até gosta muito da criança, que lhe dá prendas e que, até eventualmente cuida dela em caso de doença ou morte dos pais (embora possa e até deva fazer tudo isto, se puder). O que o padrinho não deve negar à criança é o testemunho de fé - testemunho de vida e não de teorias. Ser cristão é assumir uma forma de vida, em que se aprende a discernir o que é mau e o que é bom e assumir as nossas acções como boas ou má. Quem diz que acredita na Igreja, mas nega com a boca as suas verdades não tem fé nesta Igreja, não é coerente, e quem não pratica o que a Igreja pede também não pode ensinar outro a seguir essa Igreja. Pois bem, os Padres também pecam, é certo. Mas a questão não é pecar ou não pecar, a questão é reconhecer o pecado como pecado, arrepender-se, confessar-se e mudar de vida. Não é fácil, mas é possível. Não se conseguindo, que se tenha pelo menos a humildade de aceitar a impossibilidade de receber sacramentos em circunstâncias como uma relação com outra pessoa havendo uma contracção de matrimónio não dissolvida. Permitir que se façam promessas em que não intençao de cumprimento não pode acontecer: transmitir a fé que não se possui é impossível, ninguém dá o que não tem. Há pessoas que se separaram do esposo/a com quem haviam contraído matrimónio e, por amor a Deus, não encetam nenhuma relação; outras abandonam a nova relação - nestes casos podem voltar aos sacramentos, etc. Outras mantem a tal "dupla relação": matrimónio perante Deus (esse selo indelével que não se pode apagar) e nova união pelo civil ou não e que aceitam submeter à Igreja sua mãe - lá está, há uma dificuldade em cumprir a palavra de Deus, mas uma humildade em aceitar as consequências sem protestar.Peço desculpa se as palavras são duras, mas a obstinação não nos deixa ver a verdade nem abrir o coração e enquanto a verdade não é encarada não nos libertamos do fardo que nos pesa. Há pecados que são mais explícitos que outros, daí este tipo de situações... se é visível não podemos fingir que não vemos, se está escondido há Um que tudo vê.O problema é que só a falta de solidez na fé nos leva a rejeitar "algumas coisas" na Igreja, porque não são ao nosso gosto, porque não concordamos, porque nos julgamos Deus. O católico é fiel à Igreja, quanto mais não seja pelo desejo profundo em obedecer-lhe, mesmo que não consiga, mas procurando fortalecer-se na frequência dos sacramentos, escuta da palavra - "aprendei a obedecer no sofrimento", dizia alguém. Todos escutamos palavras da Igreja que são duras: as que denunciam o nosso pecado. A via mais fácil é negar que isso seja pecado, que faça mal, que seja grave. A Igreja não foi feita à medida do homem, mas à medida de Deus para nos indicar o Caminho para a felicidade - somos felizes não por seguir o que julgamos que nos torna felizes, mas por seguir a Deus que é a própria felicidade.



Editado 2 vezes. Última edição em 26/04/2007 02:46 por dina1.

Re: Afinal para a Igreja não somos todos iguais
Escrito por: dina1 (IP registado)
Data: 26 de April de 2007 02:57

O que eu disse anteriormente não significa que eu concorde ou discorde com o facto de o Nuno ter sido impedido de ser padrinho de baptismo, só estava a tentar dizer por que razão é possível aceitar a decisão desse Padre que não o aceitou como Padrinho. Foi uma questão de zelo que deve ser aceite, ainda que o Nuno possa ser uma excelente pessoa, alguém que até fala de Deus e tenta fazer o bem. No entanto, há que fazer esta introspecção e não falar de legalismo quando apenas há um zelo - espero que este impedimento leve o Nuno a aproximar-se mais dos sacramentos e tentar encontrar respostas para as suas questões na escuta da Palavra de Deus na Missa - pois, de um mal Deus tira sempre um bem. A experiência negativa de ver frustrado seu anseio pode levá-lo a aproximar-se mais para melhor conhecer - o afastamento ou a aproximação são opção nossa, Deus está sempre perto. No entanto, não pude deixar de tocar a questão da importância do matrimónio, não querendo de forma nenhuma dizer que isso é um rótulo, porque acima de qualquer catalogação temos a dignidade de filhos de Deus.

Re: Afinal para a Igreja não somos todos iguais
Escrito por: lopessergio (IP registado)
Data: 04 de June de 2007 15:01

Ola a todos
Depois de uma leitura a todos os post aqui colocados, gostava de dizer que quanto á doutrina e a Lei ja foi muito e bem dissecada.
Quanto às condições de acesso ao Sacramento as condições também me parecem justas.
No entanto gostaria de saber, passado algum tempo, como foi a evolução do Baptizado e a relação com o seu padrinho, que me pareceu, pelo que li "padrinho" á força?
Sou casado e catequista, conheço muitos casos de divorciados que sofrem atrzmente a sua condição e por se sentirem marginalizados na Igreja, o que não é verdade a Igreja acolhe a todos em todas as condições, a Igreja partilha da ideia onde "existe pecado superabunda a Graça", é preciso caminhar nesta procura da Graça misericordiosa de Deus, que também se reflete na Igreja.
creio por outro lado que não podemos brincar ou comprar Sacramentos, se quem se aproxima de um Sacramento não o faz conscientemente, esse Sacramento não existe. Somo amados por Deus se não temos essa consciência não poderemos receber todas as Graças desse Amor, por ignorancia...
Por outro lado cada vez mais assisto a estas chantagens se o Paroco não fizer... eu arranjo outro Padre, o que é grave é que isto é verdade e consegue-se arranjar outro que faça o que o primeiro recusou. Mais uma vez volto Dizer não estamos num supeermercado onde por cada vontade se faz o que bem apetece, vivemos em Igreja e em Igreja celebramos e vivemos.
Gostava de perguntar onde estavam essas pessoas quando nas Dioceses se discutiram em Sinodos Diocesanos temas importantes como os Sacramentos e a vivência eclesial? Se calhar muito ocupadas em escrever nestes foruns nos somos Igreja desde que ela faça o que nos queremos.

Cumprimentos

Sérgio Lopes

Re: Afinal para a Igreja não somos todos iguais
Escrito por: Rita* (IP registado)
Data: 15 de June de 2007 19:00


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